«Vitinha? Ao fim de dois jogos já se via que não valia 30 milhões»
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«Vitinha? Ao fim de dois jogos já se via que não valia 30 milhões»

INTERNACIONAL29.01.202421:09

Éric di Meco, antigo defesa do Marselha que estava na meia-final da 'mão de Vata', arrasa o clube por ter despendido 32 milhões de euros na contratação do avançado português ao SC Braga, há um ano

O avançado português Vitinha, que estará de saída do Marselha, foi arrasado por Éric di Meco, antigo defesa do Marselha que estava em campo na famosa meia-final da Taça dos Campeões Europeus 1989/90 com o Benfica, em que o golo de Vata apurou as águias para a final. Ou melhor: mais do que Vitinha, o alvo da ira do internacional francês é quem avançou para a contratação ao SC Braga do atacante.

«A culpa não é dele, é de quem aprovou a sua contratação. Quem foi? Não sabemos, ninguém assume a responsabilidade. As pessoas nunca assumem a responsabilidade! Não estou a dizer isto por querer um cartaz de ‘Procura-se’, mas gostava que alguém me explicasse como é que o Marselha conseguiu contratar um jogador destes por 30 milhões de euros [ndr: na verdade, foram 32 milhões]. Ao fim de dois jogos já se via que não valia isso», disse Di Meco, no podcast do também ex-jogador, Jêrome Rothen.

«Não vou criticar o jogador porque deve ser difícil para ele. É também por isso que os dirigentes do Marselha estão a fazer tudo para encontrar uma saída, porque vai ser muito, muito difícil para ele voltar ao Stade Vélodrome. Todos viram rapidamente que havia um problema com o seu nível, que não tinha pontos fortes, que havia um problema de coordenação no seu apoio e na área. Ele não é rápido nem salta alto. Não é inteligente na área, não é habilidoso. Vimos isso muito rapidamente», continuou o antigo defesa do Marselha, de 60 anos, deixando, por fim, uma pergunta. 

«Mas ninguém foi vê-lo lá [Braga]? Quando se gasta 30 milhões num jogador daquela idade, ninguém foi vê-lo pelo menos uma dúzia de vezes? Como se chama a pessoa que foi vê-lo ao estádio? Ninguém sabe?»