«Não a obriguei a fazer o que fizemos»

Espanha «Não a obriguei a fazer o que fizemos»

INTERNACIONAL21.06.202318:46

Detido preventivamente numa prisão de Barcelona (Espanha) desde 20 de janeiro do corrente ano, acusado de alegada «agressão sexual» (categoria em que encaixa o crime de violação) a uma mulher no WC de uma discoteca da capital da Catalunha na madrugada de 31 de dezembro de 2022, o lateral-direito e internacional ‘canarinho’ Dani Alves, de 40 anos, deu a sua primeira entrevista desde o cárcere, na qual repisou a sua alegada inocência e sustenta que tudo o que se passou terá sido consensual.

Dani Alves, que soma 128 internacionalizações pelo ‘escrete’ (oito golos) e com uma carreira que o levou do Bahia (Salvador, Brasil, de 2001 a 2003) à Europa – Sevilha (Espanha, 2003 a 2008), Barcelona (2008 a 2018, e de novo em 2021/22), Juventus (Itália, 2016/17), Paris Saint-Germain (França, 2017 a 2019) – antes do regresso à América (São Paulo, de 2019 a 2021, e Pumas, do México, em 2022), repisou à edição desta quarta-feira do diário espanhol La Vanguardia não ter, sustenta, cometido crime algum.

«Tenho a consciência tranquila sobre o que se passou nessa noite de 30 de dezembro e madrugada posterior. Sei bem o que se passou… e o que não se passou. O que não se passou foi eu ter obrigado a mulher em questão [que apresentou queixa contra o jogador numa esquadra de Barcelona a 2 de janeiro] a fazer o que fizemos», afirmou Dani alves.

Questionado sobre as constantes mudanças na sua versão do sucedido que tem contado – num vídeo gravado pelo próprio, chegou a dizer «nem conhecer» a queixosa e alegada vítima -, Dani Alves alegou que tal se deveu a não querer colocar o seu casamento em risco.

«Tinha medo de perder a Joana [sua mulher]. Foi por isso que menti. Tentei, de forma desesperada, salvar o meu casamento para salvar o meu casamento da minha infidelidade, sem me preocupar com as consequências disso, que agora enfrento. Peço-lhe perdão», afirmou Dani Alves ao jornal espanhol sobre o caso, ainda sem data do início do julgamento marcado, após cinco meses atrás das grades.

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