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Redação

Depois da derrota do Botafogo este sábado no dérbi do Rio de Janeiro com o Flamengo (1-2, 22.ª jornada), a primeira derrota em casa no campeonato (terceira ao todo), o treinador Bruno Lage colocou o lugar à disposição, mas vai continuar, segundo o Globoesporte. Foi, também, a segunda derrota seguida para o treinador português, que a meio da semana perdeu com o Defensa y Justicia e foi eliminado da Taça Sul-Americana.

O jogo começou mal para a equipa a jogar em casa perante 38 mil adeptos, com autogolo de Marlon Freitas logo aos 2 minutos; aos 19 Vítor Sá empatou, mas Bruno Henrique viria a fazer o 2-1 para o Flamengo aos 73  - num festejo muito contestado, pois fez um gesto de choro, que foi considerado provocação ao líder.

<blockquote class="twitter-tweet">A provocação de Bruno Henrique ao decidir o clássico contra o Botafogo! ?? <a href="https://twitter.com/hashtag/Brasileir%C3%A3o2023?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#Brasileirão2023</a> <a href="https://t.co/ELn4CFrVJd">pic.twitter.com/ELn4CFrVJd</a>— TNT Sports BR (@TNTSportsBR) <a href="https://twitter.com/TNTSportsBR/status/1698170960862433422?ref_src=twsrc%5Etfw">September 3, 2023</a></blockquote>

O Botafogo também contesta a validade do golo, referindo que o lance começa numa falta não assinalada.

<blockquote class="twitter-tweet">GOLAÇO E PROVOCAÇÃO! ?? O Bruno Henrique DECIDIU O CLÁSSICO e ainda provocou a torcida do Botafogo! <a href="https://twitter.com/hashtag/Brasileir%C3%A3o2023?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#Brasileirão2023</a> <a href="https://t.co/Hd4hnCdtya">pic.twitter.com/Hd4hnCdtya</a>— TNT Sports BR (@TNTSportsBR) <a href="https://twitter.com/TNTSportsBR/status/1698161791291871317?ref_src=twsrc%5Etfw">September 3, 2023</a></blockquote>

Apesar dos 11 pontos de vantagem – que podem descer para 8 se o Palmeiras bater o Corinthians – Bruno Lage entendeu colocar o lugar à disposição e falou durante quase dez minutos sobre a sua situação.

«Tenho contrato com o Botafogo até dezembro, é muito dinheiro de salários, tenho prémios que já estão praticamente garantidos por ir à Libertadores. Há o prémio de campeão, mas não tenho nenhum problema em abdicar disso, porque não sou guloso pelo dinheiro», disse, falando da pressão colocada nos jogadores:

«Isso de só olharem para o meu percurso no Botafogo, acho que é uma pressão muito grande sobre os jogadores. E isso eu não admito. Só há uma forma de os proteger e de libertá-los desta pressão. E por isso estou aqui perante vocês. Não falei com ninguém, pensei muito e neste momento coloco o meu lugar à disposição do diretor, à disposição do presidente», revelou.

<blockquote class="twitter-tweet">BRUNO LAGE COLOCOU O CARGO À DISPOSIÇÃO! ???? Depois da derrota para o Flamengo pelo <a href="https://twitter.com/hashtag/Brasileir%C3%A3o2023?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#Brasileirão2023</a>, o técnico português falou sobre a pressão desmedida sobre os seus jogadores e afirmou que sairá do clube caso a diretoria do Botafogo queira! Rapaaaaaaz.... <a href="https://t.co/718afNm2xJ">pic.twitter.com/718afNm2xJ</a>— TNT Sports BR (@TNTSportsBR) <a href="https://twitter.com/TNTSportsBR/status/1698179025632444724?ref_src=twsrc%5Etfw">September 3, 2023</a></blockquote>

«Não posso permitir que a pressão que está a ser exercida sobre mim seja exercida sobre os meus jogadores. Tem-se notado. É isso que eu tenho para dizer. O meu lugar está à disposição de quem manda, sem qualquer outra coisa para dizer. Boa noite, obrigado», finalizou, tendo respondido a apenas uma pergunta.

Antes, fez então queixas sobre a arbitragem: «Tenho visto tantas decisões pelo VAR. E hoje estranhamente os lances de golo do nosso adversário acho que mereciam pelo menos uma chamada de atenção para serem analisados. No segundo golo, uma falta clara, o Tchê Tchê é empurrado nas costas.»

