Receio de manifestação pró-Ucrânia leva a reforço policial no Grand Prix de Portugal

Chegaram a estar duas viaturas do Corpo de Intervenção da PSP junto ao pavilhão, cuidados e atenção foi mais atenta durante o bloco de finais desta tarde

Três dias após o protesto da embaixada da Ucrânia em Lisboa por pelo menos dez dos 20 elementos inscritos pela seleção russa que está a competir no Grand Prix de Portugal, com estatuto individual neutro, pertencerem à Forças Armadas da Federação Russa, esta tarde, durante o bloco de finais do primeiro dia da competição, houve um rumor da possibilidade de uma manifestação pro-ucraniana fora, ou mesmo dentro do recinto, até porque a entrada é gratuita, o que levou ao reforço da segurança.

À segurança privada do Pavilhão Multiusos de Odivelas, que já estava reforçada devido à importância da prova e de nela participarem as seleções de Israel, Ucrânia e Rússia, assim como a presença policial e elementos do corpo de segurança especial, à paisana, solicitada pelo MAI, para proteção dos atletas israelitas, houve um reforço extra por causa do receio da manifestação. 

Além de terem surgido no exterior mais um par de viaturas com elementos da PSP, durante alguns minutos foram visíveis duas carrinhas do corpo de intervenção que, face à tranquilidade que existia na zona do recinto, e como é habitual, acabaram por se posicionar nas imediações. 

Curiosamente, lá dentro, pouco depois a russa Glafira Borisova (-57 kg) viria a ganhar a medalha de bronze e Yago Abuladze (-66 kg) o ouro. No total, a etapa portuguesa que marca o início do Circuito Mundial 2024, conta com 25 judocas que competem com estatuto individual neutro, 11 dos quais mulheres. 

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