Bernardo Silva: «Ganhámos os cinco títulos mais importantes de clubes»
Matheus Nunes, Rúben Dias e Bernardo Silva (Bernardo Silva/Instagram)

Bernardo Silva: «Ganhámos os cinco títulos mais importantes de clubes»

INTERNACIONAL22.12.202322:47

Internacional português mostrou-se satisfeito pelo título inédito e ainda elogiou a equipa adversária

Bernardo Silva ajudou o Manchester City a tornar-se campeão do mundo, pela primeira vez, e enalteceu o ano de 2023, afirmando que este não é apenas um grande momento para a história do clube, mas também para a carreira dos jogadores: 

«É uma grande sensação, é um momento histórico para o clube e para nós individualmente, porque, tirando o Kovacic e a nossa equipa técnica, nenhum jogador tinha ganho esta competição. É o culminar de um ano muito positivo para nós, em que acabámos por ganhar os cinco títulos mais importantes a nível de clubes. Muito orgulhosos do nosso trajeto e de termos conseguido estes cinco títulos num ano. Não é nada fácil, portanto, muito felizes.»

Os citizens começaram a vencer muito cedo na partida (40 segundos) e o ex-Benfica admite que isso foi fundamental para vencer a partida com mais tranquilidade: «Tivemos a sorte de fazer um golo cedo, que ajudou muito no controlo do jogo e depois chegar ao descanso com uma vantagem de dois zero ajudou muito para, na segunda parte, estarmos mais calmos e conseguirmos controlar bem os diferentes momentos do jogo. Muito felizes por termos ganho este jogo contra uma equipa difícil, contra uma equipa que ganhou a Libertadores e que merecia estar aqui.»

O internacional português explicou como Guardiola já os tinham avisado da forma como o jogo se ia desenrolar, elogiando bastante o estilo de jogo do Fluminense e também do futebol brasileiro: «Vimos aquilo que o nosso treinador nos disse que ia acontecer, uma equipa chata, porque não bate a bola e porque o jogador brasileiro é tradicionalmente e historicamente com muita qualidade, muita técnica, difícil de roubar a bola. É uma equipa que mete muitos jogadores na zona onde está a bola e não bate a bola longa. Tenta sempre jogar curto, tenta sempre encontrar o espaço e é muito difícil em alguns momentos de pressionar.» 

«Estudámos (o adversário), foi sem dúvida uma fase muito importante para nós, porque é uma equipa que, como eu disse, que gosta de tocar a bola de pé para pé e que não bate quase nunca a bola longa. Portanto foi uma fase que nós passamos muito tempo a estudar e no final de contas resultou, porque o primeiro golo surge numa recuperação de bola alta. Foi um momento em que o nosso treinador nos disse que tínhamos de ser muito fortes, muito agressivos, muito intensos na pressão alta, se não, com a qualidade dos jogadores do Fluminense, eles iam quebrar a nossa primeira linha e atacar. Em alguns momentos até podíamos ter feito mais um ou outro golo», acrescentou o novo campeão do mundo de clubes.