Morreu no hospital colega de Coates que desmaiou em campo

O Hospital Albert Einstein, em São Paulo, confirmou a morte do jogador Juan Izquierdo ao final da noite de terça-feira. O mais recente boletim médico divulgado informou que o jogador de 27 anos morreu «em decorrência de morte encefálica após uma paragem cardiorrespiratória associada a arritmia cardíaca.»

No boletim anterior, o hospital divulgara um boletim em que falava de «quadro neurológico crítico».

Izquierdo sentiu-se mal durante o jogo com o São Paulo, para a Libertadores, já perto do final do encontro. Foi assistido e retirado de ambulância. Teve uma paragem cardíaca já depois de deixar o estádio e foi necessária a realização de manobras de «ressuscitação cardiopulmonar, incluindo procedimento de desfibrilação», tendo ficado desde aí ventilado. Novos exames realizados no domingo indicaram uma «progressão do comprometimento cerebral» e «aumento da pressão intracraniana».

Os pais e a mulher Selena, com quem ele tem uma filha de dois anos e um filho recém-nascido, estavam já em São Paulo acompanhados por membros da delegação do Nacional. A Força Aérea uruguaia tratará da trasladação do corpo de volta ao país.

Soube-se entretanto que foi detetada a Izquierdo uma arritmia há dez anos, quando fazia parte do plantel do Cerro, no Uruguai. A informação foi revelada pelo secretário nacional dos Desportos do Uruguai, Sebastián Bauzá.

O São Paulo, último adversário em campo, acompanhou de perto o estado do jogador. No fim de semana os jogadores entraram em campo com camisolas de apoio e vários jogadores passaram pelo hospital, como Calleri, Rafinha e Michel Araujo.

O Peñarol, maior rival do Nacional no Uruguai, e a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) também fizeram publicações nas redes sociais lamentando o falecimento de Izquierdo.