Figo: «Fui o melhor do mundo, era muito mau se não tivesse lugar em qualquer equipa»
Luís Figo (IMAGO)

Figo: «Fui o melhor do mundo, era muito mau se não tivesse lugar em qualquer equipa»

INTERNACIONAL26.02.202415:43

O internacional português afirmou que teria lugar neste Real Madrid, numa intervenção em que falou, entre outros temas, da possível chegada de Mbappé

Luís Figo é um dos embaixadores da Laureus Sports Awards. A 22 de abril, os prémios serão atribuídos e os nomeados foram revelados pelo português, na sede da instituição em Madrid. Questionado sobre se teria lugar nesta equipa do Real Madrid, que estará prestes a receber Mbappé, o Bola de Ouro de 2000 relembrou que já foi o melhor jogador do planeta: «Não costumo falar de mim, mas fui o melhor jogador do mundo, se não tivesse lugar em qualquer equipa de futebol seria muito mau, ou quem votou em mim não entendia de futebol.»

A opinião de Figo sobre o Real Madrid com Mbappé foi o primeiro tema a ser abordado nesta intervenção. Será esta uma nova era de Galácticos na capital espanhola? «Isso dos Galácticos foi criado pela imprensa, mas o Real Madrid está a passar por uma geração maravilhosa de jogadores. São jovens talentosos. É preciso olhar para os resultados, no final do dia, no futebol, o que muitas vezes conta, além do talento, é ganhar, são os resultados. Isso é o mais importante», disse o ex-internacional português.

Figo mostrou-se impressionado com Bellingham, que «mostra grande maturidade para a sua idade»: «Já se sabia da sua qualidade, mas adaptar-se tão rapidamente a uma equipa é o mais surpreendente.» Para as novas gerações, Figo diz não ser «ninguém para dar conselhos», mas lembra que é importante «jogar em equipa, ter consciência do seu papel e não deixar o ego superar os interesses dos clubes». E se o Real de Figo jogasse contra os merengues de hoje, já com Mbappé, quem venceria? «Não sei. Não dá para comparar gerações. O futebol é muito diferente de há 10 anos atrás. A qualidade está lá, mas é difícil responder a isso. No desporto, dois mais dois nem sempre dá quatro...»