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Liliana Cá foi, ao início da noite desta terça-feira, oitava classificada na final do concurso do lançamento do disco dos Campeonatos do Mundo de atletismo, que se realizam em Budapeste, Hungria.

A lançadora de 36 anos obteve 63,59 metros no terceiro lançamento, depois de ter iniciado a final com 58,86 metros e com um nulo, assegurando, assim, um lugar entre as oito finalistas (e mais três arremessos).

Depois, nas derradeiras tentativas, a 5.ª classificada nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 fez dois nulos e terminou com 62,49 metros. Não melhorou, pois, o 6.º lugar alcançado nos Mundiais de Oregon, Estados Unidos, no ano passado.

Cá detinha a 12.ª e pior marca do ano entre as finalistas (64,32 metros), registo bastante abaixo do seu recorde nacional (66,40 metros, alcançado em 2021).

A norte-americana Laulauga Tausaga é a nova campeã do Mundo, com 69,49 metros (novo recorde pessoal), sucedendo à chinesa Feng Bin, terceira classificada, com 68,20, e batendo a sua compatriota Valarie Allman, medalha de ouro em Tóquio-2020 e bronze em Oregon-2022, segunda, com 69,23 metros.

Liliana Cá no oitavo lugar da final do lançamento do disco

Renato Veiga já tem todos os termos do acordo pessoais acertados com os suíços do Basileia e esperava-se que o negócio ficasse concluído até esta terça-feira, mas uma investida dos ingleses do Burnley, da Premier League, pode mudar o rumo do médio defensivo, que na época passada passou seis meses nos alemães do Augsburgo.

Após algum tempo de incerteza um dado que já está definido passa pela venda definitiva dos direitos económicos do médio defensivo/defesa central por uma verba entre os €4M e os €5M.

O filho do antigo futebolista Nélson Veiga - Estoril, Alverca e V. Setúbal, entre outros -, após 15 jogos pela equipa B e cinco pelos sub-19, participou em 20 enconros do Augsburgo a partir de janeiro, tinha contrato até dezembro mas os alemães decidiram rescindiram-no de imediato porque não dispõem de condições financeiras para pagar os €6M da cláusula de compra definitiva.

Futebol

Quanto vai render a saída de Renato Veiga

O Benfica anunciou, nesta tarde de terça-feira, a renovação de contrato com Eugénio Rodrigues, treinador de 53 anos que desde o verão de 2020 está à frente da equipa feminina de basquetebol.

Com nove troféus em três épocas - dois Campeonatos Nacionais, 2 Taças de Portugal, 2 Supertaças, 2 Taças Federação e 1 Taça Vítor Hugo – e 97 vitórias em 122 partidas, Eugénio Rodrigues não escondeu a felicidade por continuar à frente das águias.

«Para um benfiquista, como é o meu caso, é sempre um motivo de especial regozijo continuar a defender as cores que amamos. Mais do que no papel, do que uma assinatura e de um momento solene, é aquilo que sentimos, que não se explica», começou por afirmar, às plataformas do clube encarnado, o mister que chegou proveniente do Olivais.

«É uma temporada [a de 2023/2024] de reconstrução. Com tanta gente nova a entrar, vamos procurar, com as que ficam, enturmar todas as jogadoras e perceber aquilo que, como equipa, vamos à procura. Nesta fase vamos perceber o que podemos transitar do ano passado e as coisas novas que temos a fazer. É um período de estudo, de preparação e de construção, e vamos revigorar a nossa motivação para irmos à procura de conquistas», continuou.

«Com a presença na EuroCup [prova na qual o Benfica se estreou em 2022/2023] o projeto tem de ser mais ambicioso e permite-nos ir buscar jogadoras que normalmente não conseguimos por não estarmos nas provas europeias. Agora é diferente. E também permite aos benfiquistas fora do país terem a possibilidade de acompanharem o clube», salientou.

Apontando à conquista «de todas as provas domésticas», Eugénio Rodrigues quer, igualmente, fazer «boa figura» na Europa do basquetebol.

Eugénio Rodrigues continua à frente da equipa feminina

O Al Nassr, de Luís Castro e com Cristiano Ronaldo no onze titular, esteve a perder com o Al Ahli até aos 88', mas deu a volta e, com três golos em 10 minutos, venceu por 4-2, carimbando a passagem à fase de grupos da Liga dos Campeões local. O avançado português não marcou mas fez a assistência para o quarto golo, autoria de Brozovic.

Otávio, antigo jogador do FC Porto e nova contratação dos sauditas, esteve na bancada a assistir ao jogo.

