Paulo Bento sonha conduzir os Emirados ao título
Foto UAEFA

Taça Asiática Paulo Bento sonha conduzir os Emirados ao título

INTERNACIONAL12.01.202408:30

Português regressa ao Catar, onde esteve no Mundial, agora no comando de outra seleção

Paulo Bento está de volta ao Catar, agora no comando dos Emirados Árabes Unidos, pouco mais de um ano depois de ali ter estado como selecionador da Coreia do Sul no Mundial-2022. Então, após conseguir passar o grupo que partilhou com Portugal, caiu nos oitavos de final frente ao Brasil (1-4). 

Agora, o homem que comandou a seleção de Portugal no Euro-2012 (meias-finais) e no Mundial-2014 (fase de grupos) sonha inscrever o seu nome junto dos que já conquistaram a Taça Asiática: Nelo Vingada (Arábia Saudita, 1996), o único português a erguer o troféu, Zico (Japão, 2004), Ange Postecoglou (Austrália, 2015), Alberto Zaccheroni (Japão, 2011), Philippe Troussier (Japão, 2000) ou Carlos Alberto Parreira (Kuwait, 1980; Arábia Saudita, 1988).

Paulo Bento foi apresentado nos EAU a 9 de julho de 2023 (Foto UAEFA)

Com efeito, quando assumiu o cargo a 9 de julho do ano passado, Paulo Bento já sabia que o título asiático seria uma das metas a concretizar. Sobretudo depois da desilusão vivida pela seleção dos Emirados na última edição da Taça Asiática, quando, depois de eliminar a Austrália nos quartos de final, caiu com estrondo nas meias, diante do Catar (0-4).

Integrados no grupo C, os EAU estreiam-se no domingo frente à equipa teoricamente mais fraca da prova, Hong Kong, que está pela pela primeira vez na fase final. O duelo não deverá oferecer grandes complicações à seleção de Paulo Bento, tal como o segundo encontro, dia 18, com a Palestina, formação muito marcada pela tragédia que se vive em Gaza. 

A prova de fogo será, assim, na última ronda do grupo, diante do Irão, do portista Mehdi Taremi. Depois, vem a fase a eliminar e tudo é possível. Sabendo Paulo Bento que há outras seleções, até mais fortes do que a sua, com igual ilusão de vencer. Como é o caso do Japão, por muitos apontado como principal favorito, da Arábia Saudita, orientada por Roberto Mancini, ou da Coreia do Sul, ex-equipa do técnico português e que agora tem como timoneiro o alemão Jurgen Klinsmann.