AG do Benfica acabou com explicações de Rui Costa
Encarnados deliberam sobre o orçamento ordinário de exploração, o orçamento de investimentos e o plano de atividades elaborados pela Direção para o exercício de 2025/26

Acabou a Assembleia Geral do Benfica, já bem perto das 15 horas.

Relativamente ao chumbo do orçamento, o presidente do Benfica diz que «foi a vontade dos sócios». «Os estatutos atuais não penalizam o chumbo, mas os próximos irão garantir uma maior responsabilização», acrescentou.

Rui Costa diz ter legitimidade para ficar até outubro e garante que a decisão não está relacionada com o Mundial de Clubes.

Rui Costa diz que o processo que pode levar à expulsão de Luís Filipe Vieira de associado continua entregue ao departamento jurídico e remete novidades para breve, embora tivesse referido o mesmo há um ano.

Relativamente às críticas que ouviu por ter apoiado Pedro Proença, o presidente do Benfica diz que apoiou o projeto e não a pessoa.

Rui Costa diz que todos os jogadores do Benfica têm um preço e diz que «é impossível seguir outro caminho» que não seja procurar equilibrar as finanças com vendas.

Rui Costa vai falar, para fechar a AG.

João Diogo Manteigas, candidato à presidência do Benfica, pressiona Rui Costa para que este diga se é candidato ou, caso não seja, que apresente a demissão. «Se não é candidato, então tenha a coragem de se demitir e convocar eleições antecipadas. Não faz parte do futuro do Benfica. Se é candidato, tem toda a legitimidade. Foi eleito e tem mandato até outubro. Mas é precisamente pela vossa inação nos últimos quatro anos que o Benfica está hoje fragilizado», referiu o advogado, que desafiou também o presidente a retirar o apoio a Pedro Proença.

A Assembleia Geral ainda decorre. Usam da palavra alguns sócios que tinham feito inscrição ainda antes do período de votação da proposta de orçamento que, recordamos, foi chumbada.

Durante a manhã já tinha sido anunciado que a AG teria de ser concluída pela hora de almoço, devido à realização de um concerto no Estádio da Luz, este sábado (Calema).

O orçamento 2025/26 do Benfica acaba de ser chumbado, por 73,8 por cento dos votos da AG. Houve 1.056 votantes, de acordo com os dados oficiais revelados pelo clube. 26,2 por cento de votos favoráveis, portanto.

Dirigindo-se a Nuno Lobo, Rui Costa disse que não apoiou o antigo presidente da Associação de Futebol de Lisboa na corrida à liderança da Federação Portuguesa de Futebol porque a maioria dos clubes não acreditaram no projeto, ainda que Luís Filipe Vieira tenha andado a contactar vários dirigentes, garante o líder encarnado.

Rui Costa voltou a usar da palavra, perante as críticas que lhe foram dirigidas, e acusou Nuno Lobo, protagonista de uma das intenções mais duras, de ter Luís Filipe Vieira como mentor.

O discurso de Noronha Lopes, na íntegra:

«Sr Presidente da AG

Sr Presidente da Direcao

Sr Presidente do CF

Srs membros dos órgãos socias

Caros consócios

Quero saudar mais uma enorme demonstração de Benfiquismo com a presença de tantos sócios. O associativismo que é parte fundamental da nossa identidade está bem vivo.

Lembremo-nos sempre que é o Benfica que nos junta e que, por muitas divergências que tenhamos, é muito mais aquilo que nos une do que aquilo que nos separa.

E reforço o pedido para que a discussão seja serena e construtiva e que nos saibamos respeitar uns aos outros e aos órgãos sociais em funções.

O orçamento que foi apresentado, e que é a razão que nos trouxe aqui hoje, carece de informação, rigor e de transparência. É mais do mesmo.

Por isso vou votar contra.

Deixem-me em primeiro lugar que diga o seguinte: não colocando em em causa a competência técnica e o profissionalismo do Dr Nuno Catarino, lamento que não exista hoje, no seio da direção que foi eleita por todos nós, um único vice presidente que possa vir aqui apresentar o orçamento do clube.

Em segundo lugar, não consigo compreender que, depois de tanta insistência dos sócios, não exista neste orçamento uma discriminação dos custos por modalidade.