Começou bem o Al Nassr - CR7 jogou os 90 minutos - que logo aos 11 minutos colocou-se em vantagem no marcador por Talisca O antigo avançado do Benfica - ao contrário das notícias veiculadas no início da semana na Arábia Saudita e em Espanha, o atacante brasileiro foi mesmo inscrito pelo Al Nassr na Champions asiática - com um cabeceamento certeiro após canto do lado direito apontado pelo croata Brozovic.

Contudo, não demorou muito a vantagem da equipa orientada por Luís Castro pois aos 18 minutos o empate chegou através Yahya Said. Com CR7 muito ativo no ataque da sua equipa, até ao intervalo destaque para dois lances envolvendo  Cristiano Ronaldo. Aos 45+2 CR7 efetua um pontapé de bicicleta com o internacional português a pedir grande penalidade por entender que a bola foi depois desviada pelo braço de um defesa contrário.

Aos 45+6, o capitão do Al Nassr reclamou nova grande penalidade por alegado derrube na área do Al-Ahli Shabab. O árbitro voltou a não assinalar nada e isso enfureceu o craque português que não escondeu na sua revolta à saída para os balneários – empurrou, inclusive, um elemento da equipa adversária.

A segunda parte continuou a ser dominada pelo Al Nassr mas foi o Al-Ahli Shabab a chegar à vantagem logo aos 47 minutos por intermédio de Yahya Alghassani.

Até final o Al Nassr tentou de todas as formas e feitios chegar pelo menos ao empate o que veio a conseguir já bem perto do término da partida por Sultan Al Ghannam, aos 88 minutos.

Já em períodos de descontos, 90+5, Talisca bisou e colocou o Al Nassr com um pé na fase de grupos da Liga dos Campeões da Ásia. O apuramento foi confirmado aos 90+7 por Brozovic, a passe de Cristiano Ronaldo, que fez o 4-2.

Apuramento dramático do Al Nassr para a Liga dos Campeões!

Quando poderia pensar-se que por ter vencido, no ano de estreia, o Campeonato Nacional, Roger Schmidt ia ter uma margem de manobra mais alargada para as suas decisões, eis que de repente o treinador do Benfica é colocado, por tudo e por nada, com e sem razão, no olho do furacão, numa condição que ameaça a estabilidade do Benfica.

É estranho, do ponto de vista estrutural, porque Schmidt já deu, em Portugal, sobejas provas de competência; já do ponto de vista conjuntural, tal como qualquer outro, não está blindado contra as críticas.

No Bessa, escrevi-o e mantenho a mesma opinião, a entrada de Morato não foi a mais feliz, dentro da necessidade de reequilibrar a equipa após a expulsão de Musa. Haveria, penso eu, melhores opções. Mas, ao contrário dos treinadores, que conhecem o resultado prático das suas decisões, as teses dos comentadores ficam sempre por provar, para o bem e para o mal. E essa é a grande diferença entre quem tem a responsabilidade das decisões e quem teoriza - uns de forma mais sustentada, outros mais ao sabor da corrente.

Regressando ao Bessa, e embora pensando que Morato não foi a melhor solução, a verdade é que mesmo a jogar dez contra onze, o Benfica, já no registo de três centrais, fez uma bola embater no travessão da baliza axadrezada e chegou a uma vantagem que manteve até Vlachodimos ter uma hesitação que acabou em penálti e no 2-2. Curiosamente, a derrota encarnada surgiu quando ambas as equipas estavam reduzidas a dez unidades, pelo simples facto da anarquia ter tomado conta do Benfica, tão preocupado em ir à procura dos três pontos que se esquecer de manter uma organização defensiva mínima.

Ora, terá sido por ter ficado associado ao segundo golo do Boavista que Odysseas Vlachodimos, depois de ser titular durante cinco épocas, foi substituído no jogo com o Estrela da Amadora? Claro que não. Ainda está por nascer o guarda-redes que nunca errou e isso é algo com que quem anda no futebol sabe conviver. Vlachodimos perdeu o lugar porque Schmidt quer mais do guarda-redes do Benfica, quer alguém que seja forte no jogo aéreo e ao mesmo tempo jogue tão bem com os pés que possa ser o primeiro ponto de apoio do ataque encarnado. Voltando ao exemplo anterior, a insatisfação de Roger Schmidt com Vlachodimos será estrutural, enquanto o golo no Bessa foi meramente conjuntural.

A pergunta que fica no ar, e que provavelmente nunca terá resposta, é esta: será que se Anatoly Trubin, investimento importante do Benfica, não estivesse no plantel, Vlachodimos perdia o lugar para Samuel Soares? Ou estaremos apenas numa fase de transição que culminará com a titularidade, em breve, do internacional ucraniano?

