Daniel Sousa e o decisivo golo do Arouca sobre o intervalo: «Há dois jogos, contra o Benfica, sofremos ao contrário…»

Daniel Sousa e o decisivo golo do Arouca sobre o intervalo: «Há dois jogos, contra o Benfica, sofremos ao contrário…»

NACIONAL20.01.202419:54

Técnico arouquense mostrou-se satisfeito por ter virado o resultado no Estoril e lembrou que a sua equipa já tinha conhecido a sensação de sofrer um golo sobre o intervalo, como desta feita conseguiu em seu benefício

No final de um encontro no Estoril no qual o Arouca garantiu o regresso aos triunfos após três derrotas consecutivas, Daniel Sousa mostrou-se um treinador satisfeito, mas ainda não realizado, ainda que salientando o que de bom pôde constatar. «Nestes últimos dois jogos não tivemos tanto a bola como costumamos ter porque não tem sido o nosso padrão, mas o que ressalvo é que a equipa está preparada para fazer coisas diversas, e isso é muito importante, porque não conseguimos ter a bola o tempo todo», afirmou, agradado.

Para o técnico, marcar o golo que se revelaria decisivo mesmo em cima do intervalo foi a chave para o resultado, recordando que ainda recentemente o Arouca conheceu a mesma sensação…ainda que ao contrário. «É sempre importante e já vimos no passado, há dois jogos, contra o Benfica. Sofremos do modo contrário, aos 40, e depois logo aos 5 minutos da segunda parte», lembrou, agora muito mais satisfeito por estar do lado de quem se colocou na frente mesmo em cima do intervalo e acabou a celebrar um importante triunfo.

Apesar de reconhecer a importância da vitória, pelo momento da época e pela condição classificativa da equipa, Daniel Sousa não considera que o triunfo alcançado valha mais do que os três pontos somados para a classificação atual, não olhando ainda para o confronto direto e para o triunfo sobre um rival direto em particular. «Não vejo assim, propriamente. São três pontos e três pontos muito importantes e já o referi algumas vezes, que é o ser muito perigoso olhar para as sequências de jogos, seja positivos seja negativos», argumentou.

O técnico arouquense considera não ser possível avaliar a valia de uma equipa – mais particularmente, a sua – de acordo com sequências de resultados, assinala, «porque é preciso sempre contextualizar o que é cada jogo, cada adversário e o que é o modelo da equipa nesse jogo», dando como exemplo os três encontros anteriormente realizados pela equipa que comanda, nos quais, indica, «tirámos ilações extremamente positivas desses jogos apesar das derrotas».