João Almeida mantém 2.º lugar na Vuelta, Rui Costa abandona

Perfil do relevo mais acidentado do que a etapa desta quarta-feira e final em subida (3.ª categoria), mas que não deverá provocar diferenças entre os principais corredores da clasisficação geral.

Poderá ser uma fuga (de homens necessariamente fortes) a impor-se na meta

Na quinta-feira, 6.ª etapa: Jerez de la Frontera-Yunquera (185,5 km)

João Almeida foi 80.º na etapa, com o mesmo tempo do vencedor, Pavel Bittner.

Nelson Oliveira terminou na 75.ª posição, também no pelotão (m.t.)

Rui Costa abandonou devido a queda a 10,5 km da meta

Hoje Bittner derrotou Wout van Aert, por menos de meia-roda de distância.

Pavel Bittner venceu recentemente uma etapa (5.ª e última) na Volta a Burgos e conquistou a clasisficvação por pontos!

Pavel Bittner diz que ainda não acredita que venceu uma etapa da Volta a Espanha. Que é uma loucura.

Primeiras palavras do checo de 21 anos, após o triunfo na sua estreia numa grande Volta

Um dia em que Rui Costa abandonou a prova devido a queda a 10,5 km da meta, já no interior de Sevilha.

Pavel Bittner é inesperado vencedor da 5.ª etapa da Vuelta, ao impor-se aos favoritos, Van Aert e Groves.

Top 5

1. Pavel Bittner (DSM-Firmenich-PostNL)

2. Wout van Aert (Visma-Lease a Bike)

3. Kaden Groves (Alpecin-Deceuninck)

4. Bryan Coquard (Cofidis)

5. Stefan Küng (Groupama-FDJ)

João Almeida terminou em segurança no pelotão e mantém a segunda posição da geral, a 8 segundos de Primoz Roglic.

Checo Pavel Bittner (dms-firmenisch) é o vencedor da 5.ª etapa da Vuelta. Wout van Aert (Vima-Lease a Bike) é o segundo e Kaden Groves (Alpecin-Deceuninck) é o terceiro

BITTNER (dms) VENCE A 5.ª ETAPA

500 METROS

Alpecin tem o comboio montado!

ÚLTIMO KM!!

Mikel Landa (T-Rex Quick-Step) tem um furo. Mas dentro da zona de proteção dos últimos 3 km. Não perderá tempo

2 km!!

3 km para a meta!

ÚLTIMOS 5 KM!!

Permanecem em prova dois portugueses: João Almeida (UAE Emirates) e Nelson Oliveira (Movistar)

PORTUGUÊS FOI VÍTIMA DE QUEDA A 10,5 KM DA META DA 5.ª ETAPA, EM SEVILHA

RUI COSTA ABANDONOU A VOLTA A ESPANHA!

Entretanto, faltam 7 km para a meta!

Rui Costa ainda não retomou a prova, apesar de estar com a sua bicicleta

Vinha tão bem posicionado. Por vezes, não basta! Foi um imprevisto

Aparentemente não tem lesões graves e deverá retomar a corrida

O português levantou-se. Está combalido

Numa curva... Não conseguiu evitar um companheiro de equipa que caiu à sua frente

Rui Costa caiu!!!

Faltam 12 km! As equipas dos sprinters ainda não tomaram o controlo do pelotão

Rotundas e mais rotundas!

O pelotão já percorre os arruamentos de Sevilha

37ºC em Sevilha! Temperatura do ar... à sombra! À chapa do sol, bem acima dos 40!!

15 km para a meta!

A UAE Emirates está num segundo plano, mas igualmente bem posicionada. João Almeida está lá!

A Red Bull não facilita na proteção do seu camisola vermelha e líder de equipa, Primoz Roglic, e está enfilada na cabeça do pelotão

Os corredores aprestam-se a entrar no perímetro industrial de Sevilha. Faltam 18 km!

20 km para a meta em Sevilha!

