«No balneário há uma tristeza enorme, mas a Argentina foi melhor»
Paulo Freitas fala aos jogadores da Seleção de hóquei em patins (FPP)

«No balneário há uma tristeza enorme, mas a Argentina foi melhor»

HÓQUEI EM PATINS31.03.202422:54

Paulo Freitas, selecionador português de hóquei em patins, após a derrota na final da Taça das Nações

A Seleção portuguesa de hóquei em patins falhou neste domingo a conquista da Taça das Nações de hóquei em patins, ao perder na final com a Argentina por 5-2.

Instantes depois de ter perdido a hipótese de revalidar o título que tinha conquistado em 2019 – depois disso a prova não voltou a realizar-se até este ano – o selecionador nacional reconhece que o rival foi mais forte no jogo decisivo.

«Em primeiro lugar, há que dar os parabéns à Argentina, que foi melhor do que nós. Entrámos bem no jogo, colocámos-lhes dificuldades, como tínhamos previsto, mas o 4-2 tirou-nos do jogo. Foi um erro grave, numa jogada para a qual estávamos alertados. E a partir daí foi muito complicado para nós. Andar atrás de jogadores com o perfil dos atletas argentinos é muito complicado», reconheceu.

Na prova que marcou a estreia do técnico no comando técnico da Seleção, Freitas assumiu a satisfação pela forma como os jogadores se apresentaram.

«Saio satisfeito pela entrega dos atletas. No balneário há uma tristeza enorme, mas temos de sair satisfeitos pelo que produzimos, ainda que tristes por não termos conseguido ganhar a competição», acrescentou.

O treinador de 55 anos reconheceu ainda que o torneio foi uma boa preparação para o Campeonato do Mundo que se vai disputar em setembro na cidade italiana de Novara.

«Vamos ter tempo para trabalhar o Mundial, agora estivemos muito pouco tempo juntos. Para o Mundial vamos conseguir trazer as minhas ideias e potenciar as individualidades que temos. Não quer dizer que sejam estes os atletas que vão estar no Mundial, continuamos atentos a todos. E vamos com o objetivo de lutar e ser campeões do Mundo», finalizou.