«O que faltou? Não sofrer e marcar, é simples»
Sérgio Conceição admitiu ter ficado amargurado com a derrota (1-2) em casa do Barcelona, num jogo em que os dragões lutaram, durante grande parte dos 90 minutos, de igual para igual com o gigante espanhol.
«O que faltou? Não sofrer e marcar mais, é simples. Vocês viram o que se passou. Entrámos tímidos, nos primeiros 15 minutos… No futebol, o jogo é feito de duelos ofensivos e defensivos e hoje perdemos nesses pormenores. Contra equipas deste nível temos de estar ao máximo em todos os momentos, sempre focados e concentrados. A equipa fez um bom jogo, com personalidade e caráter. Ajustámos a meio da primeira parte, chegámos ao golo mas foi pena termos sofrido logo o empate. A entrada na 2.ª parte foi à semelhança da primeira e este Barcelona tem muita qualidade individual no último terço. Quando assim é tens de estar no máximo do risco na organização defensiva. Corremos alguns riscos, fizemos tudo para empatar mas faltou-nos aquele pormenor para sair daqui com pontos», explicou o técnico.
O FC Porto entrou em campo já conhecedor da vitória do Shakhtar (1-0) sobre o Antuérpia, mas Sérgio Conceição garantiu que esse resultado não teve qualquer peso.
«Dependia sempre de nós, era nisso que estávamos concentrados. Hoje em dia tudo se sabe rapidamente, não é por aí, nunca falei do Shakhtar com os jogadores na preparação. Tínhamos era de perceber o que era preciso fazer frente a uma equipa com muita qualidade individual. O Real Madrid, que é o Real Madrid, ganhou a este Barcelona, mas o Barça podia ter feito o 2-0 nesse jogo e não fez. Não gosto de vitórias morais. Aliás, isso não faz parte do nosso ADN.»