Surf Kelly Slater recebe 'wildcard' e continua no Circuito Mundial

Kelly Slater, 11 vezes campeão do mundo, foi um dos quatro surfistas contemplados com o wildcard da Liga Mundial de Surf (WSL) para o resto da temporada de 2023 e primeira metade de 2024 do circuito de elite.

O brasileiro Miguel Pupo, a francesa Johanne Defay (lesionada, facto que permitiu a Teresa Bonvalot entrar em três etapas do circuito mundial) e Brisa Hennessy (Costa Rica), receberam igualmente convite depois de não terem conseguido ficar entre os 24.º e os 12.º melhores do ranking masculino e feminino, respetivamente, findo o cut (corte) de meio da temporada (redução de 36 e 18 surfistas), anunciou a WSL, em comunicado.

O surfista americano, 51 anos terminou a 5.º etapa do Championship Tour (CT) em 26.º do ranking WSL, fora dos 22 elegíveis para prosseguirem na luta pelo título mundial. Depois de notícias que davam como provável o wildcard para a etapa de Surf Ranch (6.ª), paragem da piscina de ondas da qual é “dono” e a 10.ª e para a última etapa, Tahiti Pro, na qual marca por si criada, Outerknown, é patrocinadora, antes da WSL Finals, onde se discute o título de campeão do mundo, a WSL confirma e garante a continuidade do The GOAT na principal divisão do surf mundial e a possibilidade de conquistar pontos na luta pelo título.

«O Livro de Regras da WSL permite que apenas antigos campeões mundiais e antigos competidores do WSL Finals estejam elegíveis para amealhar pontos na segunda metade da época enquanto wildcards. O Kelly e a Johanne cumprem esses critérios», esclarece Jessi Miley-Dyer, responsável máxima de competição da World Surf League.

Isto significa, que para além de tentar marcar presença na finalíssima de Trestles, Califórnia, mantém-se na corrida à qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 via CT, um dos critérios para carimbar o passaporte (o outro é através das vagas, por seleção, nos Mundiais ISA).