Costacurta sugere outros nomes ao Milan mas não descarta Sérgio Conceição
Alessandro Costacurta, ex-jogador do Milan, prefere um treinador italiano (IMAGO)

Costacurta sugere outros nomes ao Milan mas não descarta Sérgio Conceição

Antiga estrela dos 'rossoneri' prefere um técnico italiano à frente do clube, caso Stefano Pioli feche o ciclo, mas não se opõe ao técnico dos dragões como opção

O lugar de treinador do AC Milan é um dos mais incertos da próxima época. A continuidade de Stefano Pioli está tudo menos assegurada e, para o papel de líder, muitos nomes têm sido associados. Paulo Fonseca, do Lille, tem sido várias vezes ligado ao clube italiano e Sérgio Conceição, técnico do FC Porto, é visto como um dos favoritos, por exemplo por Fabio Capello, antigo treinador e campeão europeu com os rossoneri.

Alessandro Costacurta, histórico jogador do Milan - é o terceiro jogador com mais jogos pelo clube e conquistou cinco Ligas dos Campeões - prefere um caminho diferente. Para o ex-defesa, a resposta está em casa: «Eu ia buscar um bom treinador italiano, com experiência internacional. Na prática, era De Zerbi ou Antonio Conte.»

Em declarações à Gazzetta dello Sport, Costacurta afirmou gostar de treinadores com «personalidades fortes»: «Não há muito a dizer sobre Conte. Quanto a De Zerbi, tenho uma opinião diferente de Capello [afirmou que De Zerbi «não é um treinador de topo»]. Ambos têm personalidades fortes e partilham o seu espírito e as suas ideias. Gosto de treinadores assim. Por isso, não me oponho a Conceição», acrescentou, deixando, então, em aberto uma possível chegada do português a Milão.

Se, por um lado, o atual técnico do FC Porto é um dos referenciados, por outro, um antigo treinador dos dragões já deixou de o ser. Julen Lopetegui estava, alegadamente, a ser considerado para o cargo, mas uma petição dos adeptos levou a que a direção do clube desse um passo atrás.

Esta atitude não agradou a Costacurta, porque, diz, «é preciso ser-se racional»: «Os adeptos têm de sonhar, seja com um novo treinador ou com grandes jogadores. No entanto, se estás convencido com uma decisão, tens de ser suficientemente forte para avançar. Os adeptos têm a paixão, mas é preciso ser-se racional. Repito que é necessário que nos habituemos à forma de comunicação dos donos americanos, que é diferente da nossa», concluiu.