Marcos Freitas não se satisfaz com 'visto' para Paris-2024 e quer medalha no Mundial
Mesa-tenista português confiante na vitória sobre a França esta quinta-feira nos quartos de final do Mundial na Coreia do Sul
O mesa-tenista Marcos Freitas regozijou-se com o apuramento de Portugal para a prova de equipas dos Jogos Olímpicos Paris-2024 nos Mundiais da Coreia do Sul, e já pensa em conquistar uma medalha em Busan, onde decorre a competição.
«Estamos muito satisfeitos com esta qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris. Era, sem dúvida, o nosso principal objetivo aqui no Mundial», começou por afirmar o jogador madeirense, que formou equipa com Tiago Apolónia e João Geraldo no triunfo sobre a Croácia, por 3-1, nos oitavos de final do torneio.
Nos quartos de final, Portugal tem como derradeiro adversário França, quarta classificada no ranking mundial e derradeiro obstáculo para conquista do melhor resultado de sempre em Mundiais, as meias-finais.
![](https://sportal365images.com/process/smp-images-production/abola.pt/21022024/4c0070dd-847b-4f80-a9cc-4b6e7e2b9478.jpg?operations=fit(595:))
«Como já atingimos o nosso objetivo, queremos mais e vamos dar tudo na quinta-feira contra a França», que afastou a Polónia, 19.ª do ranking, por 3-0. «Nunca conseguimos chegar a uma meia-final de um Mundial e temos mais uma oportunidade amanhã [quinta-feira]», declarou Marcos Freitas.
O mesa-tenista olímpico em Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2020 garante que a equipa está «muito serena e muito confiante», embora reconheça que tem pela frente uma missão “sem dúvida difícil», frente à equipa francesa, quarta cabeça de série no torneio mundial, três posições acima da de Portugal, que é sétimo. «Mas acreditamos nas nossas qualidades, e vamos dar tudo para tentar chegar ao pódio e às medalhas», frisou Marcos Freitas.
Ao vencer a Croácia, 13.ª seleção do ranking mundial, em Busan, na Coreia do Sul, Portugal, sétimo, assegurou a quarta presença consecutiva nas provas por equipas em Jogos Olímpicos, garantindo igualmente duas vagas para o torneio individual.
Nas três participações anteriores, Portugal tem como melhor classificação o quinto lugar coletivo conseguido em Londres-2012, resultado repetido, a nível individual, por Marcos Freitas no Rio-2016.
Frente à Croácia, que tinha afastado o Brasil na ronda de acesso aos quartos de final, Marcos Freitas (19.º do mundo) manteve o registo 100% vitorioso no Mundial por equipas, ao vencer Andrej Gacina (59.º), por 3-0 (11-4, 11-7 e 11-5).
![](https://sportal365images.com/process/smp-images-production/abola.pt/21022024/f62e0021-2089-4caf-9f6e-ae2f5fbb6177.jpg?operations=fit(595:))
Tiago Apolónia (49.º) deu o segundo ponto a Portugal, ao bater Filip Zeljko (124.º), por 3-0 (11-9, 11-8 e 11-4), antes de João Geraldo (41.º do mundo) perder com Tomislav Pucar (48.º), por 3-0 (14-12, 11-8 e 11-5).
Marcos Freitas voltou à mesa para garantir o apuramento para Portugal, ao vencer Filip Zeljko, por 3-0, com os parciais de 11-3, 11-9 e 11-4.