No que consiste o acordo entre Mbappé e o presidente do PSG?
Kylian Mbappé. Foto: IMAGO/Le Pictorium

No que consiste o acordo entre Mbappé e o presidente do PSG?

INTERNACIONAL04.01.202419:18

Jogador francês garante que todas as partes estão protegidas

Kylian Mbappé está livre para assinar com o clube que desejar, uma vez que o seu contrato com o PSG termina no próximo verão e o extremo optou por não acionar a cláusula que prolongava o vínculo até 2025. No entanto, o atacante garantiu que tem «um acordo» com o presidente Al-Khelaifi e «todas as partes estão protegidas».

No que consiste este acordo? Segundo Andrés Onrubia, correspondente especial do As para Paris, em agosto de 2022, foi assinado um acordo entre o PSG e Mbappé, mas não foi renovado. O acordo estará relacionado com os prémios de fidelidade que o francês assinou com o clube parisiense na sua anterior renovação, os tais 80 milhões de que tanto se falou no verão passado.

Em maio de 2021, o craque francês usou uma t-shirt com a mensagem 'Mbappé 2025'. Mas o que se veio a saber depois é que o último ano do seu novo contrato era uma opção do jogador. Por ter cumprido a totalidade do contrato, receberia vários bónus. Um deles estabelecia que, se Mbappé estivesse no clube a 30 de junho de 2024, receberia estes 80 milhões como recompensa pela sua continuidade em Paris. Este pagamento e a sua posterior saída como agente livre era algo incomportável para o PSG, que até teria problemas em equilibrar o seu balanço. Foi por isso que o colocaram no mercado, mas ele recusou sair.

De acordo com o jornal As, o conflito entre jogador e clube terminou devido ao facto de Mbappé ter concordado em perdoar ao clube esses 80 milhões de euros caso se verificasse a sua saída de graça este verão. Ou seja, se o extremo decidir deixar o PSG de graça este verão, não receberá o bónus, algo que ajuda a compensar o saldo das contas do clube. 

Tendo isto em conta, há que realçar que Mbappé ainda pode decidir prolongar a sua ligação ao clube. Caso o faça, recebe os famosos 80 milhões de euros, o prémio de fidelidade. Caso decida sair, o clube está precavido de gastar esse montante. É este o acordo em que «todas as partes estão protegidas».