Taça de Portugal: Santa Clara afasta Nacional nos penáltis

Taça de Portugal: Santa Clara afasta Nacional nos penáltis

NACIONAL11.01.202422:09

O jogo parecia decidido quando Dudu marcou na própria baliza aos 111 minutos...; ... mas redimiu-se e tudo se resolveu dos 11 metros

O jogo teve sempre mais Santa Clara e quando, aos 111 minutos, Dudu desviou para a própria baliza remate de de Klinsman, parecia garantida a passagem dos açorianos aos quartos de final. Mas o que Dudu parecia ter tirado, Dudu devolveu: a esperança. Após esse momento de infelicidade, sofreu penálti desnecessário de Rafael Martins e sem tremer empatou, aos 120+3’. Tudo se decidiria, pois, da marca dos 11 metros e aí o herói foi Marcos Diaz, que travou dois tiros do Nacional. Marcos Diaz, guarda-redes argentino de 37 anos que tarde chegou à Europa. Já tinha sido herói na última ronda, também no desempate por pontapés da marca de grande penalidade, sendo o responsável pelo Santa Clara eliminar o Elvas. 

Voltou a sê-lo, mas houve justiça para o Santa Clara, a melhor equipa nos 120 minutos, por muito que tenha desperdiçado oportrunidade atrás de oportunidade e feito 23 remates para marcar um golo apenas. Entre o meio-campo e o ataque do Nacional... um buraco negro. Nenhuma bola chegou dos médios ao trio de ataque formado por Chucho Ramírez, Dudu e Gustavo Silva, muito por culpa do médios do Santa Clara, que tiraram do jogo André Sousa e Danilovic. Perigo, apenas junto da baliza do Nacional. 

O Santa Clara, percebendo que o adversário povoou o centro do terreno, chamou a jogou Calila, na direita, e principalmente Maheus Nunes, na esquerda, onde Vinícius ia também rompendo em direção à área. Resultado foram 9 remates à baliza, três deles muito perigosos. Tiago Margarido mudou tudo, fez quatro substituições, mas as melhoras duraram pouco. 

O Santa Clara foi sempre superior e quando parecia que tinha resolvido o encontro com golo aos 11 minutos, viria a cometer erro que quase o fez cair: Rafael Martins fez penálti desnecessario e o jogo foi para os penáltis. Aí, gigante foi Marcos Diaz.