Sub-21 «Vamos para ganhar, não é segredo nenhum»

O médio Afonso Sousa foi o porta-voz da ambição da Seleção sub-21 esta segunda-feira, às portas da fase final do Europeu. E com objetivos bem definidos, que podem ou não ser atingidos. É com o habitual ADN de vitória que, garantiu o jogador do Lech Poznan, Portugal vai tentar atacar o título, depois de três finais perdidas já no historial.

«[risos] Essa pergunta… é o que nós queremos, não queremos negar que Portugal vai para uma competição sempre a querer o título, não fugimos a essa regra, estamos em todos os jogos para ganhar. Mas o foco é a Geórgia, fazer o nosso melhor e, passo a passo, começar a pensar no resto. Vamos a todas as competições para ganhar, não é segredo», vincou, garantindo que só levar seis defesas nos 23 não é problema.

«Obviamente que Portugal gosta sempre de jogar mais ao ataque, não é problema nenhum só levar seis defesas. Começámos o estágio com 25 jogadores e era injusto qualquer um sair, mas são escolhas e opções, temos de respeitar sempre. Somos uma equipa de ataque, que gosta de ter a bola, e vamos tentar mostrar isso já no próximo jogo», sublinhou, ciente que alguns dos nomes dos AA podiam estar nos sub-21, mas que por outro lado esse contexto abre as portas a mais jogadores.

«Vejo mais como oportunidade para muitos poderem estar aqui, e agarrar a oportunidade e tentar mostrar valor. Claro que os jogadores acima podiam acrescentar muito mais, mas não é decisão nossa, não temos de interferir, temos de estar orgulhos pelos que passaram aqui e conseguem estar a afirmar-se no escalão principal. Mas Portugal tem muita qualidade em todos os aspetos, estamos muito felizes com os que temos aqui e vamos toda a força».

«Temos imensos jogadores na equipa principal que passaram por este espaço e saem cada vez melhor preparados para o futuro, sabemos que podemos ser candidatos ao título, não é problema falar disso, mas não sentimos pressão nenhuma, é pressão boa, digamos assim, estamos preparados para fazer aquilo que sabemos fazer melhor».

O futebol corre no sangue da família Sousa, mas, mais do que uma pressão, é um legado de orgulho ao qual Afonso quer também corresponder em nome próprio:

«Mais responsabilidade? Claro que sim, acho que a responsabilidade já vem de há muito tempo, não só daí, mas do meu pai [Ricardo Sousa]. Não sinto pressão nenhuma, é mais motivo de orgulho do que pressão. Tenho orgulho no que fizeram e agora quero começar a escrever a minha história.»