E considero uma enorme ironia que se venha fazer uma comparação genérica dos custos das modalidades com outros, usando o portal de transparência de um dos nossos rivais.

Ao que nós chegamos caros amigos.

Quando para justificar a nossa falta de transparência, usamos como exemplo um rival que ao longo de 40 anos simbolizou exatamente o contrário!

A este orçamento falta informação e falta transparência.

Por um lado, o plano de investimentos não é acompanhado por uma explicação detalhada sobre os racionais e as expectativas do retorno dessas iniciativas.

Em segundo lugar, são previstos aumentos substanciais nas receitas operacionais sem que se perceba o que será feito de diferente para o conseguir.

Em terceiro lugar, e exigível muito mais transparência nas relações financeiras internas entre as sociedades do Sport Lisboa e Benfica e principalmente no impacto que essas relações têm nos resultados do nosso clube.

Por último, numa altura em que se aconselha contenção e rigor, está previsto mais um aumento dos fornecimentos e serviços externos sem que, mais uma vez, seja fornecida uma justificação detalhada para essa necessidade.

Em resumo, meus caros amigos, este orçamento carece, na minha opinião, de maior transparência e de maior rigor, repetindo alguns vícios que apontei no passado e que têm de ser corrigidos no futuro.

Porque nesta questão da transparência não podemos ficar a meio caminho: ou somos transparentes ou não somos.

E termino fazendo um apelo ao presidente da mesa da assembleia geral para a rápida convocação da AGE para a aprovação do regulamento eleitoral e clarificação do processo eleitoral.

Porque, meus caros amigos, o Benfica não pode esperar!

Viva o Sport Lisboa e Benfica.»

João Noronha Lopes foi crítico na sua intervenção: «Acho de enorme ironia fazer-se uma comparação com o portal de transparência de um dos nossos rivais.»

Nuno Lobo recordou: «Em 1994 pediu para o Benfica não lhe cortar as pernas. Hoje, 32 anos depois, peço-lhe 'não corte as pernas ao Benfica'.»

Discurso de Nuno Lobo muito veemente, a justificar alguns pedidos de demissão de Rui Costa por parte de associados.

Nuno Lobo a discursar também. Questiona Rui Costa porque não «rompeu com o sistema».

Cristóvão Carvalho também anuncia que vai contar contra o orçamento.

Cristóvão Carvalho agora a falar também.

Nuno Lobo, antigo presidente da Associação de Futebol de Lisboa e antigo candidato à presidência da Federação Portuguesa de Futebol, está na AG, junto a Mauro Xavier.

Noronha Lopes também anuncia que vota contra o orçamento. Muitos aplausos no fim da intervenção.

Agora é a intervenção de João Noronha Lopes.

A intenvenção de João Diogo Manteigas na íntegra:

«Exmo. Sr. Presidente da Mesa de AG e respetivos membros

Exmo. Sr. Presidente do Conselho Fiscal e respetivos membros

Exmo. Sr. Presidente da Direção e respetivos Vice-Presidentes

Benfiquistas,

Hoje é dia de orçamento, de estratégias e políticas.

Por isso, questiono a nossa direção:

Qual a estratégia e orçamento para cada uma das modalidades e porque não mantiveram o compromisso de detalhar estes valores?

16 milhões de trabalhos especializados, honorários e serviços externos: digam-nos, com transparência, a quem andamos a pagar esta brutalidade?

Qual é a dívida atualizada da nossa SGPS à SAD à data de hoje?

O plano de atividades já menciona o processo eleitoral: quais as empresas que contataram para certificarem este processo e de que forma o farão?

Por fim, não se esqueçam que o processo eleitoral exige um regulamento que terá que incluir:

- Debates frente a frente entre todos os candidatos sem exceções

- Cadernos eleitorais fechados na data da marcação das eleições com acesso a todas as listas e...

- Contagem dos votos pelos representantes das diferentes listas

Meus caros, vocês têm a oportunidade final de marcar a diferença p’lo Benfica.

Viva o maior,

Viva o glorioso

Viva o Sport Lisboa e Benfica»

Martim Mayer e João Diogo Manteigas também já discursaram. O primeiro alertou para a dimensão do passivo do clube, comparativamente com o ativo, o segundo colocou o foco na importância do Regulamento Eleitoral a aplicar em outubro.

