Benfica Imune às movimentações do mercado e focado na Supertaça

Vlachodimos continua a ser o dono indiscutível da baliza do Benfica, mesmo que o clube esteja no mercado para contratar um guarda-redes e, também, que o seu próprio nome esteja à disposição em caso de entrar na SAD benfiquista proposta na casa dos €20 M.

O guarda-redes internacional grego de 29 anos tem encarado com naturalidade a busca incessante do Benfica por um concorrente, perfeitamente consciente de que mais tarde ou mais cedo terá de lutar por um lugar que, por agora, não é contestado, dado que Samuel Soares, Leo Kokubo ou André Gomes, que se encontra em recuperação de cirurgia, estão muito atrás na hierarquia.

Vlachodimos, sabe A BOLA, está feliz na Luz, depois da recente renovação de contrato com o Benfica até junho de 2027, acabou de casar e sente-se grato pelas condições que tem no clube e pela possibilidade de jogar a Liga dos Campeões.

Ao mesmo tempo, mantém a ideia de que não é unânime e que a contratação de um guarda-redes pode envolver a curto/médio prazo perda do lugar que conquistou logo que chegou ao Benfica, em 2018, proveniente dos gregos do Panathinaikos.

O guardião, todavia, tem a confiança de Roger Schmidt e sente que essa confiança é reveladora de uma aposta firme e justa por parte do treinador alemão, que mudou de ideias pouco depois de começar a trabalhar no Benfica - o técnico alemão pretendia contratar um guarda-redes, apresentou mesmo nomes, mas depois de observar os primeiros tempos de trabalho de Vlachodimos acabou por desistir da ideia e concentrar as suas atenções noutras necessidades do plantel.

Helton Leite saiu, no entanto, em janeiro passado e o Benfica iniciou uma demanda por um homem para a baliza, alguém jovem, mas já com experiência.

Bento Krepski poderia ser esse alguém, mas as negociações pelo brasileiro do Athletico Paranaense não chegaram a bom termo. Outro alvo interessante, mas igualmente difícil de contratar, é Trubin, internacional ucraniano de dois metros de altura do Shakhtar Donetsk.

Tranquilo e indiferente a estas movimentações continua, pois, Vlachodimos, concentrado na Supertaça. O seu nome, embora não estando claramente no mercado, surgirá em planos de agentes, com luz verde para apresentarem propostas elevadas, desde que credíveis. O Benfica admitirá ouvir interessados, desde que por bons números.

Para o jogador, todavia, não é um caminho fácil de trilhar. Vlachodimos valorizará a questão desportiva pelo menos à dimensão da questão financeira. Não será jogador para deixar um clube de um país agradável para viver e que luta por títulos e está regularmente presente na Liga dos Campeões por equipa do meio da tabela das ligas inglesa ou espanhola, mesmo que haja mais dinheiro sobre a mesa.

Nessa ótica, a tendência é claramente para ficar e esperar para ver o que acontece após a chegada de um concorrente, algo que dará já como certo.