Mundial de Clubes arranca com um grande favorito
Pep Guardiola, treinador do Manchester, IMAGO

Mundial de Clubes arranca com um grande favorito

Manchester City contra o resto do Mundo, tal o favoritismo dos ingleses perante a concorrência

O Manchester City ou um representante do resto do mundo? Quem vai ganhar o Mundial de Clubes de 2023 que hoje se inicia, às 18h, em Jeddah, na Arábia Saudita, pela última vez no atual formato de sete participantes? 

Tudo indica que será a equipa de Rúben Dias, Bernardo Silva e Matheus Nunes, a julgar pelo histórico recente e pelo valor de mercado dos participantes, ambos largamente favoráveis ao campeão europeu. Os clubes do Velho Continente venceram as últimas dez edições da competição — o Corinthians, ao ganhar ao Chelsea no Japão por 1-0, em 2012, foi o último não europeu a lograr quebrar uma hegemonia que depois teve cinco êxitos do Real Madrid (atual campeão), dois do Bayern, um do Barcelona, um do Liverpool e um dos blues. 

E se somarmos o valor de mercado dos sete participantes na prova deste ano, ao Manchester City cabe uma fatia colossal de 81,5 por cento. Os plantéis de todos os clubes juntos, segundo dados compilados pelo site supperbettingsites.com com base no site transfermarket, valem 1.546 milhões de euros, dos quais 1.260 deles, os tais 81,5 por cento do total, jogam sob as ordens de Pep Guardiola. 

Depois do City, vem o Al Ittihad, do cada vez mais rico futebol saudita, mas com meros 114 milhões de euros, cerca de 11 vezes menos do que o clube inglês. O Fluminense, do Brasil, está em terceiro entre os mais valiosos, com um plantel talentoso mas veterano e por isso avaliado só em 77 milhões de euros. No entanto, é da América do Sul, casa da competitiva Taça dos Libertadores, que chega historicamente a maior ameaça ao domínio europeu — o citado Corinthians venceu a prova duas vezes, São Paulo e Internacional, uma. 

Na antecessora Intercontinental, os sul-americanos somaram 22 triunfos contra 21 dos europeus. O León, do México, tem o quarto plantel mais valioso, o Al Ahly, do Egito, o quinto, o Urawa Red Diamonds, do Japão, o sexto, e o Auckland City, o sétimo e último, mas o clube neozelandês tem a honra de ser o recordista de participações no Mundial de Clubes não só de entre estes sete como de todos os que um dia participaram, com 11 presenças, prova de um domínio colossal na Oceania. 

Karim Benzema IMAGO

Numa rara má fase, sem Haaland, lesionado recente, nem De Bruyne, lesionado antigo, será que o City dará brechas? O Flu, com Arias, Cano e a obsessão sul-americana de bater os europeus, pode surpreender? Benzema, Kanté, Fabinho e Romarinho, todos já vencedores da prova e a jogar em casa, chegarão para o Al-Ittihad? E ainda há Tau, no Al Ahly, Ambriz, no Léon, o ex-dragão Nakajima, no Urawa, e Howieson, no Auckland, loucos para surpreender. Entretanto, a FIFA entendeu que este modelo em que o clube europeu vale 80 por cento do total dos participantes está esgotado e para a próxima edição, apenas em 2025, está prevista uma revolução. Nos EUA, estarão 32 equipas, das quais 12 europeias, seis sul-americanas, cinco da Concacaf (em virtude de ser a confederação organizadora), quatro africanas, quatro asiáticas e uma da Oceania, com base nos títulos continentais e nos rankings.

Na antecessora Intercontinental, os sul-americanos somaram 22 triunfos contra 21 dos europeus. O León, do México, tem o quarto plantel mais valioso, o Al Ahly, do Egito, o quinto, o Urawa Red Diamonds, do Japão, o sexto, e o Auckland City, o sétimo e último, mas o clube neozelandês tem a honra de ser o recordista de participações no Mundial de Clubes não só de entre estes sete como de todos os que um dia participaram, com 11 presenças, prova de um domínio colossal na Oceania. 

Numa rara má fase, sem Haaland, lesionado recente, nem De Bruyne, lesionado antigo, será que o City dará brechas? O Flu, com Arias, Cano e a obsessão sul-americana de bater os europeus, pode surpreender? Benzema, Kanté, Fabinho e Romarinho, todos já vencedores da prova e a jogar em casa, chegarão para o Al-Ittihad? E ainda há Tau, no Al Ahly, Ambriz, no Léon, o ex-dragão Nakajima, no Urawa, e Howieson, no Auckland, loucos para surpreender. Entretanto, a FIFA entendeu que este modelo em que o clube europeu vale 80 por cento do total dos participantes está esgotado e para a próxima edição, apenas em 2025, está prevista uma revolução. 

Nos EUA, estarão 32 equipas, das quais 12 europeias, seis sul-americanas, cinco da Concacaf (em virtude de ser a confederação organizadora), quatro africanas, quatro asiáticas e uma da Oceania, com base nos títulos continentais e nos rankings.