O Globoesporte refere que depois de sair da conferência, Bruno Lage se reuniu com os dirigentes André Mazzuco e Alessandro Brito, com o dono da SAD, John Textor, a participar por telefone.

Futebol

Lage colocou lugar à disposição após derrota com o Flamengo

O empresário de Bruma, Cátio Baldé, manifestou-se a propósito das recentes escolhas do Selecionador Nacional Roberto Martínez, nomeadamente o facto de não ter convocado Bruma, que está em excelente forma no SC Braga.

O selecionador revelou sexta-feira os convocados para os jogos com a Eslováquia e o Luxemburgo.

«Fiz tudo para não reagir a quente à não convocatória do <a class="autolink-enabled" data-resource-id="3768" data-resource-type="player" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/jogador/3768">Bruma</a> à Seleção nacional. Deve-se respeitar a decisão soberana de um Selecionador. Mas temos o direito de discordar também da sua escolha. Sobre o Bruma, esta não convocatória ainda continua a intrigar toda a gente no meio desportivo. Também acho uma falta de consideração e respeito para com ele. Se não vejamos: o selecionador veio publicamente justificar a não convocatória do Paulinho do <a class="autolink-enabled" data-resource-id="448" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="http://abola.pt/futebol/448">Sporting</a>, quase a pedir perdão e compreensão aos adeptos. Nem uma palavra sobre o Bruma. E vem publicamente falar de 2 jogadores [João Marques e Rodrigo Gomes, do Estoril] como grandes jogadores (não tiro nenhum mérito a estes 2 futuros jogadores da seleção), e nem uma palavra sobre o Bruma? Porquê? Não o conhece? Ou ignora? É indesculpável esta atitude», diz, estendendo a sua defesa também ao avançado do Sporting, não convocado por Martínez.

«Neste momento, no campeonato português, Bruma e Paulinho são simplesmente os dois melhores jogadores neste início de campeonato. Como bem diz o Rúben Amorim, a Seleção não é lugar para recuperar e ajudar psicologicamente os jogadores ou casa da Misericórdia», refere.

Extremo do SC Braga não foi opção para Roberto Martínez tal como o avançado do Sporting

«Falta de respeito»: empresário indignado com omissão de Bruma na Seleção (e também Paulinho)

Em vantagem confortável sobre o V. Guimarães desde a primeira parte (3-0), Roger Schmidt aproveitou o último jogo antes da primeira paragem competitiva devido aos compromissos das seleções, para dar minutos a vários elementos que se sentam no banco de suplentes.

E, por força deste facto, a braçadeira de capitão andou ontem num curioso bailado de braço em braço. Entrou com Otamendi, mas o argentino campeão do mundo cedeu o lugar (83’) a Morato e a braçadeira passou então para o braço de António Silva, central que pese embora a juventude (19 anos) é já um dos elementos da estrutura de capitães.

Mas também o internacional português seria pouco depois rendido para dar a estreia a Tomás Araújo... e a braçadeira viajou para Fredrik Aursnes, norueguês que até fez um dos golos da goleada aos vimaranenses.

Da noite de ontem, destaque ainda para a estreia absoluta de João Victor na Liga... mais de um ano depois de ter assinado pelo Benfica. Na temporada passada não fez nem um minuto (jogou apenas na Taça de Portugal e Taça da Liga), ontem rendeu Bah na direita, aos 65’.

Braçadeira de capitão a rodar por três

O empresário de Bruma, Cátio Baldé, manifestou-se a propósito das recentes escolhas do Selecionador Nacional Roberto Martínez, nomeadamente o facto de não ter convocado Bruma, que está em excelente forma no SC Braga.

O selecionador revelou sexta-feira os convocados para os jogos com a Eslováquia e o Luxemburgo (ver notícia associada).

«Fiz tudo para não reagir a quente à não convocatória do Bruma à Seleção nacional. Deve-se respeitar a decisão soberana de um Selecionador. Mas temos o direito de discordar também da sua escolha. Sobre o Bruma, esta não convocatória ainda continua a intrigar toda a gente no meio desportivo. Também acho uma falta de consideração e respeito para com ele. Se não vejamos: o selecionador veio publicamente justificar a não convocatória do Paulinho do Sporting, quase a pedir perdão e compreensão aos adeptos. Nem uma palavra sobre o Bruma. E vem publicamente falar de 2 jogadores [João Marques e Rodrigo Gomes, do Estoril] como grandes jogadores (não tiro nenhum mérito a estes 2 futuros jogadores da seleção), e nem uma palavra sobre o Bruma? Porquê? Não o conhece? Ou ignora? É indesculpável esta atitude», diz, estendendo a sua defesa também ao avançado do Sporting, não convocado por Martínez.

