Ricardo Soares nega frustração e elogia prestação das três equipas

Estoril Ricardo Soares nega frustração e elogia prestação das três equipas

NACIONAL10.03.202322:49

Ricardo Soares analisou a derrota do Estoril, por 2-3, com o FC Porto, na abertura da 24.ª jornada da Liga.

«Primeiro felicitar o FC Porto, que venceu e foi mais eficaz. O futebol é assim. Na primeira parte fizemos um jogo taticamente interessante. Sabíamos e identificámos os aspetos fortes do FC Porto, não fomos tão agressivos no portador, mas penso que temos de dar mérito ao FC Porto, que dificultou no contra golpe. Na segunda parte sabíamos que havia espaços que o FC Porto estava a dar e tendo capacidade para atacar esses espaços podíamos entrar no jogo e lutar pelos pontos. Foi o que aconteceu. Não há frustração, porque trabalhamos muito. Na minha opinião há um espírito de missão forte e uma grande crença nestes jogadores e na sua capacidade para alterar o rumo dos acontecimentos. Merecíamos sair daqui com pontos», começou por dizer, à Sport TV.

O treinador deixou elogios à equipa de arbitragem liderada por Gustavo Correia.

«Nós estivemos sempre em jogo, o jogo esteve sempre em aberto. É verdade que na primeira parte foi melhor e teve controlo, mas não me lembro de oportunidades além dos golos. É uma grande organização defensiva e um grande foco dos meus jogadores. Já tinha dito que se igualássemos este grande FC Porto na capacidade de trabalho e na agressividade, no bom sentido podíamos lutar pelos pontos e foi o que aconteceu. Gostava de dizer outra coisa, e eu às vezes sou crítico, dar uma palavra para o Gustavo [Correia] e a sua equipa de arbitragem. Grande jogo dele, grande jogo do FC Porto, penso que nós também correspondemos, estas duas equipas fizeram um jogo interessante e de realçar a grande arbitragem», prosseguiu.

Já sobre o facto de ter mudado apenas uma peça, e forçada, já que Joãozinho estava suspenso, relativamente à derrota com o Vizela: «Não é pelo conforto ou confiança. Se aceitei este desafio, que é o maior que tive na minha vida, é porque acredito nele. Eu acredito em todos os jogadores, mas não lhes gosto de pedir coisas com as quais não estão identificados. Tenho de ter calma, os jogadores também têm. Sabemos que temos muito trabalho, mas não gosto de pedir coisas aos jogadores que não se trabalham. Primeiro vamos trabalhar para depois poder exigir. Necessitamos de pontos e precisamos de ir à procura deles.»