Resultados do sprint intermédio (La Algaba, km 152.4)

1. Kaden Groves (Alpecin-Deceuninck), 20 pts, 6’’

2. Wout van Aert (Visma-Lease a Bike), 17 pts, 4’’

3. Nico Denz (Red Bull-Bora-Hansgrohe), 15 pts, 2’’

4. Jorge Arcas (Movistar), 12 pts

5. Quinten Hermans (Apecin-Deceuninck), 10 pts

Média da 4.ª hora de etapa: 44 km/h (total: 38,7)

Que suspense!

Foi tão apertado que os comissãrios estão com dúvidas sobre o vencedor!

Van Aert e Groves sprintam pela vitória no sprint intermédio!

A partir de agora o risco de queda aumenta exponencialmente. Todo o cuidado é pouco. João Almeida bem posicionado e rodeado pelos seus companheiros de equipa

Rui Costa está a assumir-se capitão de estrada da EF Education: sempre na frente a comandar as suas tropas. Voz da experiência do português!

3 km para o sprint intermédio bonificado

Não será tão dura como Pico Villuercas, mas advinha-se mais uma batalha. Porque, como está a geral, cada segundo conta.

Na quinta-feira, a etapa (6.ª) volta a ser uma chegada em subida...

Memórias de Tomares (Roglic)

Sevilha acolhe uma etapa da La Vuelta pela primeira vez desde 2010, mas a etapa 17 da edição de 2022 terminou fora da cidade, em Tomares.

Nesse dia, Primoz Roglic atacou nos quilómetros finais, pressionando Remco Evenepoel, mas este caiu ao acelerar para a meta e teve de abandonar. Mads Pedersen venceu a etapa.

Até ao momento, tem sido uma etapa tranquila, à exceção do muito calor, para os líderes. João Almeida bem protegido no seio do pelotão

Há um impasse na corrida. O pelotão rola compacto e bem composto a caminho do sprint intermédio (bonificado)

As principais equipas estão bem agrupadas à cabeça do pelotão

Será uma espécie de sprint final pela vitória... antecipado!

As equipas de ambos os velocistas decidiram não prescindir desses pontos e anularam a fuga num ápice!

O pelotão aproxima-se do sprint bonificado da etapa: prevê-se uma luta mano a mano entre Kaden Groves e Wout van Aert pelos pontos para a camisola verde

38 km para a meta: FUGA ANULADA, PELOTÃO COMPACTO!

Nos últimos 10 minutos, o pelotão rolou a uma média de 60 km/h!!!

A EF Education também está na dianteira

Red Bull e Lidl-Trek imprimem o ritmo (forte!) no pelotão

A fuga está prestes a ser absorvida pelo pelotão: 42 km para a meta

A velocidade está muito alta, agora! Não pode haver distrações!!!

A estrada é muito larga e o pelotão ocupa-a na totalidade

Parece que o pelotão está a beneficiar mais da descida do que os dois fugitivos: a vantagem baixa para 55 segundos

Esta fase da etapa é em falso plano descendente, o que faz a velocidade aumentar

Não parece que haja intenção de alguma equipa em provocar cortes no pelotão, apesar de, definitvamente, a velocidade ter aumentado

Rui Costa assume-se à cabeça do pelotão, liderando a equipa EF Education EasyPost, para proteger Richard Carapaz

De qualquer modo, a Visma-Lease a Bike tomou o controlo do pelotão e aumentou a velocidade.

Consequência: a vantagem da fuga baixou rapidamente para 1.30 minutos

O ritmo da corrida não se altera, rondando os 36 km/h de média - agora com vento lateral, embora ligeiro.

A 52 km da meta, a vantagem dos dois fugitivos, os espanhóis Ibon Ruiz (Kern Pharma) e Txomi Juaristi (Euskaltel-Euskadi), é de 2.17 minutos

Kaden Groves: «Tenho o melhor comboio»

Kaden Groves (Alpecin-Deceuninck) prepara-se para disputar mais um sprint: «Hoje é um sprint mais puro, por isso penso que o mais rápido vencerá. Veremos também mais velocistas de outras equipas, como a DSM e o seu corredor Bittner».