«Neste momento, no campeonato português, Bruma e Paulinho são simplesmente os dois melhores jogadores neste início de campeonato. Como bem diz o Rúben Amorim, a Seleção não é lugar para recuperar e ajudar psicologicamente os jogadores ou casa da Misericórdia», refere. (ver notícia associada)

Seleção: a revolta do empresário de Bruma

Oúltimo dia do mercado de transferências acaba por ser um alívio para a maior parte dos treinadores que finalmente têm a certeza dos jogadores com os quais podem contar. A questão que podemos analisar é quem é que, no papel, se preparou melhor? Quem é que tem mais argumentos para a difícil época que acabou de iniciar? Quais as vantagens e desafios para cada um dos treinadores das principais equipas?

BENFICA - EXPETATIVA E QUALIDADE

NO início da pré-época, o Benfica teve uma presença forte no mercado que culminou nas entradas de Kokçu (melhor jogador do campeonato neerlandês), Di María e Jurásek que ainda tiveram oportunidade de participar no estágio de pré-época. Com estes jogadores, o clube tinha duas alternativas por posição e acrescentava qualidade e opções a Roger Schmidt. As expetativas dos adeptos aumentaram e o clima era de grande otimismo. Em termos concretos, a saída de Grimaldo foi compensada por um investimento de 14M€ num lateral jovem, mas que é uma grande aposta de toda a estrutura do Benfica. Kokçu reforçou as opções do meio campo, após a saída de Enzo, e Di María trouxe magia, experiência e a capacidade de fazer os adeptos sonharem mais alto. Esta abordagem inicial ao mercado passou a imagem de um planeamento bem delineado e capaz. O cenário começou a mudar quando o Benfica aceitou a proposta do PSG por Gonçalo Ramos. De uma forma pragmática, não se percebe como é que o Benfica, com liquidez (após o encaixe com Enzo e o sucesso do empréstimo obrigacionista), não antecipou esta venda e contratou um jogador que fosse ao encontro das caraterísticas pretendidas e com tempo de adaptação. Assim, a necessidade determinou que o Benfica contratasse rapidamente um avançado (Arthur Cabral) que não encaixa na perfeição na dinâmica ofensiva do Benfica, que vai ter de passar por um período de adaptação e que custou um valor bem mais elevado do que se o tivesse feito antecipadamente. De uma forma simples, o Benfica não agiu, reagiu!

BENFICA - CONFUSÃO E MÁ GESTÃO

QUANDO existem mais soluções e qualidade num plantel, a gestão do grupo fica mais complexa, pelo simples motivo que mais jogadores entendem que devem ser titulares. No último ano, Roger Schmidt utilizou praticamente o mesmo onze, sem grandes complicações. Os restantes jogadores foram percebendo o seu espaço, numa fase em que os resultados ajudaram a validar as opções do técnico encarnado. Ao contrário da última época, a primeira derrota surgiu cedo, no primeiro jogo do campeonato. Schmidt “aproveitou” essa derrota para encontrar um responsável pela mesma - Vlachodimos, assumindo uma forma de liderar que não lhe conhecíamos. De agregador passou a acusador. Pior, depois de ter finalmente duas boas soluções para o posto de GR, voltou à estaca zero e a ter apenas uma solução (Trubin). O técnico do Benfica refere que foi sincero quando falou do GR grego. A questão é que não o tínhamos visto ser tão sincero publicamente noutras oportunidades, como por exemplo em Chaves quando Otamendi teve um erro claro que originou a derrota do Benfica. A gestão das laterais foi outro problema levantado pelo treinador alemão. No lado esquerdo, Ristic era a opção óbvia para render o lesionado Jurásek (que ainda não convenceu), e que foi riscado em detrimento de Aursnes. Então se o treinador não contava com Ristic para aquela posição, porque jogou a titular frente ao Porto para a supertaça com Jurásek no banco de suplentes? Porque motivo fez Ristic toda a pré-época? Esta má gestão interna e as dúvidas em torno de Jurásek, “obrigaram” a administração a contratar Bernat (com um salário muito elevado) no último dia de mercado. Será que, para além da má gestão interna, o Benfica está a assumir que falhou na contratação de Jurásek? Feitas as contas, os dois defesas esquerdos que o Benfica vai ter este ano representam um custo total de 20M€ num ano, sendo que se o Benfica tivesse renovado com Grimaldo teria um custo de 30M€ em 3 anos!! E no lado direito? João Victor, aparentemente, não agrada. O Benfica vai ficar apenas com Bah? Numa equipa em que os laterais têm muita influência na dinâmica ofensiva, faz sentido o Benfica não ter ido ao mercado encontrar soluções? Num campeonato como o português não basta ter o melhor plantel, é preciso muita união e compromisso, de forma a que nos momentos menos positivos todos se agarrem e consigam ultrapassar os obstáculos. A liderança de Schmidt, nesta fase inicial da época, tem criado mais cisões do que união.