Mauro Xavier, nome que tem sido apontado também como eventual candidato à presidência do Benfica, já falou, e deixou claro que vai 'chumbar' o orçamento. Eis a intervenção, na íntegra:

«Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

Senhores membros da Direção,

Caros Consócios,

Hoje, muito poderia ser dito sobre o momento do Benfica.

Sobre a época que passou, os erros cometidos, o sentimento dos sócios, o que correu bem — e o que correu mal.

Mas, por respeito à ordem de trabalhos, vou concentrar-me num único ponto: o orçamento.

E deixo claro desde já — voto contra.

Voto contra por responsabilidade.

Porque isto é um orçamento de gestão —

Não é um orçamento de futuro.

Não é um orçamento de ambição.

Não é um orçamento que ponha o Benfica Primeiro.

Os planos apresentados parecem tirados a papel químico.

Ano após ano, os mesmos termos. Os mesmos chavões.

Este orçamento traduz um Benfica cansado.

Um Benfica que gere — mas não lidera.

Este orçamento volta a repetir um padrão que já se tornou demasiado familiar:

Receitas que apenas crescem ligeiramente acima da inflação — um crescimento insuficiente para um clube que se quer líder, inovador, dominante.

E do lado das despesas, o cenário não é melhor: uma estagnação disfarçada, mas sem reformas estruturais visíveis.

Adiam-se investimentos estruturais.

O Benfica tem que estar primeiro.

A nossa prometida Cidade das Modalidades continua no papel — sem estratégia, sem calendário, sem orçamento.

Ignoram-se os alertas dos sócios.

E voltamos a insistir nos mesmos erros — como a ausência, mais uma vez, da discriminação dos custos por modalidade.

Mas pior que um orçamento cansado,

é quando se tomam más opções, sem colocar o Benfica Primeiro.

Como a obsessão com o retalho físico.

O caminho devia ser outro:

Criar produto com valor, e distribuí-lo com escala, através de parcerias com redes de retalho nacionais.

O futuro não é abrir mais lojas.

O futuro é digital.

É global.

O Benfica não pode andar atrás de modelos ultrapassados — o Benfica tem que estar primeiro!

E deixo aqui duas propostas construtivas:

Primeira: a criação de um orçamento participativo.

Atribuir 20% do resultado positivo do ano anterior a projetos propostos e votados pelas Casas do Benfica e pelos próprios sócios.

Queremos os sócios mais envolvidos? Então confiemos neles. Dêmos-lhes voz.

Segunda: reforçar o modelo de patrocínios das modalidades e da formação com a angariação de um patrocinador principal único, nacional ou internacional.

É preciso pensar grande.

É preciso apresentar uma proposta integrada, ambiciosa e internacional.

É preciso pôr o Benfica Primeiro.

O orçamento devia ser o motor de um novo ano.

Mas é apenas mais um exercício de manutenção.

Sem rasgo. Sem visão.

Sem força para liderar o Benfica para o futuro.

O pedido de eleições antecipadas, que fiz nesta casa há um ano, é hoje mais atual do que nunca.

Porque o Benfica não pode resignar-se à mediania.

Por isso, voto contra.

O Benfica merece um caminho claro,

com estratégia executada,

com ambição no presente,

e com visão para o futuro.

Só assim: Benfica Primeiro.

Viva o Sport Lisboa e Benfica!»

«Vai ser uma assembleia-geral quente»

Cristóvão Carvalho, candidato à presidência do Benfica, espera uma AG «quente», na qual os sócios mostrarão ao líder encarnado o seu «descontentamento».

«Acho que vai ser uma Assembleia Geral quente, como é óbvio, porque existe sempre o descontentamento dos sócios. É dentro desta casa que os sócios têm a possibilidade de falar e mostrar à direção o seu descontentamento e acredito que esses sócios irão mostrá-lo», afirmou, considerando que a direção de Rui Costa «não tem cumprido o mínimo».

