Suriname Vice-presidente estreia-se como jogador aos 60 anos
Ronnie Brunswijk foi o centro das atenções no jogo que opôs o Inter Moengotapoe (Suriname) ao Olimpia (Honduras), da primeira mão dos oitavos de final da Liga da Concacaf (a segunda prova mais importante daquela confederação que tutela o futebol na América do Norte, Central e Caraíbas), e motivos para ser notícia não faltaram.
Mas comecemos pelo plano desportivo: estreou-se como jogador profissional aos 60 anos, tendo sido titular (foi capitão, com a camisola 61, jogando 53 minutos), ao lado do filho, Damian, na derrota da sua equipa, por 0-6.
Se já seria ridiculamente tarde para pendurar as chuteiras, mais ainda para calçá-las pela primeira vez oficialmente, mas nada que configurasse um obstáculo ao clube que representou, ou não tivesse via verde do dono: ele próprio. Influência determinante, sem dúvida, e que não se restringe ao mundo do futebol, já que além de proprietário do Inter Moengotapoe, emblema que fundou em 1992 - e no qual já foi jogador amador, treinador e presidente -, é vice-presidente do Suriname. E no capítulo político a história é controversa.
Recuando no tempo, até aos anos 80 do século passado, Ronnie Brunswijk criou uma guerrilha, Jungle Commando (Comando da Selva), e derrubou o antigo líder do Suriname, Dési Bouterse, de quem era guarda-costas, depois de este lhe ter negado um aumento.
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