Barcelona(s)
Avançados vivem de golos, senão são como um telemóvel que faz tudo menos chamadas
1. Benfica em Guimarães: Darwin pegou-se com Jesus, Lucas Veríssimo pegou-se com Luisão, Yaremchuk pegou-se com a baliza e resolveu.
2. Segundo revelou numa ocasião a sua mulher, Yaremchuk gosta de ver o National Geographic. Se continuar a revelar o instinto predador de um animal de área, talvez um dia tenha direito ao seu próprio documentário.
3. Há o Barcelona de Guayaquil (Equador), o Barcelona do Tarrafal (Cabo Verde), o Barcelona do Rio de Janeiro (Brasil), o Barcelona de San Felipe (Belize), o Barcelona de Luján (Argentina), o Barcelona de Dondo (Moçambique), o Barcelona de Parcona (Perú) e o Barcelona de Santo Domingo (Rep. Dominicana). O Barcelona que estará na Luz não é o de outros tempos, mas também não é nenhum destes. Cuidado com os exageros.
5. Paulinho: independentemente do trabalho e da influência na dinâmica coletiva, é claro que os avançados vivem de golos, senão são como um telemóvel que faz tudo menos chamadas.
6. Mas claro que a culpa de o Sporting ter tanta dificuldade em marcar golos (sobretudo sem Pedro Gonçalves) não é só de Paulinho, longe disso. Na hora de finalizar, a equipa parece uma criança a comer um gelado derretido: muita sujidade e pouco prazer.
7. Matheus Nunes optou por jogar pela Seleção de Portugal, o que significa que, antes disso, Portugal decidiu jogar por Matheus Nunes. E ganhou.
8. Espero que o caso do soco de Pepe a Coates não demore tanto tempo a ser decidido quanto a duração média da carreira de um pugilista.
9. James Rodríguez no Catar: «É um futebol muito competitivo, foi por isso que vim.» Com o salário que o colombiano vai receber, até um negacionista se convertia: «É uma vacina muito competitiva, foi por isso que vim.»
10. Ouvir os treinadores no fim dos jogos é como ouvir os líderes partidários no fim das eleições. Ninguém perdeu.