Benfica: «Se somos o inferno da Luz, Marselha é tsunami de paixões»
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Liga Europa Benfica: «Se somos o inferno da Luz, Marselha é tsunami de paixões»

NACIONAL18.04.202412:14

Presidente da MAG, Fernando Seara, destaca trabalho feito pela direção para permitir a presença de adeptos no jogo desta quinta-feira

Em Marselha, junto com a comitiva do Benfica, o presidente da Mesa da Assembleia-Geral do clube da Luz, Fernando Seara, falou sobre o ambiente difícil que os encarnados irão enfrentar esta quinta-feira no Velódrome e salientou o trabalho efetuado pela direção liderada por Rui Costa para que fosse possível contar com a presença de benfiquistas nas bancadas.

«Em primeiro lugar, acentuar, relevar e sublinhar o papel que Rui Costa e outras pessoas do Benfica tiveram para que tivéssemos adeptos hoje aqui no Vélodrome. Foi uma negociação intensa, eu assisti e sou testemunha. Portanto, acho que a nossa vitória começou há uma semana, precisamente mais ou menos a esta hora, com a possibilidade de os adeptos do Benfica marcarem presença aqui», destacou Seara na BTV, comparando o «inferno da Luz» com o «tsunami de paixões» em Marselha, num ambiente que pedirá «resistência» à equipa de Roger Schmidt e também aos adeptos do clube da Luz, aos quais fez apelo para apoiarem a plenos pulmões os jogadores.

«Este é um dos estádios de maior paixão da Europa do futebol. Porventura, similar a Nápoles ou similar aos estádios da Turquia. Eu já cá estive, sei o que é isto. Se nós somos o inferno da Luz, aqui é um tsunami de paixões. É fundamental que tenhamos consciência de que o Benfica com adeptos vale mais. O Benfica com adeptos atenua aquilo que logo à noite vamos sentir. Eu quero continuar a ter os adeptos ao pé, a cantarem, a sentirem o 1904 [ano da fundação]. Hoje, daqui por 15 dias, e sempre, porque o Benfica com adeptos vale muito mais. Em estádios complicados ou estádios menos complicados, porque os adeptos são a alma, e também são o princípio e o fim do Benfica. É isso que peço hoje à noite à equipa, resistência, e, aos adeptos, capacidade de fazer sofrer os outros com os nossos cânticos. Aqui e onde quer que seja», assentou.