Jogos de qualificação
OS jogos de qualificação, principalmente na formação, têm importância decisiva para o crescimento dos nossos jogadores. Estamos a disputar o acesso às fases finais dos respetivos escalões, que no caso dos sub-17 dão também a possibilidade de se lutar por uma vaga no Mundial da categoria. Na verdade, os torneios de elite, de sub-19 e sub-17, são fundamentais. É nestes torneios que se consegue acesso às fases finais, que proporcionam espaço de aprendizagem e desenvolvimento superior.
Portugal tem tido uma boa prestação nestes escalões, que se reflete nas participações no Mundial de sub-20. Este ano estamos presentes pela quinta vez consecutiva, algo único na Europa. Mas independentemente de estarmos em presença de uma geração de enorme qualidade, o que pretendo relevar é a melhoria significativa do trabalho que se desenvolve em todas as estruturas de formação, sejam nacionais, distritais ou de clube. Este caminho só é possível porque todos, clubes, federação e associações melhoraram o seu processo. Mas ainda há muito por fazer. Não nos podemos enganar com o que foi conseguido com muito mérito, com recursos humanos de qualidade superior, mas também com lacunas que temos vindo a vencer de forma excecional.
O crescimento dos outros países é realidade que não podemos ignorar. Tem sido uma constante. E ainda bem. Só se consegue o crescimento e desenvolvimento de jogadores, e respetivas equipas, com adversários de nível superior. Para continuarmos neste nível, somos obrigados a desenvolver a nossa rede de infraestruturas sem nunca descurar o mais importante, os recursos humanos.
Hoje jogam os AA, a nossa Selecção, aqueles que são de facto a locomotiva deste enorme comboio. O seu sucesso significa que podemos continuar a querer mais vitórias. O orgulho de todos os que estão na formação é vê-los jogar na equipa principal.