Aí está a nova camisola do leão para 2023/24

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Miguel Mendes

Veloz. Nas ações, na forma de pensar o jogo, inteligente na procura de espaços em zonas de tiro. Dois golos, o primeiro a revelar excelente posicionamento após erro de Magrão, o segundo, num remate fora da área, com classe e mestria a tirar a bola do caminho do guardião brasileiro. Exibição de mão cheia do extremo que tem vindo a crescer com a equipa. Noite para recordar.

Camacho (8) Melhor em campo

DESTAQUES DO RIO AVE&nbsp; Um verdadeiro pesadelo de uma equipa que começou a desmoronar-se na sua zona mais recuada. Com erros fatais e que ditaram a pesada derrota. Onde nem o guarda-redes Magrão sai ilibado, pois numa má reposição ‘ofereceu’ o golo a Camacho o 0-2 que abalou a equipa. Mas o brasileiro também não teve a preciosa ajuda do compatriota Santos sempre com dificuldades nas bolas nas costas, lesto, assim como Patrick que saiu cedo para a entrada de Sávio que também ficou ligado ao golo de Madson. A falta de confiança aliou-se aos outros setores, com notória falta de acerto de Guga e Amine, pouco assertivos. A vivacidade inicial de Fábio Ronaldo e Zé Manuel não foi suficente apesar das ameaças. Ruiz, que teve na cabeça o primeiro golo (2’) desperdiçou, mas batalhou muito, assim como o jovem Ventura sempre disponível mas com decisões erradas. Do banco, perante evidente descontrolo emocional, também ninguém conseguiu acrescentar a qualidade (e tranquilidade).

DESTAQUES DO MOREIRENSE Equipa feliz e alegre em campo, que não complica, inteligente a estudar e anular pontos fortes do adversário. Nota muito positiva a nível global, numa noite em que a segurança de Kewin Silva foi dada desde muito cedo. Assim como a boa leitura de Marcelo e Ponck, este muito forte nos duelos. E se os centrais se destacaram na boa consistência, os laterais foram fundamentais no ataque. Fabiano até marcou, após lance muito veloz e Pedro Amador, ambicioso deu profundidade ao corredor. No miolo, nota para a dinâmica de Ofori que assistiu para o primeiro de Fabiano, a irreverência e criatividade de Alan (faltou-lhe aquele ‘golo’ isolado, na cara de Magrão, 42’) e a a boa ocupação dos espaços de Franco. Kodisang, sempre vertical, criou muitos problemas, assim como André Luís, muito perigoso no jogo aéreo. Do banco, com uma noite onde quase tudo saiu bem, ninguém destoou. Madson entrou e brilhou com golo de bela execução e todos os outros cumpriram.

Camacho foi a figura de uma equipa consistente, inteligente, eficaz e competente. Do lado do Rio Ave, a intranquilidade defensiva fez desmoronar a equipa para noite de pesadelo

Os jogadores em destaque no Rio Ave-Moreirense

Francisco Vaz de Miranda

Álex Grimaldo está a ter um início de sonho no Bayer Leverkusen. Depois de sete anos no Benfica, o lateral espanhol rumou ao clube alemão a custo zero, depois do fim de contrato com as águias, e tem sido preponderante na equipa de Xabi Alonso.

Em oito jogos, o lateral-esquerdo tem dois golos e três assistências como registo e o treinador dos farmacêuticos disse, depois do encontro com o Mainz, em que Grimaldo marcou, não perceber como o ex-Benfica ainda não foi convocado para a seleção espanhola.

«Não consigo perceber isso. Ele tem estado muito bem aqui e nos últimos anos no <a class="autolink-enabled" data-resource-id="450" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/450">Benfica</a> também estava num nível muito alto. Tem muita qualidade e não é só a marcar livres diretos. É super competitivo e profissional e estou certo de que, se continuar assim, acabará por ser convocado. Ele merece», referiu o compatriota de <a class="autolink-enabled" data-resource-id="8641" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/jogador/8641">Grimaldo</a>, numa altura em que o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="221" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/221">Leverkusen</a> lidera a Bundesliga, com 16 pontos em 18 possíveis.

Ex-Benfica tem estado em grande plano ao serviço do Leverkusen

Xabi Alonso: «Não consigo explicar como Grimaldo ainda não jogou por Espanha»

Redação

Cristián Romero, defesa-central internacional argentino do Tottenham, destacou, em declarações à Eleven, depois do 2-1 ao Liverpool de sábado, a importância de partilhar o balneário da seleção com os benfiquistas Nicolás Otamendi e Ángel Di María.

