Bofetadas
1. Portugal foi vítima de erro grave de arbitragem frente à Sérvia, mas não se chumba num teste por falhar apenas uma pergunta. Faltaram mais respostas. Sobretudo se pensarmos também no jogo com a Ucrânia.
2. Catão & Boaventura seria um belo nome para uma dupla sertaneja ou um spaghetti western, não fosse o caso tão vergonhoso para o nosso futebol.
3. As constantes referências do Benfica às arbitragens já chegaram ao futebol feminino. Não é por se bater com insistência numa tecla que ela toca mais alto, deixa é de funcionar. Não há piano nem plateia que aguentem.
4. O Gil Vicente é o colesterol alto dos clubes aflitos da Liga. Só se lembram de o baixar quando começam a acabar as batatas fritas da esperança.
5. Azar no futebol tem nova definição: uma equipa ter 79% de posse de bola, fazer 54 remates (15 na baliza, alguns nos postes) e perder 1-0 aos 92’. Aconteceu na Copa Sudamericana ao Nacional Potosí (Bolívia).
6. O regresso de Jovic à Luz, pelo Eintracht, serve para recordar o Benfica que a paciência é uma virtude.
7. Realizou-se na Sibéria, em Krasnoyarsk, o primeiro campeonato do mundo de bofetadas. Vi algumas imagens e acreditem que aquilo não é como os remates de meia distância de William Carvalho. Eles dão mesmo.
8. Cara ou Corona? O selecionador mexicano escolheu cara (de imbecil).
9. Samaris passou de acrópole em ruínas a doce iogurte grego. Cuidado é com a validade (da renovação).
10. Ainda o recorde mundial num jogo de futebol feminino entre clubes - 60.739 no Atl. Madrid-Barça. Quase o mesmo que o acumulado do V. Setúbal na Liga (62.528) e mais do que o acumulado de 10 clubes (o dobro no caso do Moreirense). Dá que pensar.
11. O Sporting sagrou-se bicampeão nacional de futebol de mesa. É daquelas situações em que ficamos sem saber se damos os parabéns ou se lamentamos.