«Há muito tempo que faço assembleias-gerais e que conheço a massa adepta do Benfica e o espírito dos benfiquistas e, portanto, sei efetivamente que estes vão mostrar o seu descontentamento, porque o Benfica não tem cumprido o mínimo, não tem cumprido nos resultados e os sócios estão ávidos de vitórias, não estão habituados a que o Benfica esteja tanto tempo sem ganhar. Portanto, parece-me evidente que irá haver descontentamento e isso irá aquecer a Assembleia», sublinhou.

«Estou certo de que será uma Assembleia Geral ordeira e que, como sempre, nesta casa nos entendemos e é dentro dela que será um momento também para o fazermos, mas com tudo absolutamente tranquilo, vai correr tudo bem. Mas é óbvio que os sócios vão demonstrar o seu descontentamento», acrescentou.

As eleições do Benfica vão ser realizadas no dia 25 de outubro, anunciou o Presidente da Mesa da Assembleia Geral. As listas têm de ser entregues até 10 de outubro, sendo que o Regulamento Eleitoral começará a ser discutido na terceira semana de julho e será votado no fim de setembro.

«Espírito de grande fervor»

Noronha Lopes, candidato à presidência do Benfica, falou à entrada para a AG, dizendo esperar uma reunião magna marcada por um «espírito de grande fervor» e «tranquilidade».

«O que espero é que seja uma assembleia-geral tranquila, na qual possamos tranquilamente discutir o Benfica num espírito de grande fervor, mas também de grande tranquilidade e de respeito entre todos os sócios. Se assim for, o que vai passar-se hoje aqui será uma Assembleia-geral pelo Benfica e é isso que espero que aconteça», afirmou.

E não se pronunciou quanto à possibilidade de o atual líder dos encarnados poder anunciar a demissão, originando eleições antecipadas: «Essa pergunta terá de fazê-la ao presidente Rui Costa.»

Os quatro candidatos já perfilados para as eleições do Benfica marcam presença nesta AG: Noronha Lopes, Cristóvão Carvalho, João Diogo Manteigas e Martim Mayer, sendo que estes dois últimos entraram juntos no pavilhão.

Na intervenção, o presidente do Benfica remeteu uma decisão sobre uma eventual recandidatura ao cargo para depois do Mundial de Clubes, que se realiza de 15 de junho a 13 de julho nos Estados Unidos: «Depois de terminada a temporada com o Mundial de Clubes e antes do arranque da nova época desportiva, comunicarei aos sócios a minha decisão de ser ou não candidato a um novo mandato como Presidente do Sport Lisboa e Benfica.»

As declarações de Rui Costa no início da AG:

«Exmo Senhor Presidente da Assembleia Geral
Exmo Senhor Presidente do Conselho Fiscal
Caros colegas de Direção e demais Órgãos Sociais do Sport Lisboa e Benfica
Caros Consócios,

Começo desde já por agradecer a vossa presença em mais uma Assembleia Geral.

Estamos hoje reunidos para a apresentação, discussão e votação do orçamento do Sport Lisboa e Benfica para 2025/26, mas permitam-me, antes de entrar numa análise mais detalhada, que proceda a um balanço da temporada ainda em vigor.

No que respeita ao futebol, reconheço sem hesitação e sem desculpas que não alcançámos aquilo que queríamos e ficámos aquém do que o Benfica ambiciona.

Pese embora tenhamos lutado por todas as competições internas até ao fim, não atingimos os objetivos que pretendíamos.

Vencemos somente a Taça da Liga, o que, como já disse, não nos satisfaz. Queremos mais e exigimos mais de nós próprios.

Daqui a poucos dias iniciamos a participação no Mundial de Clubes, ao qual chegámos por mérito desportivo próprio em função dos resultados obtidos na Liga dos Campeões ao longo dos últimos anos.

Uma vez mais, fomos o último clube português a sair desta competição e, apesar de toda a exigência que uma Champions encerra, não podemos perder a ambição de querer sempre fazer ainda melhor. O Benfica está no top 15 europeu e é a primeira equipa logo a seguir às Big 5.

No feminino, partimos para este ano com o objetivo de triunfar em todas as categorias.

Faltando ainda disputar o hóquei, ganhámos 5 em 7, tendo falhado ao fim de 6 anos, no futsal.

A equipa feminina de futebol revalidou o título, sagrando-se pentacampeã. Fomos ainda campeões no polo aquático, no andebol, no basquetebol e, 50 anos depois, no voleibol. O que muito nos enche de orgulho.

