Norberto Alves: «Não há dúvidas quanto ao último lançamento»

Treinador aceita decisão dos árbitros de anularem o triplo de Aaron Broussard sobre a buzina, mas deixa no ar que houve erros decisivos e espanta-se como a diferença de ressaltos a favor do Benfica não garantiu a vitória

«Não, não há qualquer dúvida quanto ao último lançamento [triplo de Aaron Broussard]. Foi decidido corretamente pelos árbitros», declarou o treinador do Benfica, Norberto Alves, após a partida da 8.ª jornada da Liga Betcic, em que o Sporting se manteve na liderança do campeonato com uma vitória por 91-88 após prolongamento e ganhou dois pontos de vantagem ao rival de Lisboa, que perdeu pela terceira vez, mas mantém-se na 2.ª posição. 

Um lançamento de três pontos, que daria a igualdade, mas por milésimos de segundo saiu da mão do base dos bicampeões para lá da buzina e da tabela se iluminar e que depois visionadas as imagens se confirmou não ser válido. «Quando os árbitros acertam, dizemos que acertaram. Quando roubámos a bola a poucos segundos do fim, que daria um contra-ataque que possivelmente daria a vitória… Quando não acertam, dizemos que não acertam. Não há problema nenhum», referiu ainda Norberto sem querer aprofundar no momento que considerará que não acertaram.  

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«Ainda que nada nada acabasse, ao intervalo [36-37] sentimos que poderíamos ter outro tipo de vantagem. Falhámos alguns lançamentos perto do cesto, temos de ser mais determinados em acabar esse tipo de lances». 

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«Depois, no 3.º período, não estivemos bem a defender, faltou agressividade, e eles encontraram bem os atiradores, que estavam com uma ótima percentagem. Para voltar ao jogo tivemos de jogar mais, com a dificuldade de já termos os postes de fora [Terrell Carter e Makram Romdhane]. Foi difícil. Num jogo normal, uma equipa que tem mais 22 ressaltos do que a outra, normalmente deveríamos ter ganho, o que deixa uma sensação de um vazio. Mas parabéns a quem ganhou», declarou o técnico das águas realçando que na folha estatística a luta das tabelas foi notoriamente favorável à sua equipa: 26 (3 of.)-48 (20 of.)

«Sim, no final do 4.º período procurámos envolver mais o Terrell Carter no pick and roll depois dos bloqueios diretos, encontrámo-lo bem, mas no prolongamento ele já não estava lá e tivemos de encontrar outras soluções. Na última bola antes do prolongamento, em que íamos claramente penetrar e eles estavam com faltas para bónus e mesmo que falhássemos tínhamos bónus, os jogadores – são eles que jogam – optaram por lançar de fora. O que havíamos desenhado era uma penetração. Houve alguma hesitação e estes jogos depois ganham-se por este tipo de pequenas coisas», disse ainda Norberto Alves.