Para já, gostava de registar o cerco que está a ser montado a Roger Schmidt, que entre alguns defeitos e muitas virtudes, é o mesmo que era em 2022/23. E questiono-me, até, se não andará no ar algum chauvinismo e muito despeito, que foi sendo silenciado na última época, porque os resultados do Benfica eram os que sabemos?

Ao Benfica fará bem que feche o mercado para que possa perceber com quem conta. E uma coisa é certa: não há equipas fortes com balneários fracos, onde, dentro da competição interna própria, não remem todos na mesma direção. Competirá à estrutura – a começar pelo presidente, que conhece da poda como ninguém - saber ler os sinais, e ao treinador não permitir que seja quem for o coloque em xeque.

Opinião

Porque está Roger Schmidt no ponto de mira?

Esta terça-feira de manhã, Paulo Turra orientou o treino da equipa vitoriana, na academia, dando assim início à preparação do embate com o Vizela, domingo, no D. Afonso Henriques. O novo técnico fez questão de abrir os trabalhos reunindo jogadores, dirigentes, staff de apoio e o próprio presidente, António Miguel Cardoso, para a todos deixar uma mensagem de união, no centro do terreno.

Turra aproveitou o momento para lembrar, nas suas palavras, «que somos uma equipa», e não esqueceu sequer os funcionários «que ficaram no estádio», pois, garante, «uma equipa só se revela organizada com e sem bola, com todos a perseguir o mesmo ideal». Lançando o apelo a um alinhamento coletivo, «com todos a remar para o mesmo lado», o substituto de Moreno assegurou ser seu objetivo prioritário «potenciar a vossa qualidade».

Numa manhã escaldante, com a temperatura a subir e a vontade de trabalhar a bater à porta, o antigo central do Vitória aproveitou ainda a ocasião para reclamar «intensidade» na sua estreia com o apito e o bloco entre mãos.

«Este é o primeiro treino e vamos trabalhar com intensidade, com suporte e atacando a profundidade. Força nas pernas, força nos membros superiores, força no coração», exigiu então aos profissionais, como se essa passasse a ser a ordem de serviço para todos os dias.

Mas não se ficaria por aqui na mensagem aos atletas, um grupo no qual estão envolvidos muitos jovens.«Além do que já disse, e não menos importante, temos de ser fortes em termos mentais, pensando desta forma: ‘Nós podemos! Nós podemos! Nós podemos!’».

A rematar, uma certeza: «Vocês são muito bons e, jogo a jogo, nós vamos acelerar o processo».

O primeiro discurso de Paulo Turra (vídeo)

Félix Correia foi oficializado como reforço do Gil Vicente para a época 2023/24. O extremo, de 22 anos, chega por empréstimo dos italianos da Juventus, com opção de compra, regressando à Liga depois de ter representado o Marítimo, na temporada passada, onde fez 15 jogos e apontou dois golos.

O jovem jogador português diz estar «motivado» e revelou o segredo para se manter ao mais alto nível. «Exijo muito de mim para estar sempre no topo. Vou sempre dar o máximo e nunca me vão ver desistir, sempre fui assim», afirmou o extremo, em declarações à Gil Vicente TV, acrescentando: «Vou estar sempre a lutar para conquistar a vitória».

Félix Correia, que apesar de não ter conseguido manter os insulares no principal escalão do futebol nacional foi sempre dos melhores, escolheu o clube barcelense, que ganhou a corrida para a contratação do extremo ao Famalicão, Saint-Éttiene e Midtylland, por apostar na juventude. «Cativou-me a progressão do Gil Vicente nos últimos anos. Tem apostado nos jovens e até chegou às competições europeias. Por outro lado, como estive seis meses a jogar em Portugal, queria continuar a jogar cá», revelou.

Apesar de ter apenas 22 anos, Félix tem já um currículo que impõe respeito. «Foi bom ter passado em muitos países, ter jogado com bons jogadores e, apesar de jovem, já tenho alguma experiência», salientou, completando: «Foi uma boa aprendizagem!».

Félix Correia fez grande parte da formação no Sporting, sendo depois contratado pelo Manchester City, em 2019. O jogador português foi cedido, depois, ao AZ Alkmaar, acabando por rumar à Juventus sem nunca se ter estreado pelo clube inglês. No entanto, voltou a ser emprestado ao Parma, primeiro, e depois ao Marítimo.

Oficial: Félix Correia chega por empréstimo da Juventus

O Zenit São Petersburgo está determinado em levar David Neres para a Rússia mas o extremo brasileiro, que no jogo com o Estrela da Amadora cumpriu a 50.ª partida com a camisola do Benfica, mostra-se determinado a continuar na Luz nesta época.

