«Não sei porque não me dão uma oportunidade na seleção», lamenta Ronie Carrillo
Ronie Carrillo, avançado do Portimonense Foto: Portimonense SAD

«Não sei porque não me dão uma oportunidade na seleção», lamenta Ronie Carrillo

NACIONAL14.11.202300:05

Equatoriano marcou o segundo golo na vitória dos algarvios sobre o Chaves, sonha com a seleção do seu país e não compreende porque não é convocado.

Ronie Carrillo apontou o segundo golo da vitória (2-1) do Portimonense frente ao Chaves, o quarto da conta pessoal nesta época. «É muito importante para me dar confiança e para a equipa somar mais pontos e ir subindo na tabela. Depois da derrota da semana passada, serviu para melhorar o ânimo de todos», referiu, lembrando a goleada (6-1) sofrida em Braga, na jornada anterior. «Qualquer tempo que tenha, sejam cinco ou sessenta minutos, tento sempre dar o melhor. Todos querem jogar o maior tempo possível, mas isto é assim, há momentos baixos e altos e temos que melhorar e tentar dar sempre tudo», disse o equatoriano, que não compreende porque é que ainda não foi chamado à seleção do seu país: «É um sonho que tenho, mas não sei porque é que não me dão uma oportunidade», lamentou Ronie Carrillo, que no Equador tem o apelido de Ronie Crackrrillo.

Quando foi apresentado no Portimonense, em agosto, o avançado equatoriano de 27 anos contratado ao El Nacional, clube do seu país, afirmou que tem sempre como objetivo pessoal apontar quinze golos por época. Já leva quatro, entre campeonato e taças, pelo que faltam ainda onze. «Estamos a caminho», disse, entre risos, quando confrontado com essa meta, acreditando que a conquistará.

 Ronie Carrillo está há quatro meses no clube algarvio e observa muitas diferenças entre o futebol do nosso país e o do Equador. «Gosto muito. O futebol português é muito intenso, diferente do meu país. Aqui temos que pensar muito rápido. Sinto que já estou a ganhar confiança e a adaptar-me ao jogo. Posso melhorar muito mais», afiança.

O próximo jogo do Portimonense vai ser contra o SC Braga, no dia 25 deste mês em Portimão, para a Taça de Portugal. «Será muito difícil, tal como foi o anterior jogo com eles, para o campeonato. Temos de dar tudo o que pudermos e nos preparar melhor do que nesse jogo», apontou, com a goleada sofrida no início do mês no Minho, ainda presente.