«Acho que tenho o melhor comboio. Temos a equipa mais forte. Focámo-nos mais no sprint, por isso acredito que haverá muitos olhares virados para nós. Acho que prefiro as curvas [no final], pelo menos nas curvas é muito mais claro onde é preciso estar em termos de posicionamento».

«Por esse motivo, o final de hoje é muito difícil, em que pode relaxar e não sprintar demasiado cedo».

O alemão Nico Denz, corredor da Red Bull-Bora-Hansgrohe, foi 3º classificado na etapa com chegada a Madrid em 2023, depois de um três semanas muito ativo, mas este ano o velocista está a desempenhar um papel diferente na equipa:

«Não foi um sprint a sério, foi uma etapa super difícil e a fuga foi detetada na hora, por isso terminei em terceiro lugar numa fuga, na verdade, em vez de um sprint», recorda.

« Este ano tenho definitivamente ambições diferentes, viemos aqui com os Primoz [Roglic] e uma equipa forte para o apoiar. A classificação geral é a nossa ambição. Um tipo como ele não pergunta [se quer que puxemos]. Vê-se, sente-se e tínhamos um plano claro», refere Denz sobre a etapa do Pico Villuercas, na terça-feira.

«Na verdade, o plano era não vencer. Estávamos dispostos a deixar a fuga vingar, mas não íamos entregar a vitória de graça e no final cinco dos nossos rapazes estavam bem para controlar, por isso foi um cenário de sonho para nós com a vitória na etapa e a camisola vermelha»

«Aproveitámos, a etapa foi muito boa para nós, também muito boa para a moral depois de alguns momentos difíceis, e vamos assumir a partir daqui, agora vamos tentar defender [a camisola vermelha], claro».

A velocidade média ao fim de 3 horas: 36,3 km/h

57 km da meta: a vantagem dos fugitivos Os espanhóis Ibon Ruiz (Kern Pharma) e Txomi Juaristi (Euskaltel-Euskadi) baixou para 2.18 minutos

Pavel Sivakov (UAE Emirates): «Roglic é especialista na Vuelta, mas estamos numa boa posição»

Pavel Sivakov (UAE Emirates) faz um balanço positivo da primeira batalha para classificação geral, na etapa 4, com chegada ao Pico Villuercas. O francês fez uma excelente subida, terminando na 10.ª posição, a 28 segundos do vencedor, Primoz Roglic.

«Não estamos a pensar em monopolizar o pódio como o Visma fez no ano passado. Viemos aqui para tentar ganhar a corrida. Ontem, no final da etapa, o João [Almeida] esteve lá, e isso é o que interessa»

«O Adam [Yates] teve um mau dia no calor e isso foi complicado para ele, mas ainda falta muito nesta Vuelta. A segunda e terceira semanas serão muito complicadas, por isso continuaremos a mesma estratégia».

«Não temos de assumir o controlo da corrida agora, estamos numa posição muito boa. [Almeida] é segundo clasisficado, apenas alguns segundos atrás de Primoz [Roglic]. Como sabemos, Primoz é especialista na La Vuelta. Será difícil derrotá-lo, mas penso que estamos numa posição muito boa».

53 corredores diferentes envergaram a camisola vermelha desde que foi introduzida em Sevilha em 2010 (295 etapas concluídas).

Primoz Roglic envergou, pela 38.ª vez, a camisola vermelha na terça-feira no Pico Villuercas. Ninguém usou 'La Roja' tantas vezes como o esloveno tricampeão da Vuelta.

38 - Primoz Roglic

27 - Chris Froome

20 - Vincenzo Nibali

19 - Remco Evenepoel

17 - Alberto Contador, Joaquim Rodríguez

15 – Nairo Quintana

14 - Sepp Kuss

11-Simon Yates

Roglic é também o corredor que vestiu a camisola vermelha em mais edições: 5 (2019, 2020, 2021, 2022, 2024).

