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No 4x3x3 lançado contra o Estoril, que facilmente se transformou num 4x2x4, brasileiro sentiu-se como peixe na água; Fim da crise de finalização para confirmar frente ao SC Braga; Dupla Alan Varela/Nico trouxe solidez e libertou Pepê
Exorcizado o fantasma Estoril, com uma goleada por 4-0 que garantiu com nota elevada a passagem aos quartos de final da Taça de Portugal, o FC Porto parece ter encontrado a fórmula que lhe escapava para concretizar as muitas oportunidades que cria. Na Liga, o FC Porto tem apenas o sétimo melhor ataque, com 23 golos - os mesmos do Farense -, mas na Amoreira revelou um poder de fogo notável, impulsionado pela inspiração de Evanilson e sobretudo por uma mudança de estratégia que tornou o FC Porto coletivamente mais forte, dando menos espaço ofensivo ao adversário para, simultaneamente, impor o seu domínio do primeiro ao último minuto. Um jogo à Porto, depois do abalo provocado pelo empate diante do Boavista, que provocou reação de profundo desagrado dos adeptos, na bancada.
Evanilson assinou o segundo hat-trick da época, o terceiro desde que chegou ao FC Porto, e foi o rosto do sucesso dessa alteração de modelo dos dragões, que compactados num 4x3x3, facilmente se desdobraram num 4x2x4 que levou aflição à baliza do Estoril. Para essa fórmula funcionar, não basta ter um goleador de referência. Conceição procurou, no todo, dotar a equipa de ferramentas que lhe dessem estabilidade em todos os momentos do jogo. No ataque, por exemplo, Francisco e Galeno deram largura e no meio Pepê aqueceu as costas a Evanilson, protegido pela dupla de pivôs formada por Alan Varela e Nico González. O espanhol jogou muito bem, mas não está ainda tão solto como Conceição quer.
9 janeiro 2024, 23:25
‘Hat-trick’ do ponta de lança brasileiro na Amoreira; Pepê encheu o campo com um futebol há muito escondido; Galeno também fez o gosto ao pé e Diogo Costa foi intransponível na baliza
Nota-se que pode dar ainda mais, por isso está definitivamente lançado duelo interessante com Eustáquio pelo lugar, sendo que o internacional canadiano é daqueles jogadores que o treinador raramente prescinde. Outro dado que saiu do jogo com o Estoril, para além da excelência do futebol exibido, foi a quantidade de remates enquadrados com a baliza: 11 em 14 possíveis. Contra o Boavista foram 7 em 24 tentativas! O onze utilizado na Taça de Portugal pode perfeitamente caber na estratégia para a receção ao SC Braga, com a tal dúvida pertinente relacionada com Eustáquio.
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