FC Porto garante vitória em Ovar nas asas de Kloof
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FC Porto garante vitória em Ovar nas asas de Kloof

BASQUETEBOL26.05.202417:51

Dragões estão a uma vitória da final mas volta a ter de jogar em Ovar terça-feira. Árbitros consideraram não ter havido falta sobre Nuno Morais porque tempo havia. Ovarense nunca forçou, verdadeiramente, Charlon Kloof e Tanner Omlid a terem de sair por faltas o baixarem os braços a defefender.

O FC Porto passa, pela primeira vez, para a liderança da meia-final do play-off da Liga Betclic ao ir derrotar a Ovarense no Jogo 3, disputado na Arena de Ovar, por 83-85 (16-10, 18-29, 23-25, 26-22) num encontro que levou 2.42 horas para ficar decidido.

Quarenta desses minutos devido a problemas entre o banco dos dragões e algum público atrás deste (ver vídeo) e que os árbitros não quiseram retomar o encontro a 1.19m do intervalo sem a presença da polícia.

Embate discutido até aos derradeiros milésimos, com os árbitros a irem ver a repetição em vídeo para decidir se, não só Nuno Morais havia efetuado o lançamento de três pontos, falhado, dentro do tempo regulamentar – as imagens mostram que ainda havia 0,2 segundos no cronómetro quando a bola saiu das mãos do base que teria direito a três lances livres e leva 30/30 no campeonato em oportunidades da linha, como haveria que decidir se Miguel Queiroz cometera falta.

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Acabaram por decidir que não havia nada a reparar e, por isso o FC Porto vencera, com os dois lances livres de Tanner Omlid (12 pts, 11 res) a terem selado o resultado a 4,2s do fim.

Problemas na Arena de Ovar interrompem jogo

26 maio 2024, 16:44

Problemas na Arena de Ovar interrompem jogo

Jogo 3 das meias-finais do play-off entre Ovarense e FC Porto esteve interrompido cerca de 40 minutos devido a problemas entre algum público atrás do banco do FC Porto e os suplentes dos dragões; Árbitros apenas retomaram a partida cerca de 40 minutos depois, após a chegada da polícia.

Uma vez mais a sentir-se a ausência do lesionado Anthony Barber na organização do ataque, apesar de Miguel Maria (9 pts, 7 ass) ter conseguido fazer esquecer essa falta em várias ocasiões e ter estado brilhante a assistir às penetrações de Queiroz face a uma apática defesa dos locais, durante grande parte da partida Charlon Kloof (17 pts, 5 res, 5 as, 2 dsl) e Omlid foram o motor dos portistas que, desde o 48-47 a meio do 3.º quarto, só permitiram quatro igualdades, a última a 69-69 com 6.15 para o fim, mas nunca mais voltaram a ficar em desvantagem.  

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O estranho foi que, com Kloof e Omlid com três faltas desde os 4m iniciais da 2.ª parte, e quatro logo no início do 4.º período, João Silva nunca tenha reorganizado o ataque de forma a forçar esta dupla cometer mais faltas ou ter de ceder um pouco a defender até Fernando Sá se ver obrigado a sentá-los .

Mas não, o técnico dos dragões teve hipótese de apenas ter de gerir o desgaste físico de dois dos seus jogadores mais utilizados – Tanner esteve em campo 36m e Charlon 28m -, ao mesmo tempo que Cleveland Melvin (5 res), marcava 6 dos seus 16 pontos na 2.ª parte. Note-se que só no 3.º período Kloof assinou 10 dos 23 pontos do FC Porto e Omlid outros 6, com dois triplos dos 10 (10/25, 40%) da equipa.

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Na Ovarense, levou ainda tempo para que alguém ajudasse Jamir Harris (24 pts, 3 res), com 15 pts na 1.ª parte, a não ser a única solução de finalização , o que também ajudou muito a defesa contrária quando a inspiração daquele diminuída ou já faltava o fôlego.

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Por fim, Omoefay Odifie (17 pts, 6 res) e Gustavo Teixeira (14 pts, 2 ass), assim como Jeremiah Bailey (9 pts, 4 res), trouxeram essa ajuda e foi com um parcial de 9-2 no arranque do derradeiro quarto, com 7 desses pontos a terem a assinatura de Teixeira, que os donos da casa conseguiram o 66-66, regressando à discussão do resultado.

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No entanto, faltou que tal tivesse acontecido mais cedo ou surgisse mais alguém quando os forasteiros ficaram no comando com um parcial de 0-5 (69-74) que os colocou definitivamente na liderança e a uma vitória da final até ao Jogo 4 que, terça-feira, voltará a ser na Arena de Ovar.

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