26 março 2024, 20:51
Villas-Boas: «Aconteça o que acontecer, há um novo FC Porto que se está a levantar»
Candidato à liderança dos dragões de visita a Felgueiras
Palavras do candidato à a presidência do Conselho Fiscal e Disciplinar pela lista de André Villas-Boas
Angelino Ferreira, candidato à a presidência do Conselho Fiscal e Disciplinar pela lista de André Villas-Boas, falou, esta terça-feira, no Auditório da Biblioteca Municipal de Felgueiras, acerca dos problemas financeiros dos azuis e brancos, frisando que a situação do clube é «preocupante.»
26 março 2024, 20:51
Candidato à liderança dos dragões de visita a Felgueiras
«A situação do clube é preocupante, porque temos uma operação que está desestruturada, é desequilibrada e vai gerando consecutivos défices. Comparando com a nossa casa, quando temos 100 de custos e 50 de receitas, somos obrigados a recorrer ao banco para cobrir este défice. A nossa operação financeira é realmente desequilibrada, porque temos um excesso de custos, que derivam de um conjunto de operações e custos que temos na esfera de contratações de jogadores. Custos financeiros de 25/26 milhões de euros anos. É o que pagamos de juros da divida financeira que o grupo contraiu. Este valor daria para contratar jogadores. O passivo é de 500 milhões. Temos 315 milhões de euros de dívida financeira, mas depois temos a outra. Temos uma dívida com agentes de jogadores na ordem dos 26 milhões. São as comissões que temos de pagar a agentes. Tenho ouvido dizer que alguma dívida tem garantias. Mas ela é toda para pagar. Quer aos fornecedores, quer aos credores que estão à espera de receber as quantias que têm a receber. A dívida são os 500 milhões e tem de ser paga. Estão a interrogar-se como vamos sair? Teremos de encontrar soluções, que não fáceis, mas por isso é que estamos cá.»
«A exploração do grupo é deficitária, os custos são superiores à receita e este défice tem de ser pago com recursos próprios, que não temos hoje em dia. Quando os capitais próprios são negativos, quer dizer que o dinheiro colocado pelo clube no capital social, bem como os outros acionistas, já desapareceu. Daí dizer-se que os capitais próprios são negativos. Os capitais dos acionistas que foram colocados na sociedade já foram consumidos. Os números falam por si. Temos de perceber o que vai estar por trás dos números. Temos de olhar para esta situação difícil e tentar superá-la. A situação, infelizmente, não é nada brilhante, antes pelo contrário. Mas com o esforço de todos, e contámos com o vosso contributo, vamos conseguir superar estas dificuldades»
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