QUEM perde Uribe e Otávio não pode ficar mais forte. Contudo, analisando o mercado do Porto, podemos concluir que foi positivo. Duas boas contratações para médios: Alan Varela e Nico González), que são jogadores de caraterísticas diferentes, com capacidade para ter mais segurança na posse de bola e de a fazer chegar com qualidade e (mais) imaginação ao último reduto adversário; um lateral direito que não é brilhante mas que tem caraterísticas diferentes de João Mário, mais forte defensivamente e com menos propensão ofensiva. A grande vantagem da chegada do lateral mexicano é que Pêpe pode jogar com mais regularidade na sua posição de origem, permitindo que a equipa azul e branca seja mais imprevisível e forte. Fran Navarro reforça o lote de avançados e é mais um com potencial para Sérgio Conceição desenvolver. Iván Jaime é um jovem jogador com personalidade, irreverência e golo. Francisco Conceição ajudará a agitar os jogos e a imprimir velocidade quando o seu treinador (e pai) assim o desejar. Por fim, Gonçalo Borges não foi uma contratação, mas tem-se mostrado um reforço: intenso, dinâmico, agressivo e imprevisível. No final, mesmo com dificuldades financeiras, o Porto tem um plantel equilibrado com duas soluções por posição e mantém o espírito, a competitividade e a união que o tornam um favorito em todas as competições internas.

AO contrário do último ano, o Sporting mostrou-se cirúrgico no mercado. Definiu os alvos e com paciência conseguiu atraí-los. Gyokeres, o avançado que encaixa na perfeição na dinâmica ofensiva de Ruben Amorim e nas caraterísticas dos jogadores que estão no plantel. Forte, intenso, rápido, agressivo e móvel, permite ao Sporting ser uma equipa diferente do passado, mais intensa e com maior imprevisibilidade e versatilidade. Hjulmand, um médio que vem preencher uma posição fundamental no terreno de jogo. Não é um mágico, mas é cerebral. Sabe onde se posicionar, é agressivo na bola, controla o espaço e tem a capacidade de sair a jogar com simplicidade. Um dos problemas do Sporting no último ano foi na zona intermediaria do terreno, pela escassez de soluções. O jogador dinamarquês traz qualidade e agressividade. Fresneda é um jovem jogador com potencial, que terá oportunidade para ir ganhando o seu espaço. No curto prazo não deverá ter a preponderância dos dois reforços anteriormente descritos, mas terá tempo para ir crescendo e afirmar-se. O regresso de Daniel Bragança é fundamental num setor em que Ruben Amorim terá à disposição Hjulmand, Morita, Bragança e Pedro Gonçalves (que pode fazer posições no ataque e no meio campo). Por fim, é importante reforçar a liderança positiva de Ruben Amorim, que mesmo depois de um ano negativo e desgastante, consegue continuar a ter um grupo unido, focado, ambicioso e crente que o caminho apontado pelo seu líder é o correto.

BRAGA - EXPERIÊNCIA E QUALIDADE

O Braga continua o seu caminho. A entrada na fase de grupos da Liga dos campeões é um feito que vem dar motivação, robustez e capacidade financeira. Reforçou-se bem no mercado com um misto de jogadores com curriculum e outros que estavam a despontar no campeonato português.  Volta a ter um plantel muito equilibrado e com mais maturidade. A preocupação de trazer experiência e jogadores habituados a lidar com a pressão nos momentos decisivos (Fonte e Moutinho) é uma ajuda importante no processo de crescimento do clube.

