Ténis «Fiquei com ciúmes quando vi que o Roger Federer estava cá»

Ser número um mundial de pouco serviu a Carlos Alcaraz no que toca à disposição da ordem de jogos, pelo que o espanhol foi relegado para o court n.º 1, sendo as partidas desta terça-feira no central destinadas à campeã em título Elena Rybakina, ao duelo fratricida em que Andy Murray, duas vezes vencedor de Wimbledon, bateu o também britânico Ryan Peniston (6/3, 6/0 e 6/1), antes da n.º 2 do ranking Aryna Sabalenka entrar em ação no terceiro e derradeiro duelo do dia.

Nada que impedisse o espanhol de 20 anos de despachar o francês Jeremy Chardy, campeão júnior em 2005 que depois se mudou com a família para o Reino Unido, com 6/0, 6/2 e 7/5, na segunda quadra mais importante do complexo do All England Club. «Realmente é muito bonito jogar aqui, tenho grandes recordações do torneio do ano passado», sublinhou Alcaraz que, em 2022, chegou aos oitavos de final. «Tenho muita gente a apoiar-me, não só em Espanha, mas no mundo inteiro. Sou um tipo de sorte, viver este tipo de experiência, sentindo carinho em cada país que jogo», sublinhou principal favorito ao título.

Campeão no Queen’s Club num dos mais carismáticos torneios de preparação para o Grand Slam da relva, Alcaraz apresentou um ténis de encher o olho. Só lamentou não ter tido Roger Federer, o homem mais falado do court ao lado, o central, a vê-lo jogar.

«Depois da partida, fui ao meu telemóvel, os posts, as stories. Vi que o Roger Federer estava cá. Fiquei com ciúmes», gracejou o maiorquino. «Sinceramente, queria muito que o Roger Federer visse um dos meus encontros. Gostaria muito de falar um bocadinho com ele. Seria fantástico. Espero vê-lo por cá», reconheceu o espanhol que vai medir forças com o vencedor do embate entre Alexandre Muller e Arthur Rinderknech.