«Já treinei o glorioso de Portugal, agora vou treinar o do Brasil...»

Botafogo «Já treinei o glorioso de Portugal, agora vou treinar o do Brasil...»

INTERNACIONAL12.07.202321:15

Durante a apresentação como novo treinador do Botafogo, Bruno Lage sublinhou a importância de dar continuidade ao trabalho feito pelo compatriota Luís Castro, que deixou o clube na liderança do campeonato.

«Faremos tudo, eu e a minha equipa técnica, para continuar esta época fantástica. Já treinei o glorioso de Portugal, agora vou treinar o do Brasil...», atirou, em referência ao Benfica e também ao facto de o Botafogo ser igualmente tratado por 'glorioso'.  «É um momento muito importante para mim e dou graças por ter sido o escolhido para levar esta tarefa até ao fim», acrescentou.

Sobre Luís Castro: «Falámos um pouco e o que ele me disse – e que salta à vista – é o grupo fantástico de jogadores e staff do clube, para levar este projeto a bom porto. O mais importante é a nossa adaptação ao que foi feito até ao momento e dar continuidade ao processo. Temos um passado parecido. Enquanto o Luís era coordenador do FC Porto, eu era treinador na formação do Benfica. Cruzámo-nos várias vezes. Assumiu a equipa B do FC Porto e a equipa A, eu fiz o mesmo percurso», lembrou, recordando também desafios que teve no passado, nomeadamente quando foi campeão no Benfica, para comparar ao que encontra agora no Botafogo, no Brasileirão.

«Gosto de ver uma equipa agressiva no ataque e isso depende muito dos jogadores. Já senti que o Botafogo tem esse perfil. Não me interessa se perdemos muito tempo a tocar a bola, a variar jogo. É importante, mas quando a equipa chega ao terço final, quero sentir essa agressividade. A equipa é muito forte nisso. Vejo unidade nesta equipa, identifico-me com isso. Há uns tempos, com jogadores de renome, mas também alguns da formação, demos aquela virada no campeonato [Benfica, em 2019]. Independentemente do nome, todos têm de estar preparados para trabalhar. Tenho verificado isso no Botafogo. Todos defendem, o primeiro é o Tiquinho, que corre e é agressivo. Reflete o que é a equipa», concluiu.