A VALORIZAR Braga

Cumpriu com qualidade o objetivo de entrar na fase de grupos. Justo vencedor das duas eliminatórias, demonstrou maturidade, segurança e solidez. Os milhões e a visibilidade da Champions League irão ajudar a consolidar o processo de crescimento do clube.

A DESVALORIZAR Roberto Martínez

A seleção tem de ser o espaço onde jogam e são chamados aqueles que estão em melhor forma. Com esta convocatória, começamos a perceber porque motivo Rafa e João Mário abdicaram da seleção no momento em que estavam em melhor forma…

Opinião

Quando a janela de mercado fecha, os treinadores suspiram de alívio

As conclusões do fecho de mercado

AA semana que se aproxima será especialmente marcante para a Liga Portugal e Futebol Profissional, com a realização da primeira edição da Gala Liga Portugal Awards, no dia 7 deste mês, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, e a segunda edição do Thinking Football Summit, de novo no Super Bock Arena, também no Porto, de 7 a 9 de setembro.

Uma semana de celebração do Futebol, do melhor da nossa indústria, de distinguir quem se destacou na temporada passada, de Clubes, Jogadores e Treinadores, muitos deles embaixadores do nosso Talento, e que, ano após ano, carregam a bandeira de Portugal pelo Mundo fora.

A Gala Liga Portugal Awards promete marcar o início de uma nova era, num evento diferenciador, prestigiante e com algum ‘glamour’, numa noite de comemoração do Futebol Português, com várias surpresas previstas, que prometem surpreender quem estiver no Centro de Congressos da Alfândega e aqueles que irão acompanhar à distância.

A Gala será o ponto alto de um dia que iniciará com a segunda edição do Thinking Football Summit, de novo no Porto, a cidade-berço da Liga Portugal. Em 2022, cumprindo um objetivo que nasceu da visão do Presidente Pedro Proença e que a pandemia atrasou, a Liga Portugal materializou um sonho antigo e organizou um evento que marcou um antes e um depois do Thinking Football Summit.

Se temos dos melhores Jogadores e Treinadores do Futebol mundial e uma liga de Talento que coloca profissionais de excelência nos principais campeonatos, por que não podemos, também, aspirar a organizar um evento diferenciador, com capacidade para se assumir no calendário internacional, que possa promover a nossa indústria, Clubes, empresas e que contribuísse para a comunhão de todos os agentes?

A primeira edição foi um sucesso e a segunda contará, de novo, com um painel de luxo de oradores, que contribuirão para a internacionalização do evento, a começar na quase totalidade dos Presidentes das Sociedades Desportivas e figuras relevantes do Futebol, como o Pre   sidente da La Liga, Javier Tebas, o ex-jogador Roberto Carlos, bem como doutras modalidades e sectores de atividade.

Temas como a Centralização dos Direitos Audiovisuais e o processo que marcará o futuro do Futebol Português, a Justiça Desportiva (e obrigatória celeridade), Ética, Transparência e Integridade, Novas tecnologias na Arbitragem, Transformação digital e a urgente diminuição dos custos de contexto, como a fiscalidade, IVA da bilhética ou Seguros de Trabalho, sob pena de dificultar a nossa competitividade na UEFA serão alguns dos temas em discussão no Thinking Football Summit.

Não podemos, também, deixar de enaltecer a realização do primeiro Congresso das Fundações durante o Thinking Football Summit e o reforço da Responsabilidade Social como prioridade do Futebol Profissional. Ainda esta semana, a primeira reunião do Conselho de Administração da Fundação do Futebol - Liga Portugal, constituída por antigas referências do Futebol, reforçou o compromisso da Liga Portugal em matérias sociais.

No âmbito das distinções, será particularmente especial o prémio entregue no Congresso das Fundações a D. Américo Aguiar, futuro cardeal, figura proeminente da nossa sociedade, adepto confesso de Futebol e uma personalidade que reconhece o poder do Futebol enquanto mobilizador de causas. Enquanto humilde amigo de D. Américo Aguiar, e conhecedor da sua obra, será um privilégio testemunhar o reconhecimento a uma personalidade que tanto fez e continua a fazer por Portugal.

