Abel Ferreira sobre defrontar o FC Porto: «É especial por ser um clube português»
Treinador do Palmeiras foi entrevistado pela FIFA, no lançamento do Mundial de Clubes
Com a proximidade do Mundial de Clubes, prova que se realiza entre junho e julho, nos Estados Unidos, a FIFA entrevistou Abel Ferreira, treinador do Palmeira, de 46 anos, que é caracterizado como 'irrequieto'. O português reconheceu dificuldades face aos adversários, mas garantiu que é «ir à luta» e «desfrutar da oportunidade».
«É verdade que teremos dez por cento de hipóteses de poder ganhar este Mundial, talvez? Pois bem, vamos lutar por esses dez por cento, começando por passar a fase de grupos», disse.
O sorteio ditou que o jogo de estreia será contra o FC Porto, «adversário que conhece muito bem pelo passado sportinguista», foi questionado.
«Foi sorteio. Para nós, enquanto Palmeiras, é o nosso adversário, é uma equipa que tem um histórico na Europa absurdo e em Portugal também de muitas glórias. E tem esse fato: eu sou do Norte [de Portugal], e o Porto é Norte, apesar de eu ter sido jogador e treinador do Sporting, que é mais no Centro do País. Há uma rivalidade muito grande entre Norte e Centro-Sul, que é Lisboa. Mas, acima de tudo, o especial é por ser um clube português. Sei que é um adversário extremamente aguerrido e competitivo. Tem uma coisa que gosto muito que é jamais desistir, vai lutar sempre até o fim. Pensando nisso, há duas coisas que nós temos de fazer: a primeira é competir, mas a outra também é desfrutar de uma oportunidade que, por mérito próprio, conquistamos através da conquista de uma Libertadores, que nos dá por direito e por mérito, o poder de disputar este Mundial», realçou.
Abel foi desafiado a usar uma palavra que possa definir o 'seu' Palmeiras: «É uma equipa que não é excelente numa coisa muito específica, mas é boa em tudo aquilo que faz. Somos bons e equilibrados para jogar em ataque posicional, somos bons e equilibrados para jogar em contra-ataque, somos bons nas bolas paradas, somos bons em encaixar os nossos adversários e em a criar-lhes dificuldade com nossa estrutura defensiva. Mas, se eu tivesse que definir a nossa equipa, pediria duas palavras, porque elas têm que se juntar: equilibrada e competitiva. E depois tem uma parte a ver com a resiliência mental, que isso é algo que tem a ver comigo.»
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