Vem aí a depressão Cláudia: Proteção Civil alerta para medidas preventivas

A Proteção Civil deixou um alerta para as medidas preventivas devido à depressão Cláudia. De acordo com informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se um agravamento do estado do tempo em Portugal continental nos próximos dias, com precipitação persistente, por vezes forte, vento, com rajadas até 90 km/h no litoral e até 110 km/h nas terras altas, e agitação marítima, com ondas de oeste/sudoeste de 4 a 4,5 metros. 

Está previsto, nesse período, a ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro; a ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras; a instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo; contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais; piso rodoviário escorregadio; possíveis acidentes na orla costeira e arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas. 

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) deu conta de algumas medidas preventivas, como ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte, não praticar atividades relacionadas com o mar, retirar das zonas normalmente inundáveis animais, equipamentos, veículos e/ou outros bens para locais seguros, adotar uma condução defensiva, não atravessar zonas inundadas, retirar animais, equipamentos, veículos e/ou outros bens das zonas normalmente inundáveis e estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança. 

– Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;

– Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;

– Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;

– Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;

– Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;

– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

– Retirar das zonas normalmente inundáveis animais, equipamentos, veículos e/ou outros bens para locais seguros;

– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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