<blockquote class="twitter-tweet">Romero fala sobre o exemplo que o Otamendi e Di María são para ele. 🎙️ Romero em declarações à DAZN, a nova casa da ELEVEN | <a href="https://twitter.com/Oscarcordeiro2?ref_src=twsrc%5Etfw">@Oscarcordeiro2</a> 📺 Inter x SL Benfica | Terça 20h00 ELEVEN 1<a href="https://twitter.com/hashtag/PremierELEVEN?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#PremierELEVEN</a> <a href="https://t.co/FZpuoTcpIN">pic.twitter.com/FZpuoTcpIN</a>&mdash; ELEVEN Portugal (@ElevenSports_PT) <a href="https://twitter.com/ElevenSports_PT/status/1708535312593428930?ref_src=twsrc%5Etfw">October 1, 2023</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

«Como jogadores, toda a gente os conhece e sabe bem o que eles representam. O Fideo [Di María] teve uma trajetória incrível e Otamendi também. São duas grandes pessoas. Com Otamendi sempre aprendo imenso, todos os dias, quando vou à seleção. Observo-o muito, sigo-o desde sempre. E ao Fideo também. São referências da seleção e referências para todos nós, jogadores. Oxalá lhes corra tudo bem na Champions», desejou Romero, que foi campeão com Otamendi e Di María no Mundial do Catar. Formou, aliás, dupla na defesa com o central capitão da equipa do Benfica.

Otamendi, central do Benfica (Imago/ Maciej Rogowski)

Cristián Romero deseja que tudo «corra bem» aos dois jogadores do Benfica na Champions

Central do Tottenham rendido a Otamendi e Di María

Olhando para o jogo de desta noite em Vila do Conde rapidamente nos lembramos de uma reflexão dada em algumas aulas de filosofia: eficiência é fazer coisas certas, eficácia é fazer as coisas certas. Rapidamente podemos passar este pensamento para este jogo. De um lado o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="442" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/442">Rio Ave</a>, uma equipa que tudo fez para ser eficiente, a tentar explorar as (poucas) fragilidades do adversário, mas sempre a sobre brasas e, pior, a cometer erros fatais. Do outro, o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="462" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/462">Moreirense</a> que, mesmo tendo em conta as semelhanças na qualidade individual dos jogadores adversários, conseguiu sempre ser mais competente e, mais importante, simples e eficaz.&nbsp;

A história de um jogo que começou a ser desenhada muito cedo. Com as ameaças vila-condenses de <a class="autolink-enabled" data-resource-id="112641" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/jogador/112641">Leonardo Ruiz</a> (2’), <a class="autolink-enabled" data-resource-id="178424" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/jogador/178424">Ventura</a> (16’) e <a class="autolink-enabled" data-resource-id="42914" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/jogador/42914">Zé Manuel</a> (26’) e os… golos de <a class="autolink-enabled" data-resource-id="8513" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/jogador/8513">Fabiano</a> e <a class="autolink-enabled" data-resource-id="8895" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/jogador/8895">Camacho</a>. O primeiro com assistência perfeita de <a class="autolink-enabled" data-resource-id="186133" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/jogador/186133">Ofori</a> (a colocar a bola nas costas da defesa do <a class="autolink-enabled" data-resource-id="442" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/442">Rio Ave</a>), o segundo em sucessivos erros e uma oferta de <a class="autolink-enabled" data-resource-id="232387" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/jogador/232387">Magrão</a> bem aproveitada por Camacho. <a class="autolink-enabled" data-resource-id="462" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/462">Moreirense</a> letal. Simples e eficaz.&nbsp;

A contrariar o jogo de maior posse do Rio Ave, com boas ideias, mas sem eficácia. Não só no golo, mas no último passe, no controlo das emoções, onde se decidem jogos. E se o 0-2 ao intervalo revelava essa (enorme) diferença, a etapa final mostrou uma outra faceta.

