Mundial de 2030 com mais de 100 jogos em 18 estádios

Portugal, Espanha e Marrocos apresentaram dossiê da organização

Portugal, Espanha e Marrocos apresentaram o dossiê da organização do Campeonato do Mundo de 2030, em que preveem a utilização de 18 estádios em 104 jogos.

António Laranjo, coordenador do projeto, marcou presença esta quinta-feira numa conferência dedicada à sustentabilidade no desporto, em Madrid, na sede do Comité Olímpico Espanhol, em que assumiu ter havido «um incremento brutal» do número de infraestruturas depois se ter inicialmente previsto um campeonato com 80 jogos em 14 estádios.

Dos 104 encontros previstos na fase final, que se realizará no versão 2030, três serão realizados na América do Sul, mais concretamente Uruguai, Argentina e Paraguai, como homenagem ao centenário dos Mundiais, e não estavam abrangidos pela candidatura dos três países.

António Laranjo diz que a candidatura já fez visitas técnicas a três estádios em Portugal e a 15 em Espanha e o mesmo vai acontecer em Marrocos. A medida serve para perceber o estado dos recintos e que trabalhos terão de ser realizados necessários nos mesmo, assim como o estabelecimento de um orçamento.

As infra-estruturas em causa foram divididas em quatro grupos, estando no primeiro aqueles que estão prontos e preparados para receber de imediato um jogo do Mundial, que são os casos da Luz, Dragão e Alvalade.

«Em Portugal, felizmente, vamos trabalhar com um conjunto de estádios no grupo 1, com capacidade para o Campeonato, e não vamos construir nenhum para além daqueles que já temos», frisou.

O coordenador da candidatura sublinhou: «Não queremos construir por construir, não queremos estádios para ficarem vazios e sem público depois do campeonato.» E acrescentou que «o foco nos estádios» não é o único «e nem sequer o mais importante».