Dois jogadores do Real recusaram marcar penáltis ao City. Porquê?

Por dentro das escolhas da equipa técnica merengue; Rudiger surpreendeu

Foram dois os jogadores do Real Madrid que pediram para não bater penáltis, ontem, na decisão com o Manchester City para acesso às meias-finais da Liga dos Campeões.

Davide Ancelotti, adjunto dos merengues e filho do treinador, revelou como foi decidido quem iria marcar os penáltis. «Quando faltavam quatro ou cinco minutos para o final, comecei a pensar. Jude [Bellingham] é batedor, Luka [Modric] também, Lucas Vasquez é um ótimo rematador. Nacho tinha experiência e personalidade e nos treinos tínhamos visto que ele ia decidido; e o António [Rudiger] é um jogador com to***», explicou Davide.

«O Federico [Valverde] ia ser o quinto, mas disse-me que estava muito cansado e que estava mesmo morto (seria até eleito MVP), por isso decidimos que seria o Rudiger a lançar. A decisão sobre os lançadores cabe à equipa técnica», explicou ainda.

Já Carlo Ancelotti, também na zona mista, revelou mais tarde que houve outro jogador que lhe pediu para não rematar - Éder Militão. O central argumentou que Ederson, guarda-redes brasileiro do Manchester City, o conhecia demasiado bem e poderia adivinhar o lado. «Os jogadores disseram-me que iam ganhar, o Lunin disse que ia defender.... Acabou por correr bem. Cobrámos muito bem os penáltis e fiquei muito surpreendido com o Rüdiger. Não tínhamos batido bem penáltis esta época, mas estivemos bem», comentou.

Ederson defendeu o primeiro remate, de Luka Modric, mas depois Jude Bellingham, Lucas Vázquez, Nacho e Rudiger não falharam. Já Lunin defendeu os remates de Bernardo Silva e Kovacic.

Kepa - emprestado pelo Chelsea, passou no banco alguns conselhos a Lunin - tem experiência de enfrentar o City num desempate por penáltis, pois jogou pelo Chelsea na final da Taça da Liga em 2019 e sofreu um golo ao centro de... Bernardo Silva -, e até Rudiger sinalizou ao seu guarda-redes para que lado ia chutar Kovacic.