A de um Rio Ave de cabeça mais perdida, que nunca se encontrou, e não conseguiu anular os processos simples do Moreirense que chegou ao 3-0 com alguma naturalidade. Num lance que começou numa recuperação de Marcelo na zona recuada, três toques, bola em Camacho que rematou, ainda fora da área, num lance de bela execução técnica. E a partir daqui o Moreirense deixou de querer ser tão eficaz. Mas do banco saiu a magia de Madson que, num lance individual (e a beneficiar de mais um erro de Sávio…), quis colocar ainda mais evidente a noite de pesadelo para o Rio Ave com mais um golo a revelar ousadia. E muita classe…

Moreirense vence (e convence) com alguma simplicidade e naturalidade. Rio Ave, equipa com boas ideias, mas sem confiança, intranquila e a cometer vários erros. Resultado atípico e... justo

A diferença entre ser eficaz e não ser apenas eficiente

O treinador do <a class="autolink-enabled" data-resource-id="462" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/462">Moreirense</a>, Rui Borges, reagiu com total satisfação à goleada (4-0) que impôs ao <a class="autolink-enabled" data-resource-id="442" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/442">Rio Ave</a>, na noite deste domingo, nos Arcos, no jogo que encerrou a sétima jornada da <a class="autolink-enabled" data-resource-id="13" data-resource-type="tournament" data-source="football-api" href="https://abola.pt/futebol/competicao/13">Liga</a>.&nbsp;

«Não deixa de ter sido um jogo difícil. O Rio Ave é uma boa equipa. Fomos bastante competentes em todos os momentos de jogo. Soubemos defender quando precisávamos, sabíamos que o Rio Ave podia criar perigo nos cruzamentos, mas fomos bastante competentes em todos os momentos. Obrigamos o adversário a errar e acho que a vitória é justíssima, não há margem para dúvida», vincou à Sport TV.

«Mesmo quem entrou, entrou cheio de vontade. Sou um treinador feliz. A vitória é deles [jogadores]. Sem dúvida que a pressão que fizemos foi intenção nossa. Isso é trabalho. Sabíamos e percebíamos de que forma podíamos ferir o adversário. A mim compete-me treinar, mas depois depende deles e este grupo é espetacular. Repito: sou um treinador feliz. São jogadores ambiciosos», assentou o técnico dos cónegos.

Resultado frente ao Rio Ave não oferece dúvidas a Rui Borges, técnico do Moreirense. «Sou treinador feliz, com jogadores ambiciosos», destacou

«Obrigámos o adversário a errar, vitória justíssima»

Na zona de entrevistas rápidas da Sport TV, Luís Freire falou numa derrota que custou, vendo o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="462" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/462">Moreirense</a> golear por 4-0 o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="442" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/442">Rio Ave</a> nos Arcos, mas fez recair sobre si as responsabilidades pelo mau resultado.

«Quando ganhamos, estou aqui a dar a cara e quando perdemos tenho de assumir as responsabilidades. É uma derrota que nos custa, que não queríamos. Entrámos bem, a criar oportunidades, podíamos ter marcado primeiro, mas sofremos num lance em que não controlámos o movimento do jogador do Moreirense. A partir daí, a equipa intranquilizou-se um pouco, mesmo assim podia ter empatado. Num erro que não podíamos ter cometido, de fácil resolução, sofremos o segundo golo e a forma como o sofremos mexeu com a equipa e gerou intranquilidade na nossa circulação de bola», explicou o técnico.

Tentou mudar o rumo do jogo ao intervalo, mas não era dia.

«A verdade é que, mesmo com o intervalo e falando com os jogadores, tentando que tivéssemos equilíbrio sem nos desequilibrarmos, procurando o 2-1, que ainda podia reabrir o jogo, o 3-0 a abrir a segunda parte mata o jogo, que fica ingrato e difícil para nós [...] Mexemos cedo, mexemos ao intervalo e na segunda parte. Quando a equipa está intranquila, não podemos bombardeá-la com informação. Já conseguimos várias vezes dar resposta à adversidade, hoje não aconteceu. São três pontos, é um dia mau, mas não passa disso», rematou.

Treinador do Rio Ave, Luís Freire, assumiu «responsabilidades» pela goleada (0-4) sofrida perante o Moreirense

«São três pontos, é um dia mau, não passa disso»

João Pimpim

A segunda vitória da <a class="autolink-enabled" data-resource-id="249" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/249">Roma</a> na <a class="autolink-enabled" data-resource-id="7" data-resource-type="tournament" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/competicao/7">Serie A</a> 2023/2024 chegou apenas à sétima jornada e não apaga de repente a memória das três derrotas e dois empates anteriores. Falou sobre isso José Mourinho, após o 2-0 frente ao <a class="autolink-enabled" data-resource-id="281" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/281">Frosinone</a>.

«Há três meses eu era amado, era querido e teria causado enorme pânico se fosse embora. Três meses depois, após um início de época horrível em termos de resultados, não sei… Houve vários fatores, mas as críticas aos jogadores, à estrutura, ao clube, sabem o que quero dizer… aí irritaram-me!», começou por dizer o treinador português.

