FC Porto: a eleição mais concorrida da história
Minutos antes de as portas abrirem já eram grandes as filas no Dragão (Foto: André Alves/Grafislab)

FC Porto: a eleição mais concorrida da história

NACIONAL27.04.202422:00

26.743 sócios do FC Porto foram às urnas; Registo de 1988 pulverizado; Candidatos elogiaram a organização

O ato eleitoral deste sábado foi o mais concorrido da história do FC Porto, com 26.743 sócios sócios a exerceram o direito de voto. O sufrágio não só pulverizou o registo de 1988, quando dos 10.700 associados 10.371 votaram na continuidade de Pinto da Costa, ao invés do projeto proposto por Martins Soares, como suplantou o máximo registado na eleição de 2018 do Sporting: 22.510 sócios.

A forte afluência às urnas era expectável pela forte capacidade de mobilização da candidatura de André Villas-Boas, que, naturalmente, puxou também pelo eleitorado mais identificado com o projeto de continuidade de Pinto da Costa. Antes deste recorde de votações, a eleição mais participada desde século fora a de 2020, apesar de fortemente condicionado pela pandemia de Covid-19. Esse escrutínio prolongou-se por dois dias e convocou a presença, no Dragão Arena, de 8.480 sócios.

Foi com um atraso de 24 minutos que abriram as urnas de voto no Dragão, ontem de manhã. Depois da visível indignação de vários associados, a lista A explicou o que motivou o ligeiro atraso, pela voz de Miguel Corte-Real, representante da lista de Pinto da Costa: «Houve um pequeno atraso, não é culpa da Lista A ou da lista B, são processos administrativos, não é dia de fazer política, é dia de festejarmos. O atraso foi por questão administrativa, os sócios parecem satisfeitos com a organização. Houve um requerimento da nossa parte, um pedido de alteração de elementos da mesa, de pessoas que por motivos de saúde ou familiares não puderam estar, então, em processo de transparência, fizemos um pedido de substituição dos mesmos - depois a B fez questões. Já foi deferido. É natural», disse.

Já Villas-Boas frisou que o atraso o deixou «inquieto», mas enalteceu a «resolução das situações operacionais.» Relativamente à segurança e organização do sufrágio, a opinião foi consensual: tudo correu bem.