«Os fortes sobrevivem e os menos fortes ficam para trás»

Europeu Sub-21 «Os fortes sobrevivem e os menos fortes ficam para trás»

INTERNACIONAL23.06.202318:39

A seleção nacional de sub-21 defronta os Países Baixos este sábado e está obrigada a vencer. Rui Jorge assume o risco do jogo do tudo ou nada para Portugal: «Apenas a vitória nos permite ir seguros para o último jogo do grupo, mas acima de tudo temos de jogar bem e cometer muito menos erros.»

A recuperação emocional vai ser importante depois do inesperado desaire com a Geórgia na estreia. «A carreira destes jogadores é de futebolista profissional e têm de saber lidar com estes momentos. Não há um futebolista que vença sempre. Há uns que vencem mais do que outros e os melhores são os que nos momentos adversos conseguem exibir-se ao melhor nível. Eles estão aqui para provar que são bons e eu para tentar provar que também sou um bom treinador. Portanto temos de reagir. Quem escolheu esta carreira sabe que os fortes sobrevivem e os menos fortes ficam para trás.»

Rui Jorge não quis revelar o onze com que Portugal vai entrar em campo no Estádio Meskhi este sábado, quando forem 20 horas em Tbilisi (17 horas em Portugal Continental), mas reforçou que o adversário é o mais difícil para estes sub-21:

«Em relação ao Países Baixos são a melhor equipa com que esta geração jogou. Muito semelhante à nossa, na qualidade dos seus jogadores, veloz, com capacidade de criar muitas dificuldades. Não revelo quem irá jogar pois o onze não está fechado. Não vou dizer se o Francisco [Conceição] vai jogar. Ele quando entra cria sempre muito desequilíbrio. Ele é um grande jogador e será um fantástico jogador. Tem características que cada vez mais vão escasseando. É um miúdo com um comportamento exemplar e com uma dedicação e uma paixão no treino tremendas. Entrou bem, como normalmente entra na nossa equipa, quer jogue a titular ou entre cinco minutos. Por alguma razão está connosco há tanto tempo, mas mais do que isto não posso adiantar.»