Joaquim Rodriguez envergou-a em 4 edições diferentes (2010, 2011, 2012 e 2015), mas nunca conquistou a classificação geral.

Com 19 dias de vermelho em 2017, Chris Froome é o corredor que o fez mais vezes numa só edição.

65 km para a meta: a vantagem dos dois fugitivos mantém-se, como um relógio, nos 3 minutos

Van Aert: «Será um sprint diferente»

Wout van Aert (Visma-Lease a Bike): «Definitivamente, vamos tentar vencer pela segunda vez, tenho isso debaixo de olho. Os dois primeiros sprints foram ligeiramente ascendentes, pelo que a longa reta e completamente plana para a meta em Sevilha trará mais velocidade, com certeza. Os sprints anteriores foram grandes batalhas com o Kaden [Groves] e penso que hoje, se tudo correr normalmente, vai ser outra».

Sevilha foi chegada da Vuelta logo na primeira edição, em 1935. O belga Gustaaf Deloor afirmou o seu domínio na corrida ao conquistar a vitória enquanto já liderava a classificação geral.

Mais recentemente, o Sevilha recebeu a 'Gran Salida' da La Vuelta 2010. A prova começou com um contrarrelógio por equipas ganho pela HTC-Columbia.

Nessa ocasião, Mark Cavendish tornou-se o primeiro a usar La Roja (camisola vermelha), uma vez que nesse ano foi introduzida a camisola dessa cor como símbolo da liderança da classificação geral, em substituição da “maillot de oro” (camisola dourada).

Dois corredores sevilhanos venceram etapas na Vuelta:

- António Montes, 3 vitórias nas edições de 1935, 1941 e 1945 (numa etapa a partir de Sevilha com destino a Granada)

- Antonio Piedra, 1 vitória em 2012 (Lagos de Covadonga)

Nestas circunstâncias, os vencedores dessas etapa (2.ª: Cascais-Ourém e 3.ª: Lousã-Castelo Branco), Kaden Groves (Alpecin-Deceuninck) e Wout van Aert (Visma-Lease a Bike) são os principais candidatos a repetirem a vitória.

Perante este cenário, prevê-se que o pelotão mantenha o controlo da fuga até perto da meta - ou até estes abdicarem da iniciativa, cedendo à fadiga e ao calor... - e depois sejam os velocistas a discutirem a vitória, tal como sucedeu nas etapas em linha em Portugal.

Devido às altas temperaturas a situação de corrida, com uma fuga de apenas dois corredores, não ameaçadora, o pelotão segue a velocidade relativamente baixa: a média após duas horas de prova é de 36,5 km/h.

A etapa está a ser disputada, tal como as anteriores, incluíndo as de Portugal, sob temperaturas bastante elevadas, a rondar os 40ºC.

Situação de corrida a 77 km da meta:

Dois corredores em fuga desde o primeiro quilómetro, os espanhóis Ibon Ruiz (Kern Pharma) e Txomi Juaristi (Euskaltel-Euskadi) dispõem de 3.20 minutos de vantagem sobre o pelotão.

Esta quarta-feira, o percurso da etapa é maioritariamente plano, e mesmo totalmente, no último terço, na aproximação a Sevilha, onde se prevê uma chegada em sprint em pelotão compacto.

O terceiro classificado da geral é o espanhol Enric Mas (Movistar), a 32 segundos da liderança

O português está a oito segundos de Roglic.

João Almeida (UAE Emirates) é o segundo da classificação geral, depois de ter sido terceiro na etapa 3, com o mesmo tempo do vencedor e o novo líder, o esloveno Primoz Roglic.

Bem-vindo à quinta etapa da Volta a Espanha em bicicleta

Depois da primeira abordagem montanhosa, na terça-feira, com chegada ao terrível Pico Villuercas, a corrida volta a percorrer a Estremadura espanhola para terminar na Andaluzia, em Sevilha.