Já no que diz respeito às modalidades no masculino, assumo que falhámos no andebol e no voleibol, depois de 5 anos de conquistas sucessivas.

Estamos na luta no hóquei, no basquetebol e no futsal, onde se exige uma resposta cabal nesta fase decisiva da época.

Se no futebol profissional e nas modalidades masculinas queríamos mais do que obtivemos até agora, no que diz respeito à formação temos de enaltecer o trajeto realizado.

Obtivemos a melhor classificação de sempre na equipa B, conquistámos a Taça Revelação nos Sub-23, fomos campeões de Juniores e estamos na frente nos Juvenis e Iniciados. Este pode ser um ano histórico na Formação do Sport Lisboa e Benfica.

Aqui chegados, importa sublinhar: apesar das várias conquistas alcançadas, temos sempre de querer muito mais.

Este orçamento corporiza essa aspiração de ganhar e respeita as duas linhas de força deste mandato: uma forte vontade de vencer num ecletismo amplo em ambos os géneros, conjugada com a imprescindível sustentabilidade económica e financeira do Sport Lisboa e Benfica.

As contas que hoje aqui votamos estão projetadas em obediência a essas duas premissas. A todas as equipas do Benfica são dadas as condições para ganhar, enquanto reforçamos a solidez patrimonial, económica e financeira do Sport Lisboa e Benfica.

Para tal, prosseguimos numa trajetória de crescimento das receitas e de otimização da estrutura de custos, no sentido de maximizar o investimento na competitividade dos muitos plantéis.

Manter a vitalidade eclética e única do Benfica, tanto no masculino como no feminino, é o que nos motiva.

Engrandecer o Clube no âmbito desportivo e fortalecê-lo no plano económico é o que nos move na elaboração deste orçamento, cuja execução, à semelhança dos anteriores, obedece ao rigor que as nossas contas sempre mereceram.

Por último, quero terminar com uma nota franca e direta sobre o momento imediato do Benfica.

O fundamental nesta altura é encerrar a época com uma participação de elevada qualidade e enorme ambição no Campeonato Mundial de Clubes.

Partimos amanhã para os Estados Unidos com o orgulho de estar num evento de dimensão global, que será um marco na história do futebol. Queremos por isso, mais do que nunca, elevar o nome do Benfica.

Depois de terminada a temporada com o Mundial de Clubes e antes do arranque da nova época desportiva, comunicarei aos sócios a minha decisão de ser ou não candidato a um novo mandato como Presidente do Sport Lisboa e Benfica.

Até lá, mantenho-me focado na época desportiva, como ainda há pouco tempo o disse publicamente, neste caso, focado no Mundial de Clubes e na preparação de uma nova época que pretendemos todos que seja melhor do que esta, seja Presidente quem for, esteja aqui quem estiver, porque acima de todos nós, mais importante do que todos nós, é o Sport Lisboa e Benfica.

Resta-me agradecer, de novo, a vossa presença.

Prestaremos todos os esclarecimentos que entenderem necessários acerca do orçamento e, após a votação, também relativamente a outros assuntos que entendam relevantes.

Com elevação, à Benfica.

Viva o Sport Lisboa e Benfica!

Em ambiente eleitoral, o presidente Rui Costa será confrontado pelos sócios em relação ao panorama desportivo, numa altura em que há há quatro candidaturas assumidas: João Noronha Lopes, João Diogo Manteigas, Martim Mayer e Cristóvão Carvalho. O atual líder dos encarnados ainda não avançou se vai recandidatar-se.

Embora a AG tenha um ponto único, o dia promete ser de pressão, depois de uma reta final de época em que o clube falhou a conquista do Campeonato e da Taça de Portugal.

Agendada para as 8h30, a reunião magna deverá iniciar-se às 9h00, na segunda chamada.

Bom dia. Realiza-se este sábado, no Pavilhão n.º 2 da Luz, uma Assembleia Geral Ordinária do Benfica, com um ponto único em discussão: «Deliberar sobre o orçamento ordinário de de exploração, o orçamento de investimentos e o plano de atividades, elaborados pela Direção para o exercício de 2025/26».