A Gala Liga Portugal Awards promete marcar o início de uma nova era no futebol, num evento diferenciador, prestigiante e com algum ‘glamour’

Celebrar o Futebol

As estrelas alinharam-se e muitos foram iluminados

Rafa esteve em todos os golos, Di María marcou e assistiu, Kokçu fez golo de estreia de sonho; Aursnes encheu de classe o flanco esquerdo; João Mário e João Neves tratam bem a bola

A FIGURA - Rafa Silva (nota 8) A velocidade e o virtuosismo combinados em doses perfeitas. Esteve nos quatro golos da equipa sem assumir a finalização em qualquer dos lances, mas funcionando como o acelerador, o facilitador, o mentor de cada uma das jogadas. No 1-0, receção e passe rápido a lançar Di María na direita, no 2-0 desmarcação, receção e passe de bandeja para o argentino finalizar de baliza aberta, no 3-0 mudança de flanco ambiciosa a descobrir Di María sem marcação, no 4-0 passe a isolar João Mário, que atirou contra Varela, mas viu depois Aursnes fazer a recarga vencedora. Rafa ainda isolou João Mário duas vezes e brindou o público com receção orientada digna apenas dos grandes.

5 Samuel Soares - Começou em sobressalto, face ao atrevimento de Jota Silva, que até deixou a marca de bola no seu poste esquerdo, mas passou a maior parte do tempo a ver o jogo de binóculos, bem ao longe. 6 Bah - Sentiu a ameaça vimaranense dos primeiros minutos e manteve-se em sentido, aos 31’ veria um amarelo que o deixou, com razão, cheio de nervos, mas não se intimidou e foi-se integrando gradualmente na ação ofensiva da equipa, até ao momento em que foi descansar para dar lugar a João Victor. 6 António Silva - Trabalho a começar e a acabar, com a entrada de Nélson da Luz. Saiu-se bem, mantendo as coisas calmas no seu lado. Ainda arriscou um passe longo para Aursnes, mas errou por muito.

7 Otamendi - Passe de 50 metros a isolar Di María ao minuto 6 foi uma das primeiras pérolas encarnadas da partida. Também foi útil à equipa quando sofreu na pele a dureza da entrada de João Mendes, pois dali saiu uma expulsão e uma vantagem decisiva. Viu um amarelo por derrube a Nélson da Luz, limpando erro de Kokçu. 8 Aursnes - Estará a chegar novamente àquele pico de forma da temporada passada, quando jogava em qualquer ponto do terreno e jogava bem. Com o desconto de praticamente nada ter tido para fazer em termos defensivos, a verdade é que o norueguês encheu o flanco esquerdo, qual Grimaldo a quebrar linhas. Bola colada ao pé, tabelas constantes, não surpreendendo saldo final de um golo - recarga feliz a bola de João Mário defendida por Varela - e uma grande jogada que Musa desaproveitou: atirou à trave com tudo a favor para fazer golo. 7 João Neves - Joga e faz jogar, cabeça levantada, muita calma na condução e na construção, sem receio de ter bola, da pressão dos adversários, um cerebrozinho a pensar cada lance da equipa, sem precipitações de um miúdo de 18 anos. Tentou a sorte de muito longe e não falhou por muito.     8 Kokçu - Que golo! Disparo de pé direito, de primeira, a deixar o nome no mais belo momento da noite no Estádio da Luz. Golo de estreia de sonho, afastando a pressão de ser a mais cara contratação do Benfica. O jogo não foi perfeito, um ou outro desarme consentido no meio-campo defensivo, mas ainda somou ao golo alguns bons passes atacantes, Di María que o diga. 8 Di María - Isolado por Otamendi ao minuto 6, dominou com classe, mas falhou clamorosamente na finalização, entregando a bola a Varela. Para um início de jogo complicado ainda contribuiu um passe falhado em zona perigosa que acabaria com bola no poste esquerdo de Samuel Soares. Não obstante, foi do pé esquerdo do argentino que saiu a bola que Jorge Fernandes transformaria em autogolo, foi do pé esquerdo do argentino que saiu também o 2-0 e ainda o passe simples, mas tão relevante, que permitiu a Kokçu dar mais brilho à noite. 7 João Mário - Qualidade de jogo, bola bem conduzida, drible útil e pertinente, visão de jogo.  Aos 16’ isolou Musa, no 2-0 isolou Rafa. Também ele apareceu sozinho em frente a Varela, mas o guarda-redes venceu o duelo duas vezes. Sem necessidade de maior desgaste, saiu aos 65 minutos. 5 Musa - Atirou ao lado, atirou à trave, atirou para defesa de Varela. Esteve sempre em jogo, mas falhou demasiado perante a quantidade, e variedade, de oportunidades. 5 David Neres - Entrou aos 65 e rapidamente entrou no ritmo do jogo, mas não com a inspiração que desejaria. Nunca conseguiu visar a baliza. 5 João Victor - Entrou aos 65 e manteve o flanco a funcionar. Uma fuga prometedora foi travada por agarrão de Afonso Freitas.   - Morato - Entrou aos 83’ e não teve praticamente de transpirar para ocupar a posição central. - Arthur Cabral - Entrou aos 83’ e não entrou praticamente em contacto com a bola. Jogo parecia bom para o avançado, mas não foi assim. - Tomás Araújo - Pouco tempo em campo, nota para um sprint ganho em missão defensiva.

