Os destaques do Sporting: Trincão maestro da banda que acabou desafinada
5 RUI SILVA — Depois de ter sido herói em Dortmund ao defender uma penalidade de Adeyemi, nas Aves não adivinhou o lado para o qual Zé Luís rematou a bola e também não teve qualquer hipótese no remate de Gustavo de Mendonça no segundo. Do primeiro tempo ficaram duas defesas pouco ortodoxas mas eficazes a remates de Zé Luís.
6 EDUARDO QUARESMA — Esteve em campo no melhor período defensivo dos leões, não permitindo veleidades aos atacantes contrários.
3 DIOMANDE — Despenalizado num jogo depois da expulsão do Dragão ficou provado que a linha entre o heroísmo e a vilania é muito ténue e depois de ter marcado um golo numa cabeçada bem medida, comprometeu e em duas ocasiões. Primeiro ao cometer uma grande penalidade completamente desnecessária que fez com o Aves reduzisse a desvantagem e, depois, com uma entrada fortíssima sobre Gustavo Mendonça que lhe valeu o segundo amarelo e consequente vermelho. Como vermelhas devem ficar as orelhas nos próximos dias depois das críticas que lhe serão dirigidas.
4 GONÇALO INÁCIO— Não teve a propriedade de outros (imensos) jogos em que se mostrou especialista no lançamento dos companheiros em passes longos na primeira fase de construção. Na segunda parte, não fugiu da tremedeira geral que assolou o último reduto leonino na hora de maior aperto. Face à experiência e estatuto de capitão, pedia-se mais ao esquerdino.
4 FRESNEDA — Se no melhor período dos leões não teve dificuldades na linha do meio-campo da qual fez parte, quando foi chamado a recuar no terreno não fugiu da desafinação quase geral que tomou conta da equipa após o intervalo.
4 DEBAST — É certo que está a jogar fora de posição, pois voltou a atuar no setor intermediário quando é central, mas deveria ter mais qualidade no passe.
4 ALEXANDRE BRITO —— Terceiro jogo do menino de 19 anos e imensas dificuldades em reter a bola e, também, em executar passes verticais, como se pede a um médio de equipa grande, vetor que não poderá ser esquecido, pois passou sempre para o lado e para trás. No entanto, tendo em conta a idade, tem margem para progredir...
7 MAXI ARAÚJO— Assistiu de forma perfeita Gyokeres no lance do segundo golo leonino e, ao contrário do que aconteceu com uma larguíssima maioria dos seus companheiros, não comprometeu a defender.
7 GYOKERES — Das poucas boas notícias que o Sporting recebeu do encontro da Vila das Aves: o regresso do sueco aos golos após um jejum de mais de um mês, pois a última vez que tinha marcado tinha sido em Leipzig, na Liga dos Campeões. Um lance pleno de oportunidade, como é seu timbre. Além disso, ainda teve mais duas arrancadas a lembrar o Gyokeres dos velhos tempos. E já vão 23 golos só na Liga... significativo.
5 QUENDA — Quando jogou mais por dentro esteve em plano razoável, quando se encostou mais à faixa, por estranho que possa parecer, esteve com pouco critério na decisão.
4 MATHEUS REIS — Entrou para a segunda parte e, coincidência ou não, a linha defensiva começou a comprometer, com o brasileiro a denotar problemas no posicionamento.
4 RICARDO ESGAIO — Chamado em missão de sacrifício em zona central do meio-campo fez o que pôde. Mas o que pôde foi pouco...
4 EDUARDO FELICISSÍMO— Na estreia absoluta na equipa principal fica marcado por ter perdido a bola no lance que resulta no canto e no golo do empate do Aves SAD.
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