FC Porto viaja até Barcelona entre a espada e parede, mas «sem pressão»

Fábio Magalhães, lateral dos dragões, vê aspeto positivo em defrontar o Barcelona na Liga dos Campeões

O FC Porto está no sétimo lugar do grupo B da Liga dos Campeões, com seis pontos, os mesmos do que o Wisla Plock, deixando a equipa portuguesa fora dos lugares de acesso à próxima ronda. Com apenas mais três partidas para disputar, os dragões têm cada vez menos oportunidades de atingir o sexto lugar, que dá qualificação para a fase seguinte, e nesta 12.ª jornada (esta quinta-feira, 19.45 h) surge, muito provavelmente, o maior desafio para a turma de Carlos Resende: defrontar o Barcelona no Palau Blaugrana. Mas para Fábio Magalhães não há pressão.

«Esperamos um jogo muito difícil. É o Barcelona e é sempre um candidato à vitória na Liga dos Campeões. O que pode ser encarado como bom é que não temos pressão e isso pode dar-nos uma margem para melhorar o que temos feito menos bem, permitindo-nos olhar de outra forma para os próximos jogos», apontou o lateral, que participou na derrota frente ao líder da liga espanhola, na 3.ª ronda da competição (30-38) e na qual apontou três golos.

Em sentido inverso dos azuis e brancos, a formação catalã está no primeiro lugar do agrupamento e pretende voltar a levantar o troféu europeu. Nas temporadas de 2020/21 e 2021/22, os espanhóis venceram a prova, mas na época passada viram a busca pelo terceiro título consecutivo ser interrompida pelos alemães do Magdeburgo, na semifinal.

E para voltar a ser a melhor equipa, a passagem direta para os quartos de final - evitando o Play-Off de acesso - é o primeiro passo e isso pode acontecer caso a receção aos dragões termine com vitória. O treinador Carlos Ortega estabeleceu esse objetivo na antevisão, e antecipou as dificuldades que a turma lusa pode criar.

«O FC Porto obriga-nos a preparar muitas coisas antes de jogar contra eles. Podem defender a 6-0, a 5-1 ou mesmo com uma defesa mista. No ataque, também jogam muitas vezes com superioridade e são difíceis. Sofreram lesões, tiveram de contratar com urgência e ainda estão a encaixar peças, mas temos de os respeitar muito», concluiu.