Benfica-V. Guimarães: a análise aos jogadores das águias

O treinador do Benfica foi questionado sobre qual a melhor dupla para o meio-campo, acabando por elogiar Kokçu e por deixar uma certeza sobre a época, no final da resposta.

«Todos podem jogar juntos no meio-campo. Chiquinho, Tino, Orkun [Kokçu], João Neves, todos são boas opções e já jogaram uns com os outros. Orkun é um jogador novo mas está a ganhar confiança e está a mostrar a sua qualidade. Não só é bom com a bola, como mostrou hoje, com bons momentos no ataque e um fantástico golo, mas é também muito fiável em termos táticos, em termos posicionais e na pressão. No meio-campo precisamos de jogadores completos e ele hoje mostrou que está em boa forma, mas hoje todos estiveram muito conectados, foi um trabalho de equipa, gostei como jogámos porque depois da paragem das seleções temos de jogar de forma intensa e a um nível top a cada três/quatro dias e hoje foi um bom final do primeiro período. Na minha opinião a temporada começa a sério depois desta paragem», vincou, em conferência de imprensa.

Schmidt fala de Kokçu e avisa: «A temporada começa a sério depois da paragem»

Duarte Gomes

Experiência de Nuno Almeida permitiu-lhe ter um bom desempenho no Estádio da Luz.

Nota do árbitro: 7 Nuno Almeida arbitrou o Benfica-Vitória de Guimarães. André Narciso foi o VAR. Segue análise técnica aos lances mais relevantes do encontro:&nbsp;

4’- André Silva foi desarmado pelo pé de Otamendi, que tocou na bola sem cometer infração. Apesar da queda do avançado, o lance (na área encarnada) foi legal. A transmissão não passou qualquer repetição da jogada.&nbsp;

8’- Jota Silva atirou ao poste da baliza de Samuel Soares, mas apenas depois de partir de posição irregular. Nuno Almeida esteve bem ao não interromper a partida, porque o Benfica saiu a jogar.&nbsp;

11’- No momento do passe de Rafa para Di María, o argentino estava atrás da cortina defensiva adversária, logo em posição regular. Depois foi a infelicidade de Jorge Fernandes, que desviou inadvertidamente a bola para a sua baliza. Golo legal.&nbsp;

17’-Tiago Silva viu cartão amarelo após entrada negligente sobre Rafa. Boa decisão.&nbsp;

19’- Cartão vermelho bem mostrado a João Mendes. O jogador do Vitória não teve malícia nem usou de força excessiva, mas a negligência da sua abordagem (não teve em conta o possível perigo para Otamendi) teve como consequência um contacto físico que claramente colocou em risco a integridade física do argentino. Foi isso que validou a falta grosseira. Muito bem o árbitro.&nbsp;

21’- Amarelo mal exibido a Bah. Nuno Almeida foi iludido pelo aparato na queda de Jota Silva. O lateral não foi negligente no contacto com o adversário.&nbsp;

33’- Golo legal de Di María: Rafa, que fez assistência, partiu de posição legal e o argentino estava atrás da linha da bola.&nbsp;

40’- Entrada por trás, muito dura e bem negligente, de Jota Silva sobre Rafa. A infração foi bem sancionada com advertência.&nbsp;

45+1’- Remate de Musa terá desviado no braço direito de Villanueva, saindo depois pela sua linha de baliza. Mesmo que a bola tenha tocado na tal ‘zona proibida’ do seu corpo, o venezuelano estava de costas, em posição defensiva e nada fez para infringir.&nbsp;

46’- Golo de Aursnes, na recarga a remate de João Mário, defendido por Varela. O médio português estava em posição legal (36 cms) quando Rafa lhe passou a bola.&nbsp;

