Selecionadora assume «desespero» em Inglaterra: «Todos falam de 1966»

Mundial Feminino-2023 Selecionadora assume «desespero» em Inglaterra: «Todos falam de 1966»

INTERNACIONAL19.08.202314:05

A selecionadora Sarina Wiegman falou do «desespero» que se vive em Inglaterra para conquistar o primeiro Campeonato do Mundo de futebol, o primeiro desde 1966 quando a seleção masculina se sagrou campeã mundial.

«Quando começámos a trabalhar aqui, senti que o país estava muito desesperado para vencer a final de um torneio. Toda a gente falava disso, até as jogadoras. Então pensei no que tínhamos de fazer para o conseguir. Para obter resultados é preciso deixar de falar de resultados porque todos sabemos o que queremos, qual o nosso objetivo. Toda a gente fala em 1966, por isso, vamos dar o nosso melhor no domingo e tentar ganhar», disse a selecionadora de Inglaterra na antevisão à inédita final com a Espanha.

Um ano depois de conquistar o Europeu, Wiegman espera agora vencer a final de um Mundial, onde já esteve em 2019 como selecionadora dos Países Baixos (perdeu para os Estados Unidos), e nem as baixas de jogadoras influentes como Leah Williamson, Fran Kirby e Beth Mead, melhor marcadora da equipa, servirão de desculpa.

«Sou uma pessoa muito otimista. Sinto-me privilegiada por trabalhar com esta equipa. Tivemos algumas limitações com as lesões de algumas jogadoras, mas depois penso que este é o grupo de jogadoras que julgo ser o melhor. Agora, esta é a equipa.»

Vencendo, ou não, a final do Mundial, Wiegman surge já como principal candidata a suceder a Vlatko Andonovski, que deixou os Estados Unidos após a desastrosa participação do tetracampeão. Rumores que não inquietam a neerlandesa: «Estou a gostar muito do meu trabalho e não tenho qualquer motivo para sair. Ouvi esses rumores sobre os Estados Unidos, mas estou muito feliz em Inglaterra e tenho contrato até 2025.»

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