Vasco Seabra mantém-se convicto sobre Koindredi: «Jogou hoje e está aqui sereno»
Koba Koindredi, do Estoril, com a bola na sua posse em jogo pela Liga de futebol. Foto: Maciej Rogowski/Imago.

Vasco Seabra mantém-se convicto sobre Koindredi: «Jogou hoje e está aqui sereno»

NACIONAL20.01.202419:32

Após a receção ao Arouca, o treinador do Estoril reiterou que conta com o médio francês, declarando não ter conhecimento de qualquer informação sobre a sua saída

Minutos após o Estoril não ter conseguido evitar novo desaire caseiro, desta feita com o Arouca, o treinador dos canarinhos, Vasco Seabra, voltou a pronunciar-se sobre o nome mais falado do seu plantel nos últimos dias, Koba Koindredi, que esta tarde alinhou como titular e a tempo inteiro no meio-campo estorilista. Mais uma vez, para garantir nada saber relativamente à saída do seu (pelo menos ainda) pupilo, com quem continua a contar até ordem em contrário ou qualquer mudança de figurino.

«Toda a gente diz que ele está fechado, mas a verdade é que nem o clube para o qual ele teoricamente está fechado, nem o Estoril, comunicaram nada. O jogador jogou hoje, está aqui sereno e a treinar, está feliz connosco e por isso é a única informação que temos», declarou o técnico, que se mostrou insatisfeito com o resultado obtido pelo emblema da Linha de Cascais, mas não com a postura inconformada da equipa, que no seu entender «foi atrás» de um resultado mais positivo.

«Foram muitas oportunidades criadas, que têm que ver com atitude, envolvência da equipa, com a sua dinâmica em termos ofensivos. Penso que fomos uma equipa que foi atrás, proativa, que procurou e faltou-nos, de facto – não foi só o que faltou – os golos marcados, porque poderíamos ter feito mais golos», manifestou com a mesma convicção com que avaliou como positiva a prestação da sua defensiva apesar dos dois golos sofridos, que resultaram na derrota.

Retirando os dois golos sofridos na primeira parte, Vasco Seabra considerou que a equipa esteve defensivamente «estável». «Penso que hoje, do ponto de vista defensivo, estivemos maioritariamente bem no jogo. Concedemos uma sucessão de bola parada, em que sofremos o golo, e penso que estivemos bastante estáveis do ponto de vista defensivo. O primeiro golo do Arouca é uma situação em que há uma rutura nas costas e poderíamos estar mais curtos, mais basculados, para não permitirmos que a bola entrasse nesse buraco», analisou.

«Nós mantivemos o que foi o plano de jogo na primeira parte, para a segunda. Acho que na primeira parte roubámos mais bolas na primeira fase de pressão e ao não roubarmos mais bolas não conseguimos instalar o Mateus Fernandes tantas vezes quanto queríamos para criar essa superioridade, porque roubámos já muito alto, o Mateus já estava mais alto e mais projetado e acabamos por chegar mais depressa à baliza», comparou, realçando o esforço da sua equipa em batalhar pela conquista de, pelo menos, um ponto.

«Muitas das coisas que aconteceram tiveram que ver com a característica individual e a capacidade individual dos jogadores. Na segunda parte, penso que continuámos dominadores e instalámo-nos ainda mais no meio-campo ofensivo, porque em termos de oportunidades na segunda parte penso que tivemos mais ainda que na primeira», atestou, lamentando ainda assim a falta de eficácia no momento de atirar à baliza contrária, que contribuiu largamente para novo insucesso do conjunto da Amoreira.