FC Porto-Boavista, 2-1 Revolta pelo amarelo, má entrada, Super Dragões e a gravata oferecida: tudo o que disse Sérgio Conceição

Treinador do FC Porto falou em conferência de imprensa após o dérbi da Invicta com o Boavista

-- Que leitura do jogo?

-- Fomos à procura de dar outra coisa ao jogo. A primeira parte, perante uma equipa que veio bem organizada, num bloco baixo, estivemos lentos, com pouco discernimento para saber onde devíamos ferir o adversário. O Boavista algo confortável, podíamos ter feito golo na primeira parte. Controlámos bem, na segunda parte retificámos algumas situações, nomeadamente eles perceberem que não estávamos a conseguir atrair o adversário. Não gostei da primeira parte, a segunda foi toda do FC Porto, com muitíssimas ocasiões de golo claro. Chegou nos últimos segundos, numa vitória sofrida, mas podíamos ter feito quatro ou cinco golos.

-- O Boavista surgiu no Dragão algo desformatado, sem ponta de lança...

-- Estávamos preparados para todos os cenários. O Reisinho acabou naquela posição no último jogo, o Bozeník veio de uma lesão, o adversário estava em risco de perder alguns jogadores para a última jornada por amarelos e naturalmente podia haver estas mudanças. Mas acho que nos tínhamos de preocupar mais connosco..

-- Sentiu um ambiente estranho no Dragão?

-- Queríamos ter toda a gente, o estádio cheio, senti que os Super Dragões fazem falta como todos os sócios, adeptos e simpatizantes do FC Porto. Como costumo dizer, não são o 12.º jogador, são o primeiro...

-- Por que razão ficou tão revoltado com o amarelo que viu, que o tira do banco no último jogo?

-- Porque me tirou de uma final importante contra SC Braga. Tinha quatro amarelos há algum tempo, não fiz nada, festejei um golo nos últimos segundos de uma forma efusiva. Não entendi o porquê de levar amarelo. Na Liga dos Campeões se há algum treinador que vê amarelo paga a multa, se a equipa demora após o intervalo a regressar ao jogo é o treinador que paga. Mas não deve haver uma forma de penalizar um treinador por festejar de forma efusiva.

-- Ofereceu uma gravata autografada a um adepto? Quer dizer que não terá mais oportunidades para o fazer, foi a últi,a oportunidade?

-- Ele foi ter comigo ao Olival e queria uma gravata autografada e ofereci-lhe porque foi ao Olival.