Dragão inicia Taça Intercontinental na 'catedral' do hóquei
Pavilhão Aldo Cantoni (Governo San Juan)

Dragão inicia Taça Intercontinental na 'catedral' do hóquei

Primeiro adversário do FC Porto é o vice-campeão sul americano, Lomas de Rivadania, já na madrugada de sábado

O FC Porto, atual campeão europeu, vai começar na madrugada de sábado (00.30 h) a Taça Intercontinental - competição que junta campeões e ‘vice da Liga dos Campeões europeia e sul-americana -, na semifinal, frente ao Lomas de Rivadania. Se a ocasião de jogar nesta prova é merecedora de destaque, ainda mais o é se for disputada na catedral do hóquei em patins, o famoso Aldo Cantoni, situado na cidade argentina San Juan. 

Da última vez que os dragões aqui jogaram (2018), saíram derrotados na final pelo Barcelona (4-5), que também está presente nesta edição e vai defrontar o Union Vecinal de Trinidad, na outra meia-final. Ainda assim, os azuis e brancos também sabem o que é vencer o Mundial de Clubes. Em 2021, bateram o rival Sporting por um resultado agregado de 11-9, e cuja final foi disputada em duas mãos, no Porto e em Lisboa.

Ricardo Ares, treinador do FC Porto, durante o jogo FC Porto - Sporting, a contar para a 1ª mão da Taça Intercontinental, no Dragão Arena, no Porto (ASF/PAULO SANTOS)

O treinador dos nortenhos, Ricardo Ares, tem na mente presente a derrota de 2018, mas diz que o que o motiva não é «vingança», mas sim «ambição».

«Vimos com humildade e com a ambição de ganhar um título, mas temos de ganhar uma meia-final e uma final para o conseguirmos. Não existe nenhum sentimento de vingança pela final perdida contra o Barcelona, em 2018, pois são dois clubes grandes que estão constantemente presentes nestes momentos e nestas competições. Não falaria de vingança, mas sim de ambição», afirmou.

«É um orgulho estar aqui», referiu o técnico. «Poder ser campeão do mundo de clubes num estádio como este, com toda a paixão que se sente pelo hóquei em patins, é um autêntico privilégio», frisou.

Gonçalo Alves, captião do FC Porto (HELENA VALENTE/ASF)

Já o capitão, Gonçalo Alves, recorda que é a terceira vez que disputa um troféu no mítico pavilhão, e que espera finalmente sair vencedor do mesmo. Mas pensa jogo a jogo e, por isso, no primeiro adversário. 

«Não há final sem o jogo de sábado», refere. «O conhecimento que temos da equipa do Lomas não é assim tão grande, pois está em fase de pré-época. Neste momento temos que nos focar individualmente em cada jogador deles (…) Se pudermos proporcionar um bom espetáculo, ainda melhor, mas o mais importante é ganharmos e estarmos na final de domingo», sublinhou o avançado.