60’- Bem assinalada a rasteira de Otamendi sobre Nélson da Luz. O central nunca tocou na bola, apenas no adversário, derrubando-o. O lance foi corretamente sancionado com advertência por corte de ataque prometedor. A questão da clara oportunidade de golo (punida com cartão vermelho) nunca se colocou, porque o avançado driblou para trás (direção oposta à baliza encarnada), estava descaído à direita e tinha vários adversários ao seu lado, com possibilidade de ‘dobra’.&nbsp;

77’- Golo bem anulado ao Vitória, após oportuna intervenção do VAR: Nélson da Luz finalizou depois da bola ser jogada pelo seu braço esquerdo. Mesmo que essa ação fosse involuntária, o lance teria que ser invalidado, porque nenhum jogador pode marcar nessas circunstâncias. Nota para a abordagem arriscada de Samuel Soares aos pés do adversário, que pareceu irrelevante face à conclusão irregular daquele.&nbsp;

79’- Amarelo bem exibido a Handel após entrada negligente sobre Rafa.&nbsp;

89’- Corte de Bah foi para as mãos de Samuel Soares, que agarrou a bola. O árbitro leu bem: não houve atraso deliberado do dinamarquês.&nbsp;

90+4’- Afonso Freitas agarrou ostensivamente João Victor, impedindo a sua progressão de forma antidesportiva. Foi bem advertido.&nbsp;

90+7’- A sensação inicial foi que Afonso Freitas levara corpo e braço, deliberadamente, na direção da bola, para a intercetar de forma irregular. Aí a inexistência de volumetria seria irrelevante. Mas com as imagens posteriores percebeu-se que o defesa fez a rotação do corpo e levantou o braço direito para se proteger do possível impacto e/ou tentar cortar o lance de forma legal. No exato momento do contacto, o braço estava dobrado e colado ao corpo do vimaranense. Foi correta a anulação técnica do penálti, apesar de não ser um lance claro e óbvio para VAR. Nota: a bola ao solo foi o recomeço correto, porque para o árbitro, o momento do contacto ‘bola/braço’ foi o determinou a decisão de assinalar a alegada infração. A materialização da interrupção (apito) ocorreu já com a bola fora do terreno de jogo, mas o espírito que prevalece é o do momento em que Nuno Almeida quis efetivamente intervir.

Nuno Almeida / Benfica-Vitória de Guimarães

Bom trabalho de um árbitro competente, com muita qualidade e experiência

A análise de Duarte Gomes aos casos do Benfica-V. Guimarães

Após a vitória sobre o V. Guimarães (4-0), Roger Schmidt abordou na sala de imprensa as saídas de Ristic e Vlachodimos no último dia de mercado:

«É futebol… Não jogou muito e é natural que um jogador pense em sair para ter mais minutos. Entendo isso, foi uma decisão dele e acho que foi uma boa decisão para ele. Espero que jogue muito no Celta de Vigo, é um jogador muito bom e muito boa pessoa, gosto muito dele, mas na nossa situação, com Jurásek na frente dele e com o histórico da época passada, entendo que queria sair para ter mais minutos. É futebol, uns jogadores saem, outros entram, é normal. Desejo-lhe o melhor.»

Vlachodimos [sorriu quando lhe perguntaram se ficou feliz com a saída]

«O Ody teve um ótimo tempo no Benfica, cinco anos aqui, quase sempre número 1, ganhou troféus, esteve muto bem. Agradeço-lhe também porque fomos campeões com ele na época passada e ganhámos a Supertaça com ele também. É normal que pense no futuro dele. Nós tentamos sempre melhorar também, trazer ‘energia fresca’, como já disse. É futebol. Decidimos trazer Trubin para termos mais um guarda-redes top, com muito potencial, foi uma situação nova e o Ody decidiu sair. É a decisão dele e respeitamos. Temos boas opções, todos em início de carreira, embora Trubin seja um caso diferente porque já jogou a outro nível, na seleção e na Liga dos Campeões, mas quis também aproveitar esta situação para dar minutos a Samu, para poder mostrar que pode jogar por um clube como o Benfica, porque há sempre pressão e responsabilidade. Também é bom dar tempo a Trubin para trabalhar, sentir-se confortável e preparar-se para jogar. Estou muito satisfeito com as opções que temos para a baliza.»

Schmidt fala das saídas de Vlachodimos e Ristic

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Um adepto do Marselha confrontou Vitinha, que estava na esplanada de um restaurante, dias depois da goleada sofrida diante do Paris Saint-Germain (0-4).

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