«Mantenho-me focado, independentemente de quanto tempo jogar. Tenho a cabeça no lugar e quero sempre desempenhar um bom papel. Jogue os minutos que jogar, vou sempre entrar determinado em ajudar o Benfica e fazer os adeptos felizes», disse o antigo jogador do Shakhtar Donetsk, orgulhoso pela meia centena de jogos de águia ao peito.

«É uma marca que representa muita coisa, é uma honra tremenda completar 50 jogos em tão pouco tempo com uma camisola tão pesada como a do Benfica. É um motivo de grande orgulho para mim», aferiu Neres, que foi suplente utilizado nos jogos com Boavista (2-3) e Estrela da Amadora (2-0), tendo feito as duas assistências para os golos frente à equipa de Sérgio Vieira, no passado sábado, na Luz: a primeira para Tengstedt e a segunda para Rafa.

«Independentemente dos minutos que jogar...»

Marquinhos, jogador mais antigo do PSG depois de Marco Verratti (o italiano não conta para Luis Enrique), foi eleito capitão antes da partida com o Toulouse (1-1), mas depois de alguma contestação interna o sufrágio foi repetido esta terça-feira e para não deixar dúvidas o voto foi secreto. Nesta segunda votação ganhou... outra vez Marquinhos.

Danilo Pereira foi capitão no primeiro encontro da Ligue 1, frente ao Lorient (0-0), mas porque Marquinhos iniciou a partida no banco. Recuperou o estatuto no segundo encontro, já depois da primeira eleição, a que motivou contestação interna. Marquinhos foi capitão nas últimas épocas, com Thomas Tuchel, com Mauricio Pochettino e Christophe Galtier. Mesmo assim, Luis Enrique deixou claro que a escolha do capitão não deve ser sua, mas dos jogadores.

«Para mim, é muito simples: eu não escolho os capitães. São os jogadores que escolhem. Eles votam e decidem quem os representa. A minha experiência diz-me que não me cabe a mim escolher. Isso seria o capitão do treinador. Não, eu quero um capitão dos jogadores», afirmou o treinador.

Marquinhos (re)eleito capitão após votação secreta

Depois de duas vitórias sofridas no campeonato diante do Moreirense (fora) e do Farense (casa), o FC Porto começa hoje, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, a deslocação a Vila do Conde, agendada para a noite da próxima segunda-feira. Um terreno do qual os dragões e em particular Sérgio Conceição não guardam boas recordações, pois foi o palco da primeira derrota dos azuis e brancos na época passada, isto depois de ter entrado bem no campeonato - com três triunfos consecutivos sobre o Marítimo, Vizela e Sporting - e também da vitória na Supertaça Cândido de Oliveira, diante do Tondela.

Foi um FC Porto irreconhecível aquele que defrontou a equipa orientada por Luís Freire, que tinha subido, entretanto, à Liga, e despachou o favorito dragão por 3-1. Na primeira parte, os vila-condenses chegaram mesmo ao intervalo a vencer por três bolas sem resposta, com um bis de Aziz e outro golo de Pedro Amaral.

Os dragões ainda esboçaram uma reação na segunda parte, mas o máximo que conseguiram foi marcar já em período de compensação pelo inevitável Toni Martínez, que num golpe de cabeça fez o 3-1, insuficiente, contudo, para os portistas saírem de Vila do Conde com qualquer ponto na bagagem.

SÉRGIO CONCEIÇÃO CORROSIVO! Quem ficou incrédulo com o resultado, mas sobretudo a exibição, foi Sérgio Conceição, que não teve problemas em assumir que, sob o seu comando, o FC Porto realizou a pior primeira parte desde sempre.

No final do encontro, o técnico portista assumiu as culpas da derrota e foi duro com todos. «Não gosto de dizer que isto é futebol, porque quem representa este clube tem de representá-lo de forma mais digna. Eu não fui digno de estar no banco do FC Porto a comandar a equipa hoje. Como também alguns jogadores não foram dignos de vestir esta camisola. Em Braga aconteceram coisas extra futebol que não vale a pena aqui mencionar. Há que baixar a cabeça, mas não é um jogo para esquecer», disse, na altura.

Dragão está de sobreaviso com pesadelo da época passada

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Sérgio Conceição fez a antevisão ao encontro com os minhotos.

«Historicamente com o Gil Vicente em casa tem sido difícil»

Sérgio Conceição destaca no entanto os resultados conseguidos neste arranque de temporada.

«Fazer exibições piores às que temos feito acho difícil»

A comitiva do Sporting, liderada pelo presidente Frederico Varandas, já se prepara para deixar Graz, Áustria, e regressar a Portugal, depois da vitória no arranque da fase de grupos da Liga Europa.

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