Mau tempo encurta Clássica

Organização reduz para três as voltas ao circuito final. Evenepoel lidera parada de estrelas

O mau tempo previsto para hoje na região centro do país, com chuva e vento forte, levou a organização da Figueira Champions Classic a proceder a algumas alterações na segunda edição da prova.

A mais importante é a redução em uma volta ao circuito final, das quatro que estavam previstas para três, o que diminui a extensão total da corrida em 30 quilómetros, de 222,1 para 192,4. A hora da partida foi atrasada em 45 minutos, a simbólica agora prevista para as 12.10 horas e a real para 12.20 h.

Os pontos fortes da competição mantêm-se as passagens pelas subidas do Parque Florestal (1.ª cat.) e de Enforca Cães (2.ª cat.), ambas no circuito final, após os Altos de Calvete, Porto Gordinho, Seca, Saltadouro e Serra Castro em fase preliminar.

A clássica portuguesa, que este ano subiu ao escalão ProSeries, o segundo mais elevado das competições da União Ciclista Internacional (UCI), após o WorldTour, contará com alguns dos mais destacados corredores do pelotão internacional, como Remco Evenepoel, Mikel Landa (Soudal Quick-Step), Andrea Bagioli e Edward Theuns (Lidl-Trek), Quinten Hermans (Alpecin-Deceuninck) ou Marc Hirschi (UAE Emirates), mas também dos portugueses António Morgado e Rui Oliveira (UAE Emirates) e Rúben Guerreiro (Movistar), entre mais de 160 atletas em 23 equipas, dez WorldTeams, quatro ProTeams e nove Continentais, as formações portuguesas.

Remco Evenepoel, o corredor mais conceituado na Clássica da Figueira e que participará igualmente na Volta ao Algarve (14-18 de fevereiro), quer sair de Portugal «com uma vitória no bolso», assumiu ontem, em conferência de imprensa, o jovem belga da Soudal, que iniciará hoje a temporada. 

«Para a cabeça e o moral é sempre bom começar com um triunfo. Temos objetivos bons para esta semana A minha experiência diz-me que as corridas aqui em Portugal são sempre bastante explosivas e esta clássica é assim, terminando num circuito duro», disse Remco.