<blockquote>Não tenho de falar sobre o futuro. Tenho contrato até 30 de junho e, para mim, esse é um compromisso muito sério</blockquote>

«Mas eu sabia que os rapazes iriam mostrar que somos amigos e unidos. Por isso, estou feliz por eles, por terem vencido; estou feliz porque perder por 1-4, como aconteceu em Génova, nunca é fácil, é preciso ter equilíbrio emocional e estrutura mental para entrar em campo depois. E nunca sentimos falta de apoio do público», continuou.

Questionado várias vezes sobre o futuro, sobre se continuará no comando da Roma, Mourinho foi claro: «Sempre fui um porto de abrigo para os meus jogadores. Nos momentos fáceis para a equipa, fico em segundo plano, nos difíceis assumo a responsabilidade. Não tenho de falar sobre o futuro. Tenho contrato até 30 de junho e, para mim, esse é um compromisso muito sério.»&nbsp;

José Mourinho fala de como o balneário e os adeptos da Roma estiveram sempre com ele nas dificuldades dos últimos tempos

«Há três meses eu era amado e agora irritaram-me!»

Depois de 10 anos a brilhar no Nápoles, de onde saiu como uma verdadeira lenda do clube, Lorenzo Insigne assinou pelo Toronto FC, no verão de 2022, até 2026.

Na equipa da MLS, o avançado italiano, de 32 anos, não tem conseguido os números de outrora, somando cinco golos e quatro assistências em 20 partidas, e tem sido criticado pelos adeptos.

Foi precisamente isso que aconteceu na noite de sábado, durante a derrota (2-3) do Toronto FC na receção ao FC Cincinnati. Mas o internacional italiano não se ficou, respondeu-lhe e teve mesmo de ser retirado daquele local para evitar problemas maiores.

<blockquote class="twitter-tweet">🥵 No son buenos momentos para Lorenzo Insigne en Toronto. La discusión de anoche con unos aficionados <a href="https://t.co/kWrX8xGY4J">pic.twitter.com/kWrX8xGY4J</a>&mdash; Soy Calcio (@SoyCalcio_) <a href="https://twitter.com/SoyCalcio_/status/1708520901032001843?ref_src=twsrc%5Etfw">October 1, 2023</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

VÍDEO: Insigne foi confrontado por adepto e respondeu à letra

Nãofaltaram objetivos para qualificar o arranque de temporada de Gyokeres. Implacável, irrequieto, incontrolável, impiedoso, sete jogos bastaram para o avançado retirar de cima aquele estereótipo do nórdico forte e alto, sem poder de drible e que só tem olhos para a baliza. Gyokeres é muito mais do que isso. É um daqueles jogadores que galvaniza adeptos, carrega a equipa às costas, não só pelos golos que marca como pela combatividade que consegue impor em todos os lances, todos os duelos em que está envolvido.&nbsp;

E se o leão assumiu a liderança isolada na Liga, 862 dias depois, muito deve ao reforço mais caro da sua história. Que neste momento, com os dois golos que apontou em Faro, se tornou no goleador da equipa: 6 golos em 7 jogos oficiais (5 na Liga e um na Liga Europa). Arranque muito auspicioso (e produtivo…) com Gyokeres a entrar numa restrita lista de avançados que fizeram história no leão neste milénio. Falamos, claro está, de épocas de estreia e daqueles que foram os primeiros 7 jogos de reforços de ataque com a camisola dos leões.&nbsp;

Mário Jardel continua a ser o rei dos golos. Nos primeiros 7 jogos nos leões apontou 11 golos!

Pois bem, olhando para estes primeiros sete jogos e para essa elite de avançados, que se notabilizaram em Alvalade pelos golos, Gyokeres já aparece num lugar de… pódio. Apenas dois nomes (que tantas saudades deixaram entre os adeptos) superam o arranque do sueco. Falamos de Mário Jardel, o famoso Super Mário, campeão pelos leões em 2001/2002, uma verdadeira máquina de fazer golos que encantou Alvalade e que está no trono desta lista com impressionantes 11 golos nos primeiros 7 jogos (e terminou essa época com… 55!). Segue-se, depois, outro sul-americano, Freddy Montero, que em 2013/2014, contratado aos colombianos dos Milionários, surpreendeu tudo e todos com um arranque arrebatador: 9 golos nos primeiros sete jogos (3 deles logo no jogo de estreia na Liga diante do Arouca).&nbsp;

Liedson apresenta um registo idêntico ao sueco nos primeiros jogos pelos leões

E no último lugar deste pódio aparece Gyokeres. Lado a lado, imagine-se, com um outro antigo avançado dos leões que marcou uma geração: Liedson. O levezinho, que se destacava pela mobilidade, criatividade e inteligência no posicionamento, e um verdadeiro panzer, explosivo, implacável e com enorme frieza na hora de atacar a baliza. Dois atacantes completamente opostos mas que se cruzam na eficácia naquelas que foram as suas épocas de estreia com a camisola dos leões: 6 golos em 7 partidas oficiais.

