A reta final do campeonato aproxima-se e as equipas que estão em situação aflitiva começam a precisar de pontos como de pão para a boca. Este analogia assenta na perfeição ao Estrela da Amadora, uma vez que os tricolores entravam para esta ronda no 16.º e penúltimo lugar – posição de play-off de permanência/descida. Depois de uma primeira parte em que Regis Ndo (remate à figura de Ricardo Batista) e Diogo Fonseca (cabeceamento à barra) deram corpo a alguma supremacia amadorense – nesse período, apenas Nuno Moreira tinha testado a atenção de Bruno Brígido -, a etapa complementar trouxe ao de cima o melhor da equipa de Sérgio Vieira. E se para haver golos tem de haver erros, então os visitados aproveitaram da melhor forma dois autênticos disparates dos forasteiros para chegarem a uma vantagem (relativamente) confortável. Primeiro foi Pablo Roberto que mediu mal um passe na intermediária, com a bola a ressaltar em Kikas e a permitir que o ponta de lança fugisse em velocidade pela meia-direita e inaugurasse o marcador com um remate cruzado. Depois foi Zolotic que teve um deslize que não deveria ter tido, em plena grande área, e que foi devidamente aproveitado por Léo Jabá. O extremo brasileiro assistiu Kikas e este, na cara do golo, só teve de encostar. Estava encontrada a Estrela cintilante da noite. Gonçalo Santos tentou agitar as águas e dois dos suplentes utilizados fabricaram o golo que permitiu aos gansos reentrarem na discussão do resultado: André Lacximicant cruzou da esquerda e Yuki Soma, ao segundo poste, reduziu. Sol de pouca dura. Cinco minutos depois, duas cartadas de Sérgio Vieira sentenciaram o desafio: Mansur assistiu, André Luiz faturou. Ao quarto jogo, Gonçalo Santos perdeu pela primeira vez ao leme do Casa Pia. Já o Estrela da Amadora passa a respirar um pouco melhor.
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