<figure class="table"><table><tbody><tr><td>NOME</td><td>JOGOS</td><td>GOLOS</td></tr><tr><td>Mário Jardel</td><td>7</td><td>11</td></tr><tr><td>Freddy Montero</td><td>7</td><td>9</td></tr><tr><td>Gyokeres</td><td>7</td><td>6</td></tr><tr><td>Liedson</td><td>7</td><td>6</td></tr><tr><td>Ricky van Wolfswinkel</td><td>7</td><td>6</td></tr><tr><td>Bas Dost</td><td>7</td><td>5</td></tr><tr><td>Beto Acosta</td><td>7</td><td>2</td></tr><tr><td>Slimani</td><td>7</td><td>2</td></tr></tbody></table></figure>

<a class="autolink-enabled" data-resource-id="183976" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/jogador/183976">Pedro Gonçalves</a> ‘oferece’ penáltiEntre as muitas qualidades de Gyokeres, o jogo com o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="441" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/441">Farense</a> deu a conhecer uma outra. Ainda desconhecida para os leões, é certo, mas que está longe de ser inédita para o sueco. Falamos, claro está, da marcação de penáltis. Diante dos algarvios, o sueco mostrou frieza neste tipo de lances, algo que, de resto, convém lembrar, era algo que Gyokeres também fazia no passado recente, pois ao serviço do <a class="autolink-enabled" data-resource-id="105" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/105">Coventry</a> era também um dos marcadores.&nbsp;

Gyokeres bisou pela primeira vez na carreira com dois... penáltis

Curiosamente, Pedro Gonçalves, que é um dos habituais marcadores, ofereceu os dois castigos máximos ao sueco. E, tal como Anorim já havia confirmado, muitas vezes marca quem se sente mais preparado para o fazer dentro de um lote de escolhas. Por esta altura, tendo em conta a eficácia de Gyokeres, é provável que o sueco tenha subido na hierarquia e neste momento se torne como o marcador oficial. Ele que, ainda assim, aos 25 anos, bisou pela primeira vez num jogo com dois penáltis.

Gyokeres bisou na vitória sobre o Farense. IMAGO/Maciej Rogowski

Sueco entre a elite dos avançados leoninos deste milénio. Apenas Jardel e Monteiro tiveram um arranque mais prometedor. Com uma nova apetência: a marcação de penáltis

Se dissermos que Gyokeres tem semelhanças com... Liedson, acredita?

A equipa do <a class="autolink-enabled" data-resource-id="450" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/450">Benfica</a> está a caminho de Milão e, antes da partida, com atraso de cerca de 40 minutos, <a class="autolink-enabled" data-resource-id="1978" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/jogador/1978">Nicolás Otamendi</a> partilhou fotografia no Instagram, na qual surge, claro, ao lado do amigo e compatriota <a class="autolink-enabled" data-resource-id="1863" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/jogador/1863">Ángel Di María</a>.

Di María e Otamendi já no avião, antes da partida para Milão. Instagram/nicolasotamendi30

Os dois argentinos, aliás, foram os primeiros a sair do autocarro e a passar pela zona de embarque do aeroporto de Lisboa. Já no avião, Otamendi publicou a fotografia com a legenda «partimos» e a hashtag com a referência da Liga dos Campeões, além de emojis de um avião a partir e a bandeira de Itália.

Na véspera, os dois tinham partilhado, também nas redes sociais, fotos de um churrasco em família. E Otamendi aproveitou para brincar: «Não é só o dos golos importantes. Assador terrível. Amo-te, amigo», lê-se na conta do central na rede social X.

Campeões do mundo juntos até no avião

Benfica: Di María e Otamendi inseparáveis

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O Al Hilal, de Jorge Jesus e Rúben Neves, visita, na terça-feira, o terreno dos iranianos do Nassaji Mazandaran, na segunda jornada do grupo D da Liga dos Campeões asiática.&nbsp;

Nas últimas horas têm sido partilhadas imagens das condições do relvado do conjunto iraniano, que levaram a uma reação